Secretários de Guedes que pediram demissão aguardam substitutos para fazer transição
Os quatro secretários do Ministério da Economia que pediram demissão por divergências com relação à política econômica do governo Jair Bolsonaro vão ficar na pasta até que Paulo Guedes anuncie os substitutos. O Diário Oficial da União desta sexta-feira, 22, ainda não trouxe os nomes dos novos secretários e não há expectativa de anúncio. Mas...
Os quatro secretários do Ministério da Economia que pediram demissão por divergências com relação à política econômica do governo Jair Bolsonaro vão ficar na pasta até que Paulo Guedes anuncie os substitutos. O Diário Oficial da União desta sexta-feira, 22, ainda não trouxe os nomes dos novos secretários e não há expectativa de anúncio. Mas os assessores de Guedes que participaram da debandada prometem fazer a transição de cargo para evitar a descontinuidade dos trabalhos.
O secretário de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal; o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt; a secretária-especial-adjunta de Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas; e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, pediram demissão nesta quinta-feira, 21, e alegaram “razões pessoais” para a decisão.
Funchal e Jeferson, que estavam entre os principais assessores de Paulo Guedes, já haviam anunciado que deixariam o governo, caso Guedes e Bolsonaro insistissem em manobras para furar as regras fiscais do teto de gastos.
Na quinta-feira, 21, em viagem oficial ao Nordeste, o presidente da República confirmou seus planos de pagar benefícios de 400 reais no programa Auxílio Brasil. Bolsonaro, entretanto, não explicou de onde sairá o dinheiro. Pressionado pelo Centrão, o presidente também articula outros gastos eleitoreiros fora do teto. Entre os anúncios recentes está o pagamento de auxílio a caminhoneiros, para compensar a alta do preço do diesel.
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Comentários (5)
PAULO
2021-10-22 17:14:55Quando digo que o governo Bolsonaro virou uma curva de rio, só ficou parado lixo, estou certo. Aliás, esse governo se tornou uma seita, onde os integrantes só dizem amém para o grão-mestre sociopata. Funchal, por quem tenho o maior respeito, mostrou que não está disposto a se curvar como os outros além dos 45°. O girassol só se curva até 45° ao Astro-rei. Além disso está morto. Parabéns a todos que saíram desse governo incompetente. Mor🇧🇷 Presidente.
MARCIO
2021-10-22 14:15:28Foram poucos os que saíram ainda
Amaury Feitosa
2021-10-22 09:47:10típica reação de uma elite insensível que imagina o liberalismo pode tudo e não é assim . a saída em massa é covarde e cínica é para enfraquecer o governo pois sabem bem que o teto não será rompido mas haverá remanejamento de dinheiro e os mais ricos serão afetados . substitutos tem aos magotes.
Alberto de Araújo
2021-10-22 09:34:13O Brasil sempre o mesmo. Os parlamentares pressionam o governo de forma eleitoreira, e depois , antes do barco afundar, abandona-o. Entre eles não há amigos, apenas conspiradores que se unem contra o inimigo. A fragilidade da popularidade do presidente é mamão com açúcar para os políticos. Come miudinho nas mãos deles.
Scully
2021-10-22 09:21:58Sim. Quanto maior a miséria do povo, maior a dependência e a "mistificação do mito" como o "pai dos pobres". Isso é estratégia. Inadmissível o preço da gasolina, do saco de arroz, do óleo. Tenho 50 anos e nunca, em nenhum momento, nem na Era Sarney vi um governo incentivar tanto a miséria de seu povo como o Bolsonaro. É a barbárie instituída em forma de inflação, fome e indignidade humana...