Foto: Adriano Machado/O AntagonistaLula nas negociações da transição: conversas ocorreram principalmente em jantares

A ordem é gastar

Como Lula e o Congresso se acertam para abrir um rombo federal nas contas públicas
09.12.22

Depois de mais de um mês de negociação, o Senado aprovou nesta quarta, 7, a Proposta de Emenda à Constituição, PEC, que expande o teto de gastos em 145 bilhões de reais, podendo chegar a 168,9 bilhões se houver receitas extraordinárias. O processo agora segue na Câmara, onde deverá sofrer algumas alterações. A aprovação é dada como certa, no que deve se consolidar como uma grande vitória de Lula. Com a cumplicidade do governo de Jair Bolsonaro, o petista tem pautado a discussão política no país mesmo antes de tomar posse. O trâmite célere do texto revela como uma tese antiga e furada ainda segue viva na mente dos nossos representantes: a de que quanto mais o governo gasta, melhor para todos.

O relator da proposta foi o senador Alexandre Silveira que, apesar de ser do PSD, é próximo de Lula e está sendo cotado para assumir algum ministério. O trecho mais representativo de sua obra é este aqui: “Além de não comprometer a sustentabilidade da dívida, os gastos adicionais propiciados por esta PEC poderão, em verdade, ampliar a capacidade de pagamento do governo. Projeta-se em 69,3 bilhões de reais a expansão do Programa Auxílio Brasil (ou do que vier a substituí-lo). A teoria keynesiana tradicional, bem como a chamada Teoria Monetária Moderna (ou MMT) enfatizam o papel central da política fiscal (em contraposição à política monetária) para recuperar a economia de um país. Mais especificamente, recomendam a expansão de gastos públicos sem a devida compensação na forma de elevação de tributos. Potencializa-se, dessa forma, o efeito multiplicador de tais gastos”.

Efeito multiplicador de gastos” é o que se conhece mais comumente como “multiplicador keynesiano”. Busca-se, portanto, um resgate da teoria keynesiana que, embora tenha ajudado os Estados Unidos a sair da recessão nos anos 1930, causou recessão quando foi aplicada no Brasil. “Os economistas do PT são historicamente ligados à escola da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, cuja teoria é baseada em um keynesianismo mais radical, como também num pensamento intervencionista, com algumas doses de marxismo. É essa a mistura básica que está por trás das ações de figuras como Luciano Coutinho, Guido Mantega, Dilma Rousseff, Aloizio Mercadante e Guilherme Mello”, diz o economista Alexandre Andrada.

Luciano Coutinho está no grupo de transição da Indústria, Comércio e Serviços. Guilherme Mello, no de Economia. Mercadante é quem coordena todas as equipes, trabalhando no Centro Cultural Banco do Brasil. Guido Mantega deixou a turma após seu nome ser amplamente rejeitado pelo mercado. Dilma Rousseff não foi anunciada porque geraria uma reação ainda maior, mas pode ressurgir a qualquer momento.

O tal multiplicador keynesiano entende que um aumento do gasto autônomo do governo gera uma elevação do consumo, a qual aquece a economia como um todo. Com isso, haveria uma melhora na arrecadação de impostos. No final, o ganho com o crescimento geral do PIB superaria o dispêndio inicial. Seria uma maravilha se fosse assim, mas isso só funciona em situações específicas, como quando as contas públicas de um país estão muito em ordem. “Quando a gente tem um aumento do gasto público em uma economia como a brasileira, já com um nível de endividamento alto, isso eleva os juros e expulsa o investimento privado”, diz o economista Reginaldo Nogueira, diretor-geral do Ibmec de São Paulo. A elevação dos gastos aumenta a preocupação com a capacidade de o governo saldar suas dívidas. O Banco Central então precisa elevar os juros da economia (a taxa Selic) para que o governo possa captar o dinheiro que necessita. Como consequência, investidores privados deixam de apostar em negócios que fazem a economia crescer e compram títulos da dívida pública, os quais oferecem retornos maiores. Como os juros da economia como um todo acompanham os do governo, a população passa a ter mais dificuldade para parcelar compras, contrair dívidas ou pagar as antigas. O consumo, por fim, despenca.

ReproduçãoReproduçãoGeraldo Alckmin acompanha jogo do Brasil
A PEC ainda faz de conta que a dívida pública do Brasil não é um grande problema: “a situação hoje é mais confortável do que aquela que motivou as emendas constitucionais anteriores que flexibilizaram o teto de gastos. A relação dívida pública/PIB, após atingir o máximo de 89,0% em fevereiro de 2021, vem caindo continuamente e se encontra em 77,1% (do PIB) em setembro de 2022”. O documento oculta que, quando o teto de gastos foi criado, em 2016, essa relação estava em pouco mais de 70% do PIB. Portanto, mesmo com o limite em vigor, a situação fiscal piorou. “Essa afirmação é um grande absurdo. A situação fiscal é muito pior do que a de alguns anos atrás e as perspectivas para o ano que vem são desafiadoras, porque as despesas financeiras vão disparar e haverá uma queda no crescimento do PIB”, diz o economista Simão Silber, professor da USP e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a Fipe. As previsões para essa relação dívida/PIB para os próximos anos é de que ela evolua para chegar perto de 100% do PIB em quatro anos. Silber também critica aquele tal “efeito multiplicador dos gastos” ao lembrar da baixa qualidade do gasto público no Brasil. Bilhões de reais foram torrados em grandes projetos, como a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ou a Comperj, no Rio de Janeiro. O dinheiro foi pelo ralo. Falar em efeito multiplicador, nesses dois casos e em muitos outros, é uma piada de mau gosto. “No segundo mandato de Lula, o investimento estatal não produziu nada. Foi só corrupção. O melhor é que o Estado forneça as condições para que o setor privado faça os investimentos necessários”, diz Silber.

Como uma concessão aos críticos, os promotores da PEC tentaram compensar o desabamento do teto de gastos falando da necessidade de definir “uma nova âncora fiscal”. Mas ninguém parece ter muita pressa. “Entendemos que este não é o momento adequado para detalhar como será essa âncora. Certamente, a proposta de fixar um limite para a dívida pública merecerá toda a atenção no debate futuro, e não devemos, sob hipótese alguma, descartá-la de pronto. Entretanto, falta, nesse período de transição, o tempo necessário para avaliar essa e outras propostas para a âncora fiscal que, certamente, irão surgir ao longo dos debates. Por esta razão, como detalhamos adiante, fixaremos um prazo máximo para que o novo governo apresente uma proposta para um regime fiscal sustentável”, diz o texto. Ficou decidido que Lula terá até agosto do ano que vem para enviar ao Congresso a proposta da âncora, por meio de lei complementar. Mas nenhuma punição foi estabelecida caso o presidente ignore a obrigação. “Essa é uma medida imprópria, possivelmente inócua, uma vez que não traz uma penalidade específica”, diz o cientista político Bernardo Santoro, da Fundação da Liberdade Econômica.

Foi Lula quem colocou o estouro do teto de gastos como prioridade. Seu argumento inicial era de que seriam necessários mais 200 bilhões de reais para cumprir com suas metas de campanha, como manter o Auxílio Brasil (ou Bolsa Família) em 600 reais, além de um valor adicional de 150 reais por criança. Mas o valor necessário para esse fim seria entre 60 bilhões de reais e 80 bilhões de reais. Mesmo assim, a maior parte dos congressistas animou-se para pendurar na conta alta de Lula uma série extra de gastos, enquanto outros — minoritários — buscaram puxar o total para baixo, reduzir o seu prazo de vigência ou criar uma alternativa ao teto de gastos, como uma “âncora fiscal”.

Para conseguir o que queria, Lula tem negociado diretamente com muitos parlamentares, líderes de bancadas e de partidos. O petista tem ido raras vezes ao Centro Cultural Banco do Brasil, onde estão os responsáveis pela transição. Em vez disso, ele tem marcado jantares tarde da noite, às vezes começando às 23h, para ficar de fora de qualquer agenda oficial e despistar jornalistas. Os acordos são fechados principalmente por estado da federação, e não tanto por partidos. Enquanto isso, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, que Lula deixou no comando da transição, encarrega-se de outros temas, como definir se o carro em que o presidente eleito desfilará no dia 1º será aberto ou não.

Agência SenadoAgência SenadoSenadores comemoram aprovação da PEC do Lula
À medida que as conversas evoluíam, a “PEC da Transição” foi acumulando novos nomes. Se alguns meios, como O Antagonista e Crusoé, depois passaram a chamá-la de “PEC da Gastança”, em referência aos valores exorbitantes, veículos chapa-branca preferiram “PEC do Bolsa Família”, um nome bem mais afável. Por fim, foi batizada apropriadamente de “PEC do Lula”, em honra ao seu grande artífice e maior interessado. Para ser aprovado, o texto terá de conquistar três quintos dos congressistas, em dois turnos no Senado e na Câmara. O quórum está garantido. “Políticos, salvo raras exceções, sempre gostam de gastar mais. Quanto mais obras inauguradas, melhor sua imagem junto aos eleitores. Quanto mais agrados, maior o apoio dos setores simpáticos e até mesmo dos pouco antipáticos a ele. Ninguém ganha votos cortando gastos, fazendo superávits”, diz Alexandre Andrada, professor de economia da UnB.

Uma artimanha inserida na PEC também ajudou a acelerar o seu encaminhamento. Foi incorporado ao texto uma emenda apresentada pela senadora Eliane Nogueira, do PP, suplente e mãe de Ciro Nogueira, do PP e aliado de Bolsonaro. O acréscimo permite desbloquear 7,7 bilhões em emendas parlamentares este ano. O dinheiro poderá ser distribuído por emendas de relator, vulgo orçamento secreto. A liberação do dinheiro ajudará o governo a fechar as contas de dezembro. Além disso, congressistas poderão direcionar os recursos para seus estados com emendas individuais e de bancada. As mudanças agradaram a todos, e ajudaram a acalmar os parlamentares que prometiam atuar contra sua aprovação, como o senador Carlos Portinho, líder do governo Bolsonaro nessa Casa.

Se os políticos estão animados com a possibilidade de gastar mais e agradar os seus currais eleitorais, o resto do país está ressabiado. Na quarta, 7, o Banco Central decidiu manter a taxa Selic em um patamar elevado, de 13,75%, citando “elevada incerteza” sobre o novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos. Há dois anos, essa taxa estava em 2%. Na quinta, 8, uma pesquisa da Quaest mostrou que a porcentagem de brasileiros que acham que a economia irá melhorar nos próximos doze meses caiu de 75% para 48% entre outubro e novembro. Até mesmo entre os eleitores de Lula foi notada uma redução de dez pontos percentuais, de 76% para 66%.

Mas nem todas as ponderações, fatos e indícios parecem ser suficientes para fazer com que a classe política deixe de lado o seu “keynesianismo de quermesse”, termo cunhado pelo economista Alexandre Schwartsman. Ele próprio explica a persistência dessa mentalidade entre os nossos representantes: “A grande verdade é que esse keynesianismo de quermesse dá um mínimo de respeitabilidade à história de que se pode aumentar gastos sem consequências. O Congresso brasileiro jamais se opôs a um aumento de gastos e nunca fará isso. Qualquer coisa então que sirva como uma tábua de salvação, dizendo que se pode gastar mais sem qualquer efeito sobre inflação, endividamento, taxa de juros ou dólar, vai ser lida como um mandamento divino no Congresso. Mas é claro que isso é um mito sem qualquer base na realidade”. Os brasileiros pagarão essa conta no final.

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  1. O "Multiplicador Keynesiano" é uma mentira, um erro proposital do Sr. Keynes que só serviu na época para justificar que os políticos gastem mais e mais. Nunca funcionou, nem nos USA que saíram de recessão de 1930 por outros motivos en não por causa do "New Deal". Enfrentaremos uma "nova matriz econômica" tão furada quanto a da gestão Dilma/Mantega.

  2. Alguém de sã consciência acha que o "descondenado" e sua quadrilha, juntamente com um CN desse naipe poderia sair alguma coisa que prestasse. Não existe e nem existiu (isso no Governo BOZO) a menor preocupação com o tamanho da dívida, porém a turma que estava era um pouco melhor. Agora só falta a revogação da "Lei das Estatais" pra esse "bando de canalhas" se apossarem de vez das chaves do cofre. Como foi dito aqui mesmo, OS RATOS SE CONHECEM PELO CHEIRO.

  3. Nenhum problema a QUADRILHA lasca e foRde o país pir uatro anos e a consequencia é simples escravidão de uma nação de idiotas de vez ou outro babaca como Bolsonaro acovardado, omisso e submisso volta, resolve tudo e entrega de volta o poder aos ladravazes e assassinos do patropi ... quem planta colhe ... quem não planta tem caganeira.

  4. Quando o Paulo Guedes abastece os bancos é chamado de INVESTIMENTO. Agora a PEC bolsa família que mata a fome é GASTANÇA. A ignorancia dos facistas é tão grande que não sabem que os famintos usam esse dinheiro em supermercados cuos donos aumentam seus lucros. "Follow the money". A IGNORANCIA É ATREVIDA!!!. Falta só o BolsoNERO mandar a CBF fazer concentração de protesto em frente à sede da FIFA!!!!

  5. É emblemático que, em 2022, um país pobre, atrasado, desigual, rico em privilégios para corporações, corrupto e com uma classe política congelada em seus comportamentos de séculos escreva em uma PEC louvores ao keynesianismo. O fracasso é garantido.

    1. São 200 anos de independência já, Paulo. Jogar a culpa no colo dos portugueses deixa de ser justificação e passa já a ser desculpa esfarrapada

    2. Perfeito, Carlos. Eu atribuo esse vício cultural insano (de o poder público cantar de galo, feliz, no topo de uma pilha de lixo), à colonização patriarcal portuguesa. Em que lugar nessa Galáxia existe um servidor público concursado, cuja função é a de puxar a cadeira para um ministro da suprema corte se sentar? Que p.... de país maluco é esse? 🤮

  6. A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, em abril de 2022, a decisão monocrática do desembargador Leopoldo de Arruda Raposo (TRF-4), e manteve a condenação do ex-ministro José Dirceu_réu na Operação Lava Jato, em 27 anos e um mês de cadeia. Pois bem, Dirceu, atualmente solto pelo STF, está fazendo sugestões a Lula sobre nomes para compor o seu ministério. Precisa dizer mais alguma coisa sobre esse puteiro que é o poder judiciário em nosso país? Um escárnio.🤮🤮🤮

    1. Por falar em escárnio, eu sempre tenho ânsia de vômito quando vejo uma foto da puta velha Gleisi Hoffmann. Na CNOSA, o seu apelido era "Amante". A quantos ela dava? Nunca se soube...🤔

  7. Não sou bolsonarista, mas tenho andado com uma sensação estranha, mas forte, de que algo vai explodir nos próximos 90 dias. Acumulam-se miseráveis perambulando pelas ruas. A oposição popular a Lula nunca foi tão gigantesca. Não haverá lua de mel nem tempo bom para o governo, que já começa entrando em acordo com os bandidos do CN.

  8. O populismo destruirá o Brasil. Quando tinha empregada aqui em casa (hoje, impossível, claro), ela recebia um SM, mas também o Auxílio Brasil. Muitos recebem porque não têm nenhuma fonte de renda, já outros milhões, para melhorar a renda que já têm, e que serve também para tomar uma cervejinha na praia, que ninguém é de ferro. O governo cria mais dívidas. mas não tem como pagar o que deve. Quem vai pagar esse estoque de dívidas cada vez mais impagável? Todos: lulistas e bolsonaristas. É o fim.⚰

    1. Eu não me referi a pagar no sentido clássico, monetário. Vamos pagar com desemprego, fome, deseducação, miséria sem fim. Esse tipo de moeda, o Brasil tem cada vez mais. Está tudo erdado. O novo capitão aprumou o navio em rota de colisão com as pedras. Estamos perdidos.⚰👎🏻

  9. O multiplicador keynesiano deve ser entendido como uma gastança que arromba a casa. No caso das famílias, provoca uma grande crise entre os envolvidos e leva a economizar o palito de dente. No caso do país, gera o populismo de curto prazo, aquele pequeno gozo, que se se segue à devastadora inflação, que pune os mais pobres com rigor. Mas tudo isso é cortina de fumaça. Estamos em um regime quadrilhas. O que importa de fato é preservar o orçamento secreto. Lula.drão sabe disso.

    1. O orçamento secreto é a legalização da impunidade é a gastança que interessa, aquela que vai para o bolso dos políticos. No regime de quadrilhas, o que pretensamente é feito em benefício do povo, deve corresponder a milhões destinados ao bolso dos políticos. Os partidos são siglas vazias que se organizam como orcrim. Importa a impunide. Lula.drão quer Haddad na economia como vitrine da gastança, para a sua sucessão. E depois vira padre Cícero Romão Batista. Uma escrotidão sem fim...

  10. A ordem é quebrar de vez o Brasil 🇧🇷 pela gastança e má gestão das finanças, que estão sendo entregues a “iluminados” companheiros petistas! Será vingança ou ignorância? Ou ambas?

  11. Nem cheguei até o fim. Vou esperar virar filme. A gastança começou com a Pec Kamikaze para o Bolsonaro ganhar as eleições e, se ele tivesse ganhado, teriam aprovado furar o teto porque o orçamento 2023 é está furado, irreal, sem recursos para Farmacia popular, merenda, SUS, etc. Então, apesar de não ter votado em nenhum dos candidatos, consigo ver a tendenciosidade deste artigo

  12. Lá vamos nós para mais um voo de galinha. A história se repete, o PT pega o governo organizado do ponto de vista econômico ( após o governo FHC foi o mesmo) e entra nesta onda de populista de estimular o consumo… daqui alguns anos a receita encontra um fim nela mesma, entramos em recessão e perpetuamos a pobreza, o que interessa aos políticos…nenhum país saiu da pobreza desta forma. Precisamos gerar riqueza, emprego e estimular o empreendedorismo!

  13. O desastre desse desgoverno está começando a mostrar uma parte da ponta do iceberg. Governo Bolsonaro deixa um rombo de 500 bilhões na Eletrobrás para consumidor pagar. Não sabemos ainda o que está com sigilo de 100 anos e muitos outros. O estelionatário mor, Paulo Guedes, já fala em deixar o país e viver de suas "transações" em Off Shore.

  14. Até para quem não é economista sabe que quanto mais o estado gasta mais dívida lá na frente a sociedade vai ter que pagar. É constrangedor ver como querem gastar.

    1. Faça um L bem grande, esses isentões e eterno s bicudos.......preparemos- nos a Venezuela, Nicarágua, Honduras é ligo ali acima e a Argentina, Bolívia, Chile e Peru é logo ali abaixo do mapa. Tem que ser muito jumento e bovinos pra acreditar que o Lularápio e sua quadrilha será diferente do que já sabemos o que foi em 14 anos de (des)governos.

  15. As figurinhas carimbadas de sempre, achando que dinheiro cresce em árvore. Não fosse o Capetão e o STF terem trabalhado juntos com afinco, essa corja estaria morta e enterrada, mas fazer o que se estamos na republiqueta dos bananas!!!

  16. O congresso é espúrio com grande quantidade de analfabetos funcionais com tendência à delinquência, que se afinará com os ptralhas cuja maior característica é a prática da corrupção, mormente o criminoso descondenado. Desastre à vista.

  17. Lula não tem, nunca teve a menor parcimônia com o dinheiro ou bens público. Sente-se à vontade e considera legítimo o toma lá da cá de nossos políticos. Vai criar inflação, endividamento e arrocho fiscal. Um picareta que não aprendeu nada na cadeia. Sua estratégia comprar “intelectuais”, artistas e políticos e crescer o número de miseráveis bolsistas sempre será vitoriosa.

    1. Concordo Antonio. Sua análise acertou na mosca! O Brasil como nação parece cada vez mais inviável.

  18. Vamos jogar os próximos 20 anos no lixo, todo com corrupção da cumpanheirada. O povo brasileiro merece comer picanha, bem gorda, a 60 reais o quilo (com muita cerveja) e quando chegar o infarto vai morrer na porta da UPA porque a grana da saúde banca lula e seus comparsas e não sobrará nenhum real pra a saúde.

  19. Eu tenho a impressão de que quando nascemos na América do Sul, o nosso destino já está traçado: o fracasso total. Entra década e sai década e continuamos no mesmo atraso, na mesma mentalidade roceira, covar.de e cafa.geste. MS

    1. Prezada Maria..... agora faça um enorme L, ou vários L bem enorme.

  20. Faz total sentido é gastando principalmente com obras superfaturadas que o ladräo e famiglia se tornou poderoso e uma das mais ricas deste puteiro ... os idiotas também seu lixo.

  21. O primeiro objetivo foi alcançado, destronar o mau-caráter do Bolsonaro. Agora vem o segundo, escantear o ladrão de nove dedos …

    1. Caro Renato, como você é ingênuo. Sabe quando você tira essa quadrilha do PT do poder, acho que daqui há uns 30 anos. O Lularápio sairá antes porque já está com 77 anos e acho que não viverá maus 30 anos.

  22. Texto brilhante, caros Natália e Duda! Nada igual está publicado nos demais veículos de imprensa. O nível é muito alto! Obrigado.

  23. Toda a estabilidade e robustez econômica construídas arduamente no Plano Real, 28 anos atrás, para conter a inflação, está indo pelo ralo. Não me admira quando ressurgirem os bancos estaduais, para que os estados emitam seus próprios títulos de dívida. Mas o Zé Povinho quis. Vcs verão o recrudescimento exponencial da miséria neste país. Pero de minha casa, já moram 10 carroceiros, suas famílias e suas enormes carroças estacionadas nas calçadas da rua. Lula já sabe a profundidade do pântano.

  24. Texto brilhante, caros Natália e Duda! Nada igual está publicado nos demais veículos de imprensa. O nível é muito alto! Obrigado.

  25. é basicamente o fim do Brasil como nação, onde o povo já trabalha para manter a maior praga de privilégios do planeta para servidores encabeçado pelo judiciário e seus auxílios vergonhosos , agora um cidadão sai da prisão e antes de assumir já consegue comprar novamente senado e congresso para decretar o fim do Brasil com seus projetos destrutivos.e o futuro para nossa geração continuará só um sonho longínquo.

    1. Palmas Luiz pelo seu comentário. Ótimo e verdadeiro.

    2. Excelente, Luiz. Depois de ler o seu comentário, não preciso dizer mais nada. O fim do Brasil.

  26. Matéria muito boa, mas só faço aqui uma observação: há estudos sérios de economistas que afirmam que a aplicação da teoria keynesiana nos EUA, na época da Grande Recessão, na verdade só retardou ainda mais o fim da crise, que teria se resolvido muito antes se tivessem sido aplicadas idéias da escola ortodoxa. Já li vários artigos nesse sentido e os argumentos são muito bem embasados. Em resumo: a teoria keynesiana NUNCA funcionou, nem na Grande Crise dos EUA.

    1. José o ingênuo acreditando nas "boas intencoes" do Lularápio e sua quadrilha. Faça um L Sr. José mas tem que ser um L bem enorme, o senhor. merece......ahahahahah.....

    2. Vamos ver se desta vez esse governo vai ter coragem de taxar as grandes fortunas, principalmente os bilionários e o capital financeiro que só lucram e não pagam impostos. Chegou a hora do Brasil precisa fazer o que Estados Unidos e Europa fazem há muito tempo. É o momento de fazer investimentos em projetos que visem o crescimento do país como nação e não fazer nada parecido com os estelionatários da pátria e do povo fizeram. Hora de fazer o contrário do que Guedes e sua turma fizeram.

  27. Como sempre o povo escravo paga a conta, das mordomias e corrupção que essa pec de merda imporá aos pobres brasileiros COMEÇOU a safadeza. Porque não só o necessario para os 600,00 e 150,00 ; ENTRA EM CENA novamente os doleiros, que se encarregam das contas nos paraisos fiscais

  28. Sai o capetao e os RACHIDS e entra a qua drilha do PT e seus associados .TOSOS JUNTOS COM OS LÁ DROES DO CENTRAO

    1. Um povo que esquece fácil tudo, o maior ladrão da história e um incompetentemente que acabou com muitas vidas durante a pandemia, hoje quase 700 mil mortes.

  29. É um dos reflexos daquela história, daquele mal-entendido geral: ninguém precisava ter escolhido entre Lula e Bolsonaro! Tinham outras opções boas ou melhores ou menos piores... Todo mundo sabia o viria através desses nomes! De qqr forma, parabéns pela reportagem, bem didática!

    1. Sim, Juliana. O Brasil escorrega facilmente para o abismo enquanto ficar escolhendo salvadores da Pátria.

  30. A Equipe da Transação (ou da Transgreção) vai preparando o terreno para a volta do enredo que conhecemos: roubo e atraso. Com 913 (!!) membros - a maioria "voluntários" que se apresentam para garantir sua boquinha futura - nada apresentou de concreto a não ser a criação de mais 13 ministérios para dividir com os cúmplices no assalto aos cofres públicos, agora com dinheiro sobrando graças a indecente PEC da Gastança.

    1. Gaiatice da Crusoé: quero copiar MEU comentário acima em outra plataforma mas não posso em nome de direitos autorais da editora. Mas, e MEUS direitos autorais já que o texto é de minha autoria?

  31. Quando os adoradores de ladroes que cercam os seus chefes achavam que a revista iria se juntar a eles, viram e estão vendo que não é bem assim. Parabéns a revista, lembrando essa turma do luladrão e do Genocida, que o PAU QUE DA EM FRANCISCO, DA EM CHICO. Se vocês não querem ler material sobre o seu chefe maior que, está montando a sua quadrilha, peçam o cancelamento de sua assinatura.

  32. Juntou-se a fome com a vontade de comer. E o consórcio da imprensa notícia como PEC do bolsa-família, certamente porque participará da divisão do butim. Irresponsabilidade!

  33. Outros programas para estímulo da gastança, como o PAC - programa de aceleração da corrupção e o Conteúdo Local, pra garantir o 'caixa 2' pros partidos, logo voltarão à cena. Segure-se quem puder!!

  34. É interessante como Crusoé está comprometida com o NAZIFACISMO do BolsoNERO!!! Quando o Paulo Guedes joga dinheiro do povo para os banqueiros esse jornaleco chama de investimento, mas quando Lula tenta matar a fome e dar escola e saúde para o povo o tal de CRUSOÉ chama de gastança!!! Até quando?????

    1. Um aviso aos petistas: O Alckmin vem aí, se cuidem.

    2. Proletariado tem que ser sustentado do nascimento até a morte.

  35. Com as finanças quebradas e o próximo governo querendo governar depois de quatro anos, querem o quê?Na política do bananão há uma "pec" fixa e infinita que serve a qualquer governo; o jeitinho. Siga em frente Lula, o Brasil da caatinga precisa comer, o da Av. Paulista não.

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