Extremos no espelho
Um dos maiores estudiosos da influência das redes sociais na política brasileira, o professor Pablo Ortellado aponta as semelhanças entre as campanhas de ódio de extremistas de direita e de esquerda e traça um horizonte preocupante para as eleições de 2022
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Estudioso dos mecanismos que regem o debate público na esfera digital, o filósofo Pablo Ortellado dedica uma parte importante de seu tempo à análise dos grandes temas que vitalizam, para entender como se dá o engajamento político dos brasileiros nas redes sociais. Como algo inescapável ao ofício, ele passou os últimos anos dedicado a decifrar o fenômeno mundial da polarização, que ganhou força por aqui nos últimos anos. Algumas conclusões são de fácil assimilação por quem está habituado ao ecossistema da internet: tanto a esquerda quanto a direita, diz, usam métodos semelhantes para fazer das redes "máquinas de propaganda" para se atacarem – com frequência, distorcendo dados da realidade.
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Comentários (10)
telma
2021-05-20 21:11:56Acompanho Crusoé desde a reunião do Diogo para a fundação da revista. Acompanho Mainard desde que ele tinha coluna na Veja, mas sinceramente, essa história de discurso de ódio não me entra. Seria discurso de ódio coluna na Veja, falando mal do Lula e da Dilma? Eu só me divertia.
André
2021-05-16 21:06:05Regular o watts App? Tem que ser um USP. Vai pra cuba comunista. Venezuela.
LSB
2021-05-16 13:31:54Essa pré censura de comentários da crusoé é de doer...
LSB
2021-05-16 13:30:36Ah, e se eu digo “professor esquerdista” é pq já li muita coisa q escreveu...
LSB
2021-05-16 13:28:115-comparar o regime militar (20 anos, menos de mil desaparecidos, nenhum militar na rua, nenhum espião infiltrado em cada família, etc) c/ ditadura soviética (70 anos, dezenas de MILHÕES de mortos, Estado policialesco c/ filhos denunciando pais e vizinhos se espionando, etc) é DESONESTIDADE INTELECTUAL gigantesca. Prefiro um milhão de vezes viver a ditadura brasileira do q a soviética - como tb todos os cínicos (artistas, jornalistas, acadêmicos) q tentam estabelecer equivalência.
LSB
2021-05-16 13:17:59—-> não cogita q redes representem o povo, PREFERE ACREDITAR EM TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO (“poderosos” controlando o q as pessoas pensam ou acreditam... mas se eu falar q é isso q a imprensa/mídia faz, ele sacará a acusação de ser teoria da conspiração... enfim, o velho duplo padrão dos progressistas); 4 - foi a imprensa e a academia durante o séc. XX que oficializaram e promoveram a distorção, a omissão, o falseamento de números e fatos para justificar posições políticas. Criaram o monstro! —->
LSB
2021-05-16 13:12:481 - professor esquerdista e, como tal, projeto de tirano e censor, PRINCIPALMENTE qdo o debate não o agrada; 2 - os 80% q não participam de debates talvez não sejam “neutros” ou “não polarizados”, apenas “participam” menos, mas isso não indica necessariamente as preferências ou escolhas políticas; 3 - nunca achou ruim o monopólio da “fala” por imprensa e academia (nem nunca desconfiou deles), mas agora q as redes falam o q não gosta, reclama e NÃO e não cogita q as redes representem o povo —->
Afranio
2021-05-16 11:25:40Em nada me admira a imprensa tradicional e parasita, que torce pelo “quanto pior melhor”, publicar previsões pessimistas . Não conheço jornalista mais agressivo , desrespeitoso e descontrolado do que Diogo Mainard (Crusoe e Antagonista) que prática descaradamente essas ações. Este sim, cultiva o ódio.
Antônio de Oliveira Neto
2021-05-16 10:23:36Pelos comentários aqui expostos, nota-se a evidente polarizacao em 2022. Lamentável que não tenha sido discutido com antecedência uma mediação para evitar a tragédia de 2022.
Afranio
2021-05-16 10:01:58Acho que o tempo do verbo está errado. O jogo sujo já está acontecendo principalmente pela mídia esquerda parasita que se instalou no Brasil. Ex.: Crusoe, Antagonista.... quer mais ?