Presidenciáveis avaliam que Bolsonaro enterrou chances de aprovação do voto impresso
Presidenciáveis avaliam que Jair Bolsonaro enterrou as chances de aprovação do voto impresso durante a transmissão ao vivo em que admitiu não ter provas de fraudes nas eleições e valeu-se de teorias conspiratórias em circulação na internet já desmentidas para indicar supostos indícios de irregularidades. Ciro Gomes, que, em maio, anunciou apoio à PEC do...
Presidenciáveis avaliam que Jair Bolsonaro enterrou as chances de aprovação do voto impresso durante a transmissão ao vivo em que admitiu não ter provas de fraudes nas eleições e valeu-se de teorias conspiratórias em circulação na internet já desmentidas para indicar supostos indícios de irregularidades.
Ciro Gomes, que, em maio, anunciou apoio à PEC do voto impresso, afirmou que Bolsonaro colocou a mentira no eixo do centro do poder e entendeu que a prática, "que contamina todas suas ações e escalões, teve ontem um ritual supremo".
"Além de não apresentar uma única prova da vulnerabilidade das urnas eletrônicas, o mentiroso mor da república soterrou qualquer possibilidade de uma modernização do sistema, que será sempre oportuna e bem-vinda, quando tocada com equilíbrio, boa técnica e honestidade", disparou Ciro, nas redes sociais.
O pedetista ainda usou o episódio para voltar a defender o impeachment de Bolsonaro. "Este governo, que ampliou o sentido da corrupção, fazendo-a transbordar das órbitas política e financeira para a da corrupção da linguagem e dos significados, continua sua marcha de impunidade sem que o Congresso e o Judiciário acionem as ferramentas democráticas", completou.
Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta classificou a live de quinta-feira do presidente como "irresponsável" e "mentirosa". "Pelo menos, conseguiu unir partidos contra a ideia de voto impresso", anotou.
A proposta de emenda à Constituição não abole as urnas eletrônicas. O projeto, no entanto, exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. O Tribunal Superior Eleitoral estima que a medida custaria 2,5 bilhões de reais aos cofres públicos ao longo de 10 anos. A votação está agendada para 5 de agosto.
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Comentários (7)
Marcia
2021-07-31 07:57:27PEC 100% cortina de fumaça!!!
MARCOS
2021-07-30 19:16:24De que e pra que adianta voto impresso se os eleitores elegem sempre os mesmos - avô, pai, filhos e apaniguados dos políticos desde o Império. Isso só será resolvido com uma guerra dos clãs, na qual morram todas esses bermes que empesteiam a República.
PAULO
2021-07-30 18:16:46Bolsonaro fez um estardalhaço e depois piou. Piu, piu, piu. Chama um especialista em IB (inteligência Bolsonaro) para contar piada. Depois aparece um programador de programa de auditório, que "ponhava" idiotices na tela, dizendo que não mostraria o seu suposto código, pois nós, os telespectadores, somos muito burros para entender. O que foi aquilo, eu realmente não sei. Mas perdi tempo de vida com toda aquela merda.
Paulo I
2021-07-30 11:14:28O argumento de que o voto impresso custa caro é risível. São 2,5 bilhões em 10(dez) anos. Só o indecente fundo eleitoral aprovado para 1(uma) eleição é de 5,7 bilhões.
Leandro Domingues
2021-07-30 10:49:21Eu sou contra voto impresso, temos tecnologia mais evoluída substituir nossas urnas, mas deve ser feita com parcimônia e transparência, sem a necessidade de impressão. Essa é outra tentativa de golpe do G_E_N_O_C_I_D_A.
Maria
2021-07-30 10:27:37Esse Ze ruela tentando aparecer...
Jose
2021-07-30 10:25:35Não tem que avaliar nada. Para salvar o Brasil é preciso colocar o Bozo imediatamente na cadeia por genocídio. Enquanto não fizeram isso, não haverá futuro para a nação. Ex-Bozistas, por favor limpem a sujeira que vocês fizeram. Resgatem as suas biografias!