Lobby feito em casa

02.12.22

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana o texto que regulamenta a prática do lobby nos três Poderes. O texto final, no entanto, deixou bastante insatisfeitos os profissionais de Relações Governamentais (nome acadêmico do lobby) que atuam no Congresso. Eles dizem que quem cuidou da redação não foi o deputado federal Lafayette de Andrada, que se reelegeu em outubro pelo Republicanos de Minas Gerais, mas sua mulher, Layla Abdo. Ela já trabalhou como lobista para o setor de telecomunicações. Hoje é advogada – e o projeto refletiria mais o ponto de vista dos advogados do que o dos 96 mil “RelGov” que hoje trabalham no Brasil. A regulamentação, em resumo, seria resultado daquele tipo de prática que os lobistas gostariam de dissociar da profissão: a negociação pouco transparente, feita nas salinhas do Congresso. Ou, neste caso, na casa que dividem marido e mulher.

ReproduçãoReproduçãoLafayette e Layla: entre marido e mulher

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  1. Acho que acertei. Sugeri, pra mais de um jornal, que aumentassem nos textos o tamanho da " fonte", para que novos e velhos se animassem a ler até o fim até o que chamam de fbap, de cabo a rabo. Li.

  2. Pesquisem a trajetória dos "Andradas" em Barbacena: Avós, pais, filhos e netos. É o suprassumo da Oligarquia sustentada pelo voto de cabresto local e pela UNIPAC. Vale à pena a Crusoé conferir.

  3. Lobby no Brasil é um pomposo nome para maracutaia, corrupção, extorsão e outras práticas do gênero tão comuns nas instituições públicas bananeiras.

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