Reprodução"2022 vai ser horrível. Será um jogo muito sujo"

Extremos no espelho

Um dos maiores estudiosos da influência das redes sociais na política brasileira, o professor Pablo Ortellado aponta as semelhanças entre as campanhas de ódio de extremistas de direita e de esquerda e traça um horizonte preocupante para as eleições de 2022
14.05.21

Estudioso dos mecanismos que regem o debate público na esfera digital, o filósofo Pablo Ortellado dedica uma parte importante de seu tempo à análise dos grandes temas que vitalizam, para entender como se dá o engajamento político dos brasileiros nas redes sociais. Como algo inescapável ao ofício, ele passou os últimos anos dedicado a decifrar o fenômeno mundial da polarização, que ganhou força por aqui nos últimos anos. Algumas conclusões são de fácil assimilação por quem está habituado ao ecossistema da internet: tanto a esquerda quanto a direita, diz, usam métodos semelhantes para fazer das redes “máquinas de propaganda” para se atacarem – com frequência, distorcendo dados da realidade.

Ortellado afirma que, somando os diferentes lados do espectro político, apenas uma parcela de 20% da sociedade, formada por militantes engajados, é capaz de atingir quase todo o restante por meio das redes, com mensagens destinadas a suscitar indignação e ódio pelo lado oposto. As informações distorcidas e até mesmo mentirosas guiam muitas dessas campanhas. O pesquisador e professor da Universidade de São Paulo defende que o uso das plataformas digitais no Brasil, em especial o WhatsApp, seja regulado para evitar sua exploração no jogo sujo da política. “É um debate delicado, mas que precisa ser feito. Porque na ausência de regulação você permite que a Justiça tome decisões extemporâneas, permite que as plataformas, que têm fins comerciais e interesses econômicos, regulem o debate público”, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Quais são as semelhanças na atuação dos grupos de esquerda e de direita que usam as redes sociais para atacar adversários?
A polarização política permitiu a criação de dois ecossistemas de produção de informação que se beneficiam dessa divisão da sociedade. As máquinas de propaganda estão rodando tanto à esquerda quanto à direita. A gente tem evitado muito o termo notícia falsa, fake news, porque essa não é a natureza do fenômeno. O que essas máquinas de propaganda estão fazendo, basicamente, é pegar os fatos do dia, tudo o que é levantado pela imprensa, e martelando-os nos discursos políticos. E, ao fazer isso, muitas vezes, os fatos não entram no discurso. E, assim, as coisas ficam fora de contexto, são exageradas. No limite, você tem a mentira e a distorção, que é o termo mais apropriado para isso, combinado com os ataques políticos. Isso é algo que tem em comum nos dois campos.

E quais são as diferenças?
Essas máquinas se constituíram com algumas diferenças. Por exemplo: tem plataformas onde esquerda e direita atuam de maneira desigual. A direita atua muito mais no YouTube e no WhatsApp. A esquerda está mais presente no Facebook. No Twitter, eles são mais ou menos iguais. Outro exemplo é que, na esquerda, esses sites que nós chamamos de hiper partidários são operados por pessoas conhecidas, jornalistas ou ex-jornalistas, gente que já trabalhou na imprensa. Na direita, normalmente, a composição desses sites é escondida. São pessoas que vêm do jornalismo cidadão ou do ativismo e o expediente não é fica muito claro. O fato de a direita estar muito mais presente no WhatsApp confere algumas vantagens do ponto de vista estratégico, porque ele é uma ferramenta que não permite rastreabilidade. Por isso, ela é muito convidativa para discursos maliciosos, desinformativos, para o jogo sujo na política. Como a direita joga mais nesse campo, ela tem mais domínio, controla mais esses grupos.

O que configura esse quadro que o sr. descreve como degradação da esfera pública digital?
O debate político, normalmente, tem divergência. Isso é natural, e não tem problema se ele é acalorado. O que está acontecendo é que a forma como a polarização dividiu as pessoas e criou esses ecossistemas corroeu a base factual comum sobre a qual divergimos. Hoje, não divergimos mais sobre a interpretação de um determinado fato, de um determinado episódio, como, por exemplo, se um projeto de lei é bom ou ruim. Hoje, nós estamos divergindo se determinado fato ocorreu, se a Covid é mesmo mortal, se o número de mortos está ou não superdimensionado, se o Bolsonaro tomou ou não tomou a facada. Nós estamos discutindo os fatos e não apenas a interpretação dos fatos. E quando divergimos sobre fatos a esfera pública perde um chão comum. Isso torna muito mais acentuada a nossa separação, porque ela deixa de ser interpretativa. Passa a ser uma divergência sobre a própria configuração do mundo. E é para esse lado que a gente está caminhando. As nossas divergências se acentuam cada vez mais, deixando de ser opinativa, valorativa — ou seja, política–, para ser sobre o que é o mundo.

Por que essa divergência está se acentuando?
Essa é uma pergunta difícil de responder. A gente sabe que não é um fenômeno brasileiro. A gente sabe que esse grau de divergência não foi sempre assim. Se você olhar para países que têm séries históricas sobre polarização, como os Estados Unidos, a gente observa um agravamento muito drástico nos últimos anos. Aqui não tem série histórica sobre polarização, mas se vê que é um fenômeno mais intenso nos últimos cinco, seis anos. O debate acadêmico ainda não consegue apontar uma causa. Temos algumas pistas. Provavelmente, tem a ver com a nossa mudança na forma de comunicação, mas não é só isso porque a polarização política acentuada já ocorreu no passado, quando não existiam mídias sociais. Então, não sabemos o que está causando essa situação particular que estamos vivendo agora.

O cenário político brasileiro aponta para um agravamento da polarização em 2022, com a disputa entre Lula e Bolsonaro na eleição presidencial. As redes sociais estimulam esse comportamento populista que os dois encarnam?
É como a teoria do ovo e da galinha. A gente não sabe se esses ecossistemas hiper partidários alimentam a polarização ou se a polarização é que os alimenta. Há, de fato, uma relação de retroalimentação entre esses sistemas e a polarização da sociedade. O que a gente sabe é que essa mudança de padrão de comunicação se encaixou com a polarização. Antes, a comunicação era de massa. Hoje, nós dizemos que ela é distribuída. Ou seja, para uma mensagem chegar longe ela precisa passar por várias pessoas nas mídias sociais. As pessoas precisam apertar o botão de compartilhamento. É por esse motivo que eu preciso ter uma sociedade dividida para essa mensagem chegar mais longe. Não basta que haja antagonismo exacerbado entre os políticos. É preciso que esse antagonismo esteja exacerbado na sociedade. Porque é ela quem vai fazer essa mensagem trafegar. A divisão da sociedade, então, está ligada com essa nova forma de comunicação. Aproximadamente 20% da sociedade, extremamente apaixonada pelas suas visões políticas, é responsável por fazer uma mensagem atingir um número enorme de pessoas. Eles não têm nenhuma capacidade de alcance de massa. Eles não têm concessão de rádio e TV, não têm uma imprensa distribuindo jornal ou revista. Eles dependem dessa divisão da sociedade para que as pessoas que recebem a sua mensagem a passem adiante.

AliceVergueiro/AbrajiAliceVergueiro/Abraji“É preciso fazer um grande debate público para discutir regras para moderação de conteúdo”
Que tipo de mensagem tem maior potencial de difusão nesse contexto?
Nossa pesquisa mostra que mensagens que despertam sentimentos fortes correlacionam-se com alto grau de compartilhamento, sobretudo a indignação e o ódio. Mensagens que despertam esse tipo de sentimento fazem com quem está lendo aperte mais o botão de compartilhamento. De maneira consciente ou intuitiva, esse sistema de comunicação está explorando isso, mandando mensagens que despertam esse tipo de sentimento em relação ao adversário, gerando indignação dos dois lados, porque assim a mensagem chega longe.

Qual é o alcance desses 20% de pessoas “apaixonadas” politicamente?
Conseguem atingir todo mundo. Nos anos 1990, um sociólogo chamado James Hunter escreveu um livro chamado Guerras Culturais, no qual mostrava que a sociedade estava muito dividida. Isso gerou um grande debate e os cientistas políticos que trabalham com estatística foram medir isso nas pesquisas de opinião, mas não identificaram nada. Durante dez anos, eles investigaram esse ponto, porque gerou uma espécie de paradoxo. Você ligava a TV e via a sociedade polarizada. Você lia o jornal e via a sociedade polarizada. Na mesa de jantar, a sociedade estava polarizada. Mas se você olhava para os dados, essa polarização não aparecia na mesma intensidade. Com as mídias sociais esse fenômeno ficou ainda mais marcado porque, hoje, a gente sabe que essa polarização está concentrada em um pedaço da sociedade. Depende de como você mede, mas gira em torno de 15 ou 20%. É um percentual relativamente pequeno perto dos outros 80% que não estão polarizados. Mas esses 20% não são quaisquer 20%. São os 20% que gostam de política. Então, praticamente tudo o que você escutar sobre política vai vir desses 20% que estão polarizados. Por isso eles têm impacto imenso no debate público, embora sejam minoria. No caso das mídias sociais, isso é mais forte porque existem muitas conexões. Se uma pessoa hoje tem 200 amigos na rede dele, 40 estão polarizados. E são esses 40 que mais vezes vão aparecer na timeline dele. O impacto desse grupo no feed é imenso, com discurso todo polarizado, mesmo sendo minoritário. Tudo o que ele escuta de política é polarizado e isso vai ampliando esse fosso que separa os dois lados.

É possível afirmar qual ecossistema é maior hoje nas redes sociais? É o da direita ou o da esquerda?
Não temos esses números, mas o meu palpite informado é o de que a direita é maior, talvez uns 50% maior do que a esquerda. No YouTube, por exemplo, a proporção é 80% direita e 20% esquerda. No Facebook, a esquerda tem ligeira vantagem. Mas o jogo é ganho nas plataformas com mais usuários, que são Youtube e WhatsApp. E como o WhatsApp é uma rede privada, não temos dados públicos e, então, a gente não sabe ao certo, embora tudo indique que a direita o explore mais.

E os players que se apresentam no campo do centro, que tentam se viabilizar no meio desses dois ecossistemas polarizados, como eles atuam nas redes?
É importante ressaltar que a polarização não é, necessariamente, um antagonismo entre extremos. Frequentemente é, mas não necessariamente. Pode haver polarização entre pessoas que se dizem de esquerda, de gente dentro da direita, como também no centro. Hoje a gente sabe que a polarização não é uma dinâmica de opinião, é uma dinâmica de identidade. É um jogo de identidades adversárias que se definem mutuamente pela negação. Pode ser esquerda e direita, mas também pode ser entre conservadores e feministas. Esse tipo de dinâmica é que define a polarização. Quando a gente mede a opinião das pessoas que adotam essas identidades adversárias, a opinião é muito menos divergente do que a hostilidade que um grupo sente pelo outro. Inclusive, se você olhar no tempo, a hostilidade vai crescendo, mas a divergência de opinião não. Ela chega até a diminuir em alguns casos. Tem muito mais a ver com a camisa que o outro veste do que com o que ele realmente pensa. Mas, em alguns casos no mundo, conseguiu-se gerar uma dinâmica de engajamento que é razoavelmente centrista. Os Estados Unidos, com (Joe) Biden, fizeram isso. (Emmanuel) Macron fez isso na França. O próprio (Barack) Obama fez isso em 2008. São posições mais ao centro que conseguem capturar uma dinâmica de mobilização da sociedade.

O sr. criticou recentemente ataques que setores da esquerda fizeram à deputada Tabata Amaral, do PDT, por um voto dela. É um tipo de prática que iguala grupos de esquerda e de direita nas redes?
Com certeza. Como eu disse, essa dinâmica de polarização é uma dinâmica de identidade, e essa identidade tem dono, um dono político que se beneficia dessa dinâmica polarizada. Isso gera voto. Você ganha com isso. O próprio Bolsonaro mostrou isso, conquistando uma grande parcela do eleitorado antipetista. Essa dinâmica beneficia certos grupos políticos e, por isso, essas máquinas de sites, canais, contas hiper partidárias, têm dono. E eles não querem deixar vozes independentes prosperarem. Elas atrapalham o jogo.

Como as plataformas podem coibir esse tipo de comportamento? Elas devem ter essa obrigação?
Esse é um problema que tem duas dimensões: a da desinformação e a do ataque à reputação das pessoas. As plataformas, na verdade, se beneficiam desse sistema. Embora o conteúdo político não seja o principal das plataformas, que vivem muito do entretenimento, por exemplo, ele é muito relevante e faz essa máquina econômica rodar. As empresas agem pouco porque elas ganham. A política polarizada gera engajamento. As companhias são desestimuladas a conter isso. Agem pouco porque agir custa caro. Precisam de moderador humano, que custa dinheiro. Nesse sentido, as empresas estão fazendo menos do que elas poderiam, por isso que eu acho que precisa de regulação. É o que está acontecendo nos Estados Unidos, na União Europeia e o que estamos discutindo no Brasil.

AliceVergueiro/AbrajiAliceVergueiro/Abraji“A gente não sabe se esses ecossistemas hiper partidários alimentam a polarização ou se a polarização é que os alimenta”
No Brasil, os críticos da regulação das redes apontam o risco de censura. E na falta de uma lei específica é a Justiça que acaba arbitrando, com decisões que causam polêmica porque, de fato, provocam censura. Como resolver essa questão?
É inescapável. A gente precisa fazer um grande debate público para discutir regras para moderação de conteúdo. É um debate difícil porque envolve liberdade de expressão, e se você errar a mão acaba a cerceando o que é um valor fundamental da democracia. É um debate delicado, mas que precisa ser feito, porque na ausência de regulação você permite que a Justiça tome essas decisões extemporâneas. Permite que as plataformas, que têm fins comerciais e interesses econômicos, regulem o debate público. Então, embora seja um debate até perigoso para as nossas liberdades, a gente não pode deixar na mão do estado ou de empresas privadas decidir caso a caso. Isso gera arbitrariedade política. Não dá para deixar que gigantes internacionais como Google e Facebook, que além dos interesses privados têm relações com governos, organizem o debate público nas suas regras de moderação.

Existe algum exemplo mundial que serviria de modelo para o Brasil regular o uso das redes sociais?
Não tem. Está tudo em curso neste momento. Na União Europeia, nos Estados Unidos, ainda está tudo em tramitação. Não existe um bom modelo hoje.

O Brasil está ainda mais atrasado.
Eu gostaria que não estivesse. Precisamos fazer esse amplo debate o quanto antes, e não basta apenas copiar o que está sendo feito lá fora. O Brasil tem as suas particularidades. As regulações nos Estados Unidos e na União Europeia, por exemplo, estão muito voltadas para mídias sociais públicas, e nosso problema principal são as mídias privadas, WhatsApp e Telegram. Se a gente não fizer uma boa regulação que olhe para o WhatsApp, vai deixar escapar o problema entre os dedos. Temos a responsabilidade de criar uma solução para isso, porque nós criamos esse problema, de fazer campanha massiva pelo WhatsApp.

Na sua opinião, qual é o principal problema do uso do WhatsApp para essa finalidade?
São grupos privados. Só quem está lá dentro sabe a mensagem que está circulando. E esses grupos são interligados. Tem gente que está em mais de um grupo e reencaminha a mensagem de um grupo para outro. É desse modo que a mensagem trafega e viraliza. E temos uma dificuldade porque não conseguimos monitorar a rede. No Twitter, por exemplo, você consegue ver as mensagens que têm mais destaque, tem os trending topics. Há ferramentas de monitoramento no Facebook, no Youtube, mas não tem no WhatsApp. Não sei que mensagem está sendo viralizada nos grupos. A pessoa que é alvo dos ataques pode nem saber a mensagem que está sendo difundida ou só vai saber muito tempo depois. Se ela ficar sabendo e responder, a mensagem dela não é distribuída pela mesma cadeia. No Twitter, você consegue fazer a réplica, tem um contraditório. Você pode denunciar para a plataforma. E o terceiro problema do WhatsApp é que você não consegue saber de onde veio aquela mensagem, só a última pessoa que a encaminhou. Se a gente não resolver o problema do WhatsApp, de responsabilizar quem está fazendo ataques, mentindo, difamando pelo aplicativo, não vamos resolver o problema tal qual ele está estabelecido no Brasil, que não é igual ao da Europa.

Como se projeta o uso das redes sociais nas eleições de 2022?
A Lei das Fake News, que estava tramitando, tem um dispositivo para o WhatsApp. Ela é curta, não soluciona todos os problemas, mas resolve uma questão que é fundamental. Estabelece rastreabilidade de conteúdos virais. Ela separa isso da comunicação pessoal, de um a um, que não é registrada. Mas quando tem uma mensagem que se disseminou, com determinado alcance, o WhatsApp precisa guardar o registro. Mantém criptografia, privacidade, sigilo da comunicação interpessoal, mas para a dimensão mais pública da comunicação, a empresa guardaria registro. Isso daria elementos importantes para as investigações da Polícia Federal. Já é um passo e está na mesa. Foi aprovado no Senado, basta a Câmara votar. Mas, respondendo a sua pergunta, 2022 vai ser horrível. Será um jogo muito sujo.

O sr. também tem se manifestado de forma crítica ao revisionismo histórico e criticou, recentemente, uma declaração de Caetano Veloso amenizando o regime stalinista na União Soviética. Isso também ocorre na direita bolsonarista, em relação à ditadura militar. Qual o perigo desse revisionismo?
A minha preocupação política é que essas releituras do passado mostram falta de condenação de certas práticas. Aquilo que aconteceu com o Caetano Veloso chamou atenção porque ele dava um depoimento muito forte contra a ditadura militar e, nesse contexto, ele fez questão de dizer que reviu o conceito em relação às ditaduras de esquerda, dizendo que elas podem não ser tão graves quanto às ditaduras de direita. O que me preocupa é a emergência desse duplo padrão e desse resgate de regimes autoritários. Mostra que dependendo de quem é o agente dessa violência, desse arbítrio, ela pode ser mais ou menos tolerável. Funciona invertido na esquerda e na direita. A extrema-direita critica a ditadura comunista e faz elogios ao regime de 1964. A esquerda, por sua vez, fica muito irritada quando é questionada sobre o regime da Venezuela. Mas isso tem de ser perguntado, porque se um político não condena a Venezuela é natural que as pessoas se perguntem se ele será transigente se algo semelhante acontecer aqui. É perfeitamente razoável. Eu esperaria que qualquer líder de esquerda condenasse os elementos de arbítrio de Cuba e da Venezuela. Mas certos líderes políticos têm pudor em condenar. Da mesma forma vale para Bolsonaro. Se ele não condena o que foi feito no regime de 1964 ou o exalta, faz a gente se preocupar com que ele irá fazer se tiver a oportunidade de modificar a natureza do nosso regime político.

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  1. Acompanho Crusoé desde a reunião do Diogo para a fundação da revista. Acompanho Mainard desde que ele tinha coluna na Veja, mas sinceramente, essa história de discurso de ódio não me entra. Seria discurso de ódio coluna na Veja, falando mal do Lula e da Dilma? Eu só me divertia.

  2. 5-comparar o regime militar (20 anos, menos de mil desaparecidos, nenhum militar na rua, nenhum espião infiltrado em cada família, etc) c/ ditadura soviética (70 anos, dezenas de MILHÕES de mortos, Estado policialesco c/ filhos denunciando pais e vizinhos se espionando, etc) é DESONESTIDADE INTELECTUAL gigantesca. Prefiro um milhão de vezes viver a ditadura brasileira do q a soviética - como tb todos os cínicos (artistas, jornalistas, acadêmicos) q tentam estabelecer equivalência.

    1. Cara, essa direita porca que defende o presidente monstro não cria e dissemina conteúdo nenhum. Concordo que as faculdades foram aparelhadas por um pensamento enlatado pela esquerda. Mas infelizmente, o que vemos os bozistas disseminando nas redes é lixo do lixo, pura mentira e distorção da realidade. Verdadeira lavagem de porco para uma manada de seres bestiais que cansaram do politicamente correto da quadrilha vermelha e se entregaram de corpo e alma para o bozismo racista e delinquente.

  3. —-> não cogita q redes representem o povo, PREFERE ACREDITAR EM TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO (“poderosos” controlando o q as pessoas pensam ou acreditam... mas se eu falar q é isso q a imprensa/mídia faz, ele sacará a acusação de ser teoria da conspiração... enfim, o velho duplo padrão dos progressistas); 4 - foi a imprensa e a academia durante o séc. XX que oficializaram e promoveram a distorção, a omissão, o falseamento de números e fatos para justificar posições políticas. Criaram o monstro! —->

  4. 1 - professor esquerdista e, como tal, projeto de tirano e censor, PRINCIPALMENTE qdo o debate não o agrada; 2 - os 80% q não participam de debates talvez não sejam “neutros” ou “não polarizados”, apenas “participam” menos, mas isso não indica necessariamente as preferências ou escolhas políticas; 3 - nunca achou ruim o monopólio da “fala” por imprensa e academia (nem nunca desconfiou deles), mas agora q as redes falam o q não gosta, reclama e NÃO e não cogita q as redes representem o povo —->

  5. Em nada me admira a imprensa tradicional e parasita, que torce pelo “quanto pior melhor”, publicar previsões pessimistas . Não conheço jornalista mais agressivo , desrespeitoso e descontrolado do que Diogo Mainard (Crusoe e Antagonista) que prática descaradamente essas ações. Este sim, cultiva o ódio.

    1. 🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🤡 Gadolandia passadora de pano de bandido corrupto genocida ta completamente surtada!

  6. Pelos comentários aqui expostos, nota-se a evidente polarizacao em 2022. Lamentável que não tenha sido discutido com antecedência uma mediação para evitar a tragédia de 2022.

  7. Acho que o tempo do verbo está errado. O jogo sujo já está acontecendo principalmente pela mídia esquerda parasita que se instalou no Brasil. Ex.: Crusoe, Antagonista.... quer mais ?

  8. Ótima entrevista. Esclarecedora e preocupante como as mídias sociais influenciam a vida de grande parte da população brasileira.

    1. Concordo plenamente. E mesmo aqui, nos comentários, vemos como a polarização se materializa.

  9. O diagnóstico está perfeito. Agora é hora de começar a desenvolver uma estratégia mais centrista para evitar o desastre em 2022.

    1. Q comentário mais besta o desse Afranio Manso, deve estar desesperado por uma porção de alfafa com cloroquina e mortadela vermelha.

    2. 🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐮🐮🐮🐮🐷🐷🐷🐷🐷🤡

  10. as proximas eleições na terra brasilis será conhecida como RED BULL (vermelho ou gado) em liguagem da mafia TORO ROSSO.

  11. POXA CRUSOÉ! VOC~E PISARAM NA BOLA! ESSE PABLO HORTELADO É UM TREMENDO PTRALHA! BASTA FAZER UMA PESQUISA SIMPLES! QUE DECEPÇÃO!

    1. Afranio manso, vá chorar no colo do bozolixo genocida!

    2. Essa Palhaço Bobo não evolui, prefere atacar as pessoas a expor alguma ideia. Aliás, acho que esse idiota não tem é nada na cabeça.

    3. No mundinho mediocre do chiquinho só existem duas cores, ou é preto ou e branco, ou é petista ou é bozista, ou é imbecil bitolado ou tmbm é imbecil bitolado. 🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🐄🤡

    4. kkkk você está sendo o perfeito exemplo de tudo o que ele disse...

  12. O senhor não deve ter dúvida! Ele se puder vai massacrar o adversário. Se hoje nesta democracia ele governa só para os eleitores dele, imagine num regime de extrema direita!

  13. Ótima matéria. Informativa e esclarecedora. Será que os coerentes e sensatos desse país, terão futuro? Estou apreenssiva com tanta insensatez de parte à parte.

  14. Recentemente li um artigo que falava que a polarização estaria sendo aumentada devido a inteligência artificial, que faz com que seus interesses e crenças sejam reforçados via Youtube e canais de noticias. Acredito que este tipo de influencia e ate mais sutil e eficiente, pois tem ares de impessoalidade.

  15. Ótima matéria. Em relação à CRUSOE, os editores devem ficar atentos a essa tendência ( a lá Caetano) de se minimizar a roubalheira e os extremismos da esquerda. Com todos os holofotes da imprensa geral no planalto, muitos desavisados já começam a enxergar os crimes da era pt de forma mas amena. CRUSOE, não deixe a memória dos assinantes enfraquecer! Bonsonaro já faz oposição a si mesmo e depois da traição à LavaJato, não engana mais ninguém. Já o barbudo, tem PHD em ludibriar o eleitor.

  16. O funcionamento dos reacionários do whatsapp e telegram é igual a estrutura dos grupos partidários cladestinos da esquerda nos anos de chumbo. Naqueles grupos a informação corria verticalmente, de cima pra baixo, conforme a cadeia de comando centralizada. Havia um comitê central. Os grupos de whatsapp são mais fluidos, mas há um núcleo de inteligência paramilitar centralizado e oculto, que ordena e dissemina através de memes. De forma a preparar a massa ao soar do apito de comando.

  17. Análise perfeita de Carlos F. S. Lima (Crusoé de 14.05.2021). STF possibilitou a reeleição do Lula. O PR ajudou-o, eliminando Moro e Lava-Jato. O povo, por ignorância e/ou comodidade não se revolta. Conclusão: ou as FFAA resgatem CF e democracia, ou o Brasil vira uma Venezuela.

    1. As FFAA só precisam exercer o seu papel constitucional e mais nada. Mas, infelizmente ou felizmente, mostrou sua verdadeira cara através dos seus militares presentes nesse desgoverno. Espero que se restrinja única e exclusivamente a essa turma que se encontra lá. Também pudera, foram escolhidos por um psicopata.

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