Produção artística viciada
Trailer do 'Grande Sertão' de Guel Arraes, que causou celeuma, contém todos os clichês da linguagem cinematográfica brasileira
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A Paris Filmes lançou o trailer do longa-metragem Grande Sertão, apresentado como uma releitura do clássico de Guimarães Rosa. O trailer do filme, dirigido pelo experiente Guel Arraes – que fez O Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro –, provocou certa celeuma nas redes sociais. Alguns criticaram os clichês do cinema brasileiro, outros a adaptação cinematográfica do livro, que parece no mínimo distante do original, outros a própria linguagem do trailer: “Estamos em 2023 e estão fazendo trailers com narrador e com cortes sem sentido algum, estilo anos 1980?”. Houve quem dissesse, ainda: “Pior de tudo é a estética de produção esquecida da Netflix”. Alexandre Soares Silva ironizou no X (ex-Twitter): “Depois que vi o trailer de Grande Sertão Veredas deixei de sentir o cheiro das coisas e metade do meu corpo não se mexe”.
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Comentários (10)
Jefferson
2023-11-08 11:56:20Eu já desisto de ver a obra de acordo com o diretor ou atores envolvidos. Tem Caio Blat? Desisto. Tem Wagner Moura?
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-11-07 11:48:18Por isso é tão importante garantir financiamento público e aprovar obrigatoriedade de espaços Pras produções nacionais em cinemas e serviços de streaming: os profissionais ruins precisam dessa garantia para sobreviver
Fabio
2023-11-07 05:24:17E além do mais, para esses lacradores pouco importa se terá público ou não, pois a produção já está paga com dinheiro público.
Fabio
2023-11-07 05:21:23Essa produção pode ser qualquer coisa, exceto o Grande Sertão: Veredas. O pouco que li a respeito me causou náuseas, a deformação da obra em si já é um insulto, e merece nada além do fracasso e esquecimento.
João
2023-11-07 04:30:41Não assisti o trailer e não li o livro (li outros do autor), mas concordo com tudo que se diz no artigo.
Pedro Apenas Pedro
2023-11-05 06:40:44Excelente artigo. Parabéns. Nada a acrescentar: perfeito!
Francisco
2023-11-04 15:17:27Foi como o chororô com Central do Brasil quando perdeu o Oscar. O filme até tem seus méritos, mas depois que vc assiste A Vida é Bela, entende pq este levou a estatueta. Outro bom exemplo é o cinema argentino, disparado melhor que o nosso. Acredito que não faltam diretores e atores talentosos no Brasil, mas o ambiente cinematográfico nacional precisa ser "reinventado", como a casa citada no texto. Quando teremos boas laranjas?
Tereza
2023-11-04 10:36:11E depois eles estranham que não haja público.
João Darcy da Rocha Júnior
2023-11-04 02:20:42A dita "Arte Brasileira" há muito está panfletária e tem muito pouco de arte verdadeiramente falando. Está em decomposição mesmo.
Marcia Elizabeth Brunetti
2023-11-03 17:21:14Também estou farta dos clichês do cinema brasileiro. Se tiver trilha sonora de Chico Buarque então nem de graça.