Ciro Nogueira está tranquilo
O pouco conhecido empresário piauiense Kennedy Braga sempre teve negócios e influência no governo do Distrito Federal e na Esplanada dos Ministérios. Mas a ascensão política de dois conterrâneos dele, o governador Ibaneis Rocha e o senador Ciro Nogueira, o tornou ainda mais poderoso nos bastidores de Brasília. Em maio, Braga foi alvo de uma...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
O pouco conhecido empresário piauiense Kennedy Braga sempre teve negócios e influência no governo do Distrito Federal e na Esplanada dos Ministérios. Mas a ascensão política de dois conterrâneos dele, o governador Ibaneis Rocha e o senador Ciro Nogueira, o tornou ainda mais poderoso nos bastidores de Brasília. Em maio, Braga foi alvo de uma operação policial sob suspeita de participar de supostos desvios relacionados a um contrato de 79 milhões de reais para a montagem de um hospital de campanha na cidade. A investigação passou a tirar o sono das excelências com as quais ele mantém boas relações. Só que, há poucas semanas, a preocupação foi embora graças a uma curiosa decisão da 5ª Turma do STJ. Sob o argumento de que havia também recursos federais no projeto, a maioria dos ministros decidiu anular – sim, anular – todas as provas colhidas na operação. Os mandados de busca e apreensão haviam sido expedidos por um juiz local de Brasília, que deu aos investigadores acesso ilimitado a aplicativos de mensagens, contas de e-mails, arquivos de fotos, vídeos e áudios do telefone do empresário. Para os ministros do STJ, porém, o caso não podia seguir adiante porque as ordens deveriam ser expedidas por um juiz federal. O Ministério Público bem que tentou evitar a anulação das provas, sob o argumento de que há decisões da corte que autorizam a atuação de magistrados locais em situações semelhantes, mas não funcionou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Ruy
2020-12-08 11:14:39A justiça brasileira não se cansa de bater records de proteção á bandidos. Qualquer detalhe serve para anular montanhas de provas irrefutáveis. Até quando ???
FRANCISCO
2020-11-18 17:48:32Eis um homem estremamente poderoso e que realmente não teme absolutamente nada. muito fortes a anos. e ainda vem mais força para os próximos. Veja no que se transformará em 24 meses.
VARLICE
2020-11-18 17:23:05Vergonhoso!
Humberto
2020-11-17 14:59:27Que palhaçada dos infernos, que se transfira os autos, mas não se anule as provas! Basta então para esses figurões cometerem crimes e comprarem um juiz qualquer de seu rincão para mandar apreendê-las? Daí as provas são anuladas depois e o crime fica blindado?
Newton
2020-11-17 10:02:47Vergonha! País de gente Tupiniquim... Brasil, um país de tolos!!!
ROSEANE
2020-11-15 08:08:57Que vergonha!
Marco
2020-11-14 16:36:33Mais uma filigrana jurídica... De filigranas em filigranas,.o país vai afundando e os corruptos, se salvando....
Milania
2020-11-14 15:10:52Fico imaginando a ira e decepção dos investigadores virem todo o trabalho ir por água abaixo por decisões como essa.
Manoel
2020-11-14 11:43:56Ladroes , guilhotina já
MARCOS
2020-11-14 08:08:24Se gritar pega ladrão em Brasília não fica um político e ministro.