Os militares estão de olho
A cúpula das Forças Armadas vê com desconfiança alguns movimentos de Jair Bolsonaro, mas trabalha silenciosamente para que o futuro governo dê certo. Até porque, como o presidente eleito está colado à imagem da caserna, eventuais deslizes também poderão significar danos aos quartéis
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No primeiro andar do Centro Cultural do Banco do Brasil, onde há três semanas trabalha a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro, ecoam os gritos da secretária chamando oficiais de diferentes patentes. Na moderna sala de espera, com sofás cinzas e poltronas pretas e amarelas, não param de chegar militares. Fardados ou à paisana, eles vão sendo convidados a entrar. Oficialmente, dos 50 designados para a equipe de transição, a metade é comandada por gente da caserna. Mas, para além dos que foram formalmente nomeados como integrantes do grupo, há mais algumas dezenas de militares cedidos e até voluntários que engrossam esse número, participam do burburinho no quartel-general do futuro governo. Em conexão direta com a superestrutura montada para a transição, a oito quilômetros dali, nos nove imponentes prédios que integram o complexo do Alto Comando do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília, está uma engrenagem que tem exercido forte influência sobre os rumos do futuro governo, mas que, ao mesmo tempo, tem dado sinais de preocupação com o andar da carruagem – ou melhor, do tanque de guerra – de Jair Bolsonaro.
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Comentários (10)
LUIZ
2018-12-26 00:33:37Sinceramente, não consigo saber o que pensar de uma matéria que cita, por diversas vezes, "os militares", como sendo uma voz única. Também não entendo o que significa a opinião de "segundo alguns dos presentes filiados à sigla", uma entidade, talvez. Matérias inespecíficas, que não podem ser conferidas, tendem a ser vistas como parciais e, como tal, próximas a um meio de comunicação, ainda citado por nosso futuro presidente.
Cosme
2018-11-29 18:10:55o Presidente eleito JAIR BOLSONARO foi colocado lá para se fazer o que tem de ser feito, não se enganem, caso nós da população não o apoie agora, nossos netos não terão um país para viver e iremos ficar igual ou pior que a venezuela, abram o olho.
Luiz Eduardo
2018-11-29 16:35:29Causa-me arrepios, para dize o mínimo, este zelo de militares com o governo do presidente eleito Bolsonaro, quando nós, brasileiros, assistimos a mais colossal tramoia na governança do país, em todos os níveis, e nada ouvimos dos respeitados militares. Por bem menos, até no Brasil, já houve levante das FFAA. Foram treze anos de desmandos e coisas feias, não republicanas, e os fardados inertes. Portanto, não é agora que precisam tomar um lado. Permaneçam como sempre estiveram: quietos na caserna
Nadiejda
2018-11-28 22:29:03É um momento muito delicado realmente,acredito que o Presidente conseguirá colocar tudo nos devidos lugares!
Cris
2018-11-28 16:01:33As mesmas especulações e o mesmo "wishful thinking" que têm sido as características de sempre das tais "reportagens" da Crusoé. Cadê os fatos?
VALMIR
2018-11-28 01:01:52Muita especulação.
Milton
2018-11-27 21:54:51Viajando...
Rubens
2018-11-27 16:38:11Devemos orar para que a equipe tenha uma integração total e que coloquem o país acima de tudo e deixem seus interesses pessoais de lado.
Americo
2018-11-27 16:13:04" show de horrores" é pouco. Muitos dos eleitos pelo PSL acham que são os "donos " dos seus votos. São inexpressivos politicamente. Dr Ulisses dizia que se acha de tudo no Congresso, menos bobos. Deve estar se revirando.
MARCELO
2018-11-27 15:44:40Bom texto. Descreve bem a maneira que ocorrem as disputas em Brasília. Me preocupa realmente a reação que o Congresso terá ao choque que esse governo representa à maneira tradicional de negociar maiorias. O presidente está certo, não tem que descer ao nível rasteiro das negociatas, mas como impedir que esses sujeitos atrapalhem? Com a faca nos dentes do Moro ? Ou com a CGU ? O GSI ? Ou todos juntos ? A guerra nem começou e será de guerrilha, longa e estafante.