O mergulho de Marcela

Robinson Crusoé tinha um papagaio.Leia mais

A vida empresarial de Henrique Meirelles seguiu próspera no período em que ele esteve à frente do Ministério da Fazenda. Um mês antes de deixar o cargo para se lançar candidato ao Planalto, Meirelles aumentou o capital de uma de suas empresas, a Catenária Administração de Bens: dos 420 mil reais que tinha desde 2012 para 1,8 milhão de reais. A Catenária foi aberta por Meirelles para administrar a frota de carros do ex-ministro. A empresa é apenas uma ponta do patrimônio multimilionário que ele terá de divulgar caso consiga emplacar sua candidatura. Três meses antes de assumir a Fazenda, Meirelles repatriou mais de 160 milhões de reais que mantinha no exterior, como pagamento por serviços  prestados a grandes empresas, entre elas a J&F, dos irmãos-delatores Joesley e Wesley Batista.Leia mais

A família de Flávio Rocha, o dono da Riachuelo que tenta se construir como candidato à Presidência, procurou um conhecido escritório de advocacia de São Paulo para uma consulta curiosa: queria saber em que medida a possível candidatura do empresário coloca em risco o patrimônio do clã.Leia mais

Às vésperas de Paulo Maluf ser liberado para cumprir a prisão em regime domiciliar, a mulher dele esteve com abonados amigos em São Paulo para oferecer alguns exclusivíssimos móveis da família. Sylvia Maluf explicou que decidira se desfazer das peças porque precisava pagar os advogados contratados para tentar libertar o marido. A banca que defende Maluf nos tribunais de Brasília é a de Antônio Carlos “Kakay” de Almeida Castro. Banca, não banco.Leia mais

O PT gosta mesmo de sonhar. Gente importante do partido calcula já ter o voto favorável de três dos sete ministros do TSE que decidirão sobre a possibilidade de Lula ser candidato neste ano. O comando petista começa a estruturar uma operação na corte semelhante àquela que montou, sem sucesso, para tentar que o STF proibisse a prisão do petista.Leia mais

O governo federal tem um programa que dá 954 reais por mês a idosos com renda familiar inferior a um quarto de salário mínimo. Chama-se Benefício de Prestação Continuada. Só em Brasília há 50 mil cadastrados. Em uma fiscalização de rotina, auditores da Controladoria Geral da União pinçaram 34 beneficiários, escolhidos aleatoriamente, para conhecê-los melhor. Descobriram vários que nem de longe precisam da ajuda. Uma idosa recebe pensão de 22 mil reais todo mês, mas ainda assim embolsa o auxílio. Outro é dono de uma frota de nove caminhões. Tem até gente que mora no exterior e que, misteriosamente, tem seus benefícios sacados mês a mês no Brasil.Leia mais

Em franca preparação para a candidatura ao Planalto, Joaquim Barbosa se livrou de uma antiga dor de cabeça. O ex-ministro fechou a empresa que mantinha em Miami, a Assas JB Corporation. Ele também se desfez de um apartamento de 73 metros quadrados que havia comprado em 2012 na cidade americana. O imóvel, registrado em nome da Assas, foi vendido pelo ex-ministro à administradora do condomínio, por 340 mil dólares. Quando era presidente do Supremo, no calor do julgamento do mensalão, Joaquim foi instado a explicar publicamente a transação. Respondeu que comprou o apartamento com economias de décadas no serviço público. Mesmo assim, o assunto certamente voltaria à baila na campanha deste ano.Leia mais

Marcela Temer entrou numa fria. Literalmente. Há duas semanas, a primeira-dama teve que mergulhar na lagoa do Palácio da Alvorada para resgatar Picolly, o cachorro de Michelzinho. Mãe e filho passeavam pelos jardins do palácio quando o terrier entrou na água e... foi atacado por patos. Marcela não quis esperar por ajuda e, mais do que depressa, se lançou na lagoa. Saiu escaldada. Militares que faziam a guarda do Alvorada e assistiram à cena foram repreendidos por não terem oferecido ajuda.Leia mais

Está cada vez mais difícil fazer humor engraçado no Brasil. Décio Pignatari, aquele poeta que babava Coca-Cola pela cloaca -- não confundir com Décio Piccinini, ex-jurado do Show de Calouros e culturalmente mais relevante --, costumava dizer que aqui o surrealismo não tinha dado certo porque o país já era surrealista. (Outras frescuras francesas, como liberté-égalité-fraternité, também não deram muito certo no Bananão, mas não vem ao caso agora.)Leia mais