O javanês de Toffoli
22.11.19Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem.
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A operação que expôs o balcão de sentenças montado no TJ da Bahia e o avanço da investigação sobre a família de Asfor Rocha, ex-presidente do STJ, mostram que, sim, é possível combater a corrupção no Judiciário Por muito tempo, desde o surgimento das grandes operações de combate a desvios de dinheiro público e corrupção na primeira década dos anos 2000, o Judiciário foi o único poder a manter-se intocável. Com raras exceções, quando uma investigação avançava sobre possíveis crimes praticados por magistrados, em especial aqueles envolvendo cortes superiores e tribunais de Justiça estaduais, o caso era direcionado para alguma gaveta ou crivado pela anulação. Mas esse cenário aparenta passar por uma mudança. Nas últimas semanas, ao menos duas operações da Polícia Federal, a Appius e a Faroeste, investiram contra possíveis crimes praticados por servidores públicos que, em tese, deveriam ser os defensores da lei. A Appius, em São Paulo, promoveu busca nos imóveis do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça César Asfor Rocha, suspeito de receber 5 milhões de dólares para paralisar a Operação Castelo de Areia, em 2010. Já a Faroeste afastou quatro desembargadores baianos, incluindo o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e dois juízes suspeitos de venderem sentenças de interesse de um grupo de grileiros de terras.Leia mais
O presidente do Supremo é contido em seu esforço para ter acesso a algumas das informações mais sensíveis da RepúblicaSe a clareza é a cortesia do filósofo, ir “do escuro para o claro”, como pregava Goethe, deveria ser a obrigação de todo e qualquer magistrado. Mas o presidente do STF, Dias Toffoli, muitas vezes demonstra não ter apreço à nitidez. Apostando no breu, Toffoli imaginou acessar os dados sigilosos de 600 mil pessoas físicas e jurídicas produzidos nos últimos três anos pelo antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Quando viu que poderia deixar digitais à mostra, recuou. Na quarta-feira, 20, em voto de mais de quatro horas de duração, durante o julgamento do Supremo destinado a examinar a liminar expedida por ele responsável por travar investigações baseadas no compartilhamento de informações do Coaf e da Receita com o Ministério Público, Toffoli recheou sua fala de platitudes, empreendeu rodopios, foi, voltou e terminou produzindo um clima de constrangimento entre seus próprios pares. “Tem que trazer um professor de javanês para entender o voto (de Toffoli)”, confidenciou o ministro Luís Roberto Barroso a alguns ministros, ao deixar o plenário.Leia mais
A alta do dólar indica que em economia não há mágica: recuperar o país após a terra arrasada deixada pelo PT requer tempo. O cenário ainda é positivo, mas a política bem que poderia ajudarDesde a eleição, Jair Bolsonaro é ele e sua circunstância – e a economia talvez seja a única parte visível do comportamento maleável do presidente da República. Ainda sob os escombros da terra arrasada legada pelos sucessivos governos do PT, Bolsonaro – a despeito dos sinais controversos emitidos durante toda sua trajetória parlamentar – adotou como norte econômico o liberalismo, único receituário possível. Embora não seja um ortodoxo de quatro costados, resolveu alçar ao comando da Economia um integrante da escola de Chicago, o ministro Paulo Guedes, e começou a aplainar o terreno para livrar o país das amarras estatais, desburocratizando procedimentos internos e hasteando a necessária bandeira das privatizações. A aprovação da reforma da Previdência, em relação à qual o presidente já esteve na trincheira oposta quando era deputado, serviu como um bálsamo para empresários, investidores — e para todos os brasileiros conscientes de que, sem as alterações nas regras da aposentadoria, o Brasil caminharia célere e fagueiro rumo à bancarrota.Leia mais
Crusoé acompanhou a rotina das excelências no espaço do Congresso onde, longe dos holofotes, direita e esquerda se abraçam“Só falta uma cachaça aqui!”, queixa-se o deputado Nelson Barbudo, ostentando sua conhecida barba grisalha bagunçada, sombreada pelo característico chapéu — que ele diz só tirar quando está na igreja —, enquanto saboreia um prato de carne. “A gente até tem cachaça, chefe, mas está guardada”, emenda, entre risos, um assessor de paletó e calça jeans justa, com fivela de vaqueiro, à moda do campo, que acompanha o deputado-fazendeiro eleito pelo PSL do Mato Grosso. A poucos metros dos dois uma outra tribo, à la Faria Lima, bate um papo animado. É um grupo de jovens de cabelos emplastados, sapatos estilosos e ternos de grife. No meio deles, com pose de líder, o deputado-empresário paulista Vinícius Poit, do Novo, exibe hematomas no rosto ao explicar que fora atingido por um mastro de bandeira enquanto ministrava uma palestra a estudantes no plenário de uma das comissões da casa: “Tive que ir para o serviço médico, tomar injeção antitetânica”. Do elevador próximo sai outra figura, um Tiririca cantante, de tênis azul, calça jeans, camisa verde, paletó marrom e cabelo amarelo. “Acabei de chegar de Orlando! Da casa do Orlando, meu amigo. Fica perto daqui”, anuncia em voz alta, como quem pretende contar uma piada. Ninguém ri. Mas Tiririca segue atrás de plateia, fazendo graça pelo salão.Leia mais
De seu asilo no México, o ex-presidente ordena que sindicalistas e narcotraficantes promovam o caos na BolíviaCom o celular colado à orelha, o sindicalista boliviano Faustino Yucra escuta atentamente as ordens do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, do outro lado da linha. "Dividam o sindicato em quatro ou cinco grupos. Assim dá para ficar mais tempo. Se as pessoas não se juntam, ficam cansadas e vão embora. Se estão em grupos, elas se revezam em turnos. Vamos manter o bloqueio", diz Morales, que obteve asilo político no México. “Que não entre comida nas cidades. Vamos bloquear, fazer um cerco de verdade.”Leia mais
Em 2009, enquanto policiais federais entravam na Camargo Corrêa para cumprir os mandados da Operação Castelo de Areia, um operador financeiro também estava na empresa para uma entrega de 1 milhão de reais a mando de doleiros. Agora, dez anos depois, esses doleiros, os irmãos Raul e Jorge Davies, assinaram um acordo de delação premiada com a Lava Jato do Rio de Janeiro. O conteúdo está mantido sob sigilo, mas deve revelar ainda mais detalhes sobre os destinatários de propina das maiores empreiteiras do país. Somente em parceria com Dario Messer, os Davies, entre 2011 e 2014, movimentaram 25 milhões de dólares em entregas de dinheiro vivo.Leia mais
Antes de procurar o então presidente César Asfor Rocha no STJ, em 2009, para anular a Operação Castelo de Areia, a Camargo Corrêa cogitou tentar "subtrair" das dependências da Polícia Federal em São Paulo uma pasta cinza onde estariam armazenadas as principais provas de pagamentos ilícitos a políticos apreendidas na casa de um ex-diretor da empreiteira. Em sua delação, o ex-ministro petista Antonio Palocci diz que o plano foi abortado depois que Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula e advogado recém-contratado pela Camargo, havia checado o "background dos integrantes da equipe da operação" e constatado que "a estratégia não seria viável".Leia mais
O governo Bolsonaro tem contado, cada vez mais, com os préstimos dos serviços de inteligência das Forças Armadas, como o Centro de Inteligência do Exército. Alvo recorrente de reclamações de quem usufrui dos seus serviços, a Abin segue realizando suas funções, mas seus agentes têm dividido o protagonismo com os espiões fardados. A missão precípua dos órgãos de inteligência é antecipar aos chefes de governo informações estratégicas de interesse do país.Leia mais
Funcionários graduados do Itamaraty encarregados de organizar o encontro da cúpula dos Brics, ocorrido na última semana em Brasília, verbalizaram um temor: o de que os chineses, que assumiram a administração de um dos maiores complexos hoteleiros da capital, possam usar o espaço para instalar equipamentos de espionagem capazes de interceptar comunicações na residência oficial do presidente da República. O hotel fica bem ao lado do Palácio da Alvorada, onde mora Jair Bolsonaro.Leia mais
Após uma turbulenta relação no início do governo, Rodrigo Maia e Paulo Guedes voltaram às boas. O presidente da Câmara e o ministro da Economia costumam se falar semanalmente para conversar principalmente sobre a pauta econômica. No dia a dia, também se comunicam por meio de uma graduada interlocutora de Guedes: Daniella Marques, ex-sócia dele na Bozano Investimentos e atual assessora especial do ministro. Leia mais
O presidente Jair Bolsonaro confidenciou a aliados seus o desejo de alçar “generais” ao comando do novo partido Aliança pelo Brasil nos estados. Não se trata, no entanto, de oficiais do Exército. Bolsonaro usou o termo para se referir a nomes de sua estrita confiança que quer indicar para presidir os diretórios regionais do partido fundado por ele na quinta-feira, 21. A ideia é que esses “generais” tenham autonomia para definir as candidaturas e as alianças da legenda nas eleições municipais do próximo ano.Leia mais
Mário Sabino e Uira,”com a devida vênia”quanta capacidade expressa em palavras que definem quem são e como atuam”os donos da lei” nesta pátria amada por nós,jamais por eles.Parabéns!!
Mário, ás vezes a mensagem por trás do que você escreve deveria nos causar tristeza. Em geral, causa mesmo. Mas sempre leio seus escritos com um sorriso, porque seu estilo é maravilhoso e incomparável. Você usa uma fina ironia e chama as coisas pelo nome, deixando claros os absurdos do nosso cotidiano aceitos como acontecimentos normais. Não mude, por favor.
Que língua se fala no Brasil? Teoricamente é o português, então se advogados quiserem utilizar expressões em latim, que façam isto entre si, mas no âmbito do judiciário qq expressão em latim deveria ser proibida e substituída por aquilo que ela efetivamente expressa em termos jurídicos. O lugar do latim é no mundo da teoria, não no da práxis. Fala-se tanto em exclusão e desigualdade. Impedir que o cidadão conheça o teor das leis e das decisões não é excludente e parcial?
Uira. Muito bem colocado. A linguagem dos "belezas" é proposital p não entendermos e, assim, mostrarem superioridade.
Em tempos de Inteligência Artificial, leis deveriam ser escritas não só para seres humanos,mas para máquinas tb entenderem. Uma Constituição deveria ser simplesmente um sistema lógico com instruções que devem atender à determinadas condições e gerar resultados específicos. Leis ordinárias deveriam atender aos critérios estabelecidos nas leis constitucionais e não se sobrepor a elas. Não deveria haver divergência quanto à aplicação de uma lei em função de quem é o réu.
Não há contradição, a Constituição diz exatamente o contrário do que eu estou dizendo, mas como sou eu que digo o que é que o quê está escrito nela está dizendo, então ela diz o que eu quero. Não há contradição, foi vc que não entendeu.
Portanto, o juridiquês é só uma extensão de algo mais profundo, um sistema que se retroalimenta de uma relação de poder e dependência que impede ao ANDAR DE BAIXO pensar e agir por conta própria. Se o poder das leis não está nestas, mas em quem as aplica, então o poder não pode estar nas mãos do cidadãos, mas dos GARANTISTAS. O juridiquês é só para disfarçar o ululante: EU SOU A LEI. Portanto, como ser magnânimo. eu me dou ao trabalho de explicar como a Constituição se alinha à minha vontade.
O verdadeiro pano de fundo é concentrar poder e impedir a autonomia do cidadão, pq se o SISTEMA JUDICIAL funcionasse de forma eficiente, transparente e o mais acessível a todos, então na realidade o poder passaria para as mãos do cidadão e não para a dos ÇÁBIOS. Sem um desnivelamento na magnitude de poder detido por PODEROSOS e o ANDAR DE BAIXO, é impossível que se estabeleça uma relação de PATERNALISMO. Para que haja um BENFEITOR é necessário que haja pelo menos um DESVALIDO.
No caso dos nossos GARANTISTAS, o juridiquês é este mecanismo que ao mesmo tempo os transforma em ÇÁBIOS, enquanto impede que os TROUXAS IGNORANTES percebam que eles na verdade não tem SABER JURÍDICO algum, não passam de CHARLATÕES e BUFÕES. Se ninguém pode entender o que eles falam, automaticamente ninguém tb pode contestá-los, assim eles logram criar um latifúndio estatal onde podem fazer o que bem quiserem e entenderem.
Apesar disto, o STF conseguiu fazer o impossível, essencialmente tornou penalmente nula uma das Constituições mais lenientes do mundo. E onde está a falha, aqui ou lá fora? Claro que o problema é o mundo, que tal como a realidade, insiste em destoar da REALIDADE GARANTISTA, onde todo pobre é uma VÍTIMA INOCENTE, mas são os únicos a irem presos. Todo SISTEMA PARASITÁRIO precisa de algum mecanismo que impeça ao HOSPEDEIRO perceber ou se livrar do PARASITA.
Ela fala de coisas que só existem no papel, mas jamais se concretizam na realidade, é o símbolo do que é o Brasil: uma UTOPIA PARA INGLÊS VER. Nossa Constituição serve para que nos enganemos acreditando naquilo que não somos capazes de alcançar, se encaixando perfeitamente na lenga-lenga de PAÍS DO FUTURO. O defeito não está nela, mas na realidade que se nega a funcionar conforme os idealizadores da Constituição consideravam que ela deveria funcionar.
A erudição vazia e a encheção de linguiça só tem um objetivo: esconder a ignorância e enganar os TROUXAS. É nisto que os GARANTISTAS brasileiros são especializados: enganar os BRASILEIROS TROUXAS. Afinal, como é que um cidadão pode contestar algo sobre o qual ele não faz a menor ideia? E aí entra não só o juridiquês, mas a própria Constituição brasileira, ela é indecifrável pq tenta falar de tudo e acaba por nada dizer.
Mas a questão é que a loucura em método, todos os rodopios e twists carpados têm por objetivo realmente tornar os votos dos ministros GARANTISTAS ininteligíveis. Hj faz todo o sentido os votos infindáveis de Celso de Mello recheado de rebusqueios, ele jamais pretendeu fazer-se entender, pelo contrário, quanto menos todos compreendessem, melhor, pois é disto que o GARANTISMO consiste. Afinal, quem é louco de deixar claro que ele está promovendo a IMPUNIDADE AMPLA e IRRESTRITA?
Se ao invés de falar, Toffoli tivesse pintado seu rosto de branco (com o desenho de uma lágrima caindo de um dos olhos), balançado seus braços por 5 horas sem parar, quem poderia dizer que o teor do voto dele era contraditório com a "fala" dele? Certamente não haveria ninguém tentando decifrar o que ele tentou dizer. Talvez fosse bom Gilmar tb passar a adotar uma performance jurídico-artística para deferir seus votos, que terminaria com ele dando uma banana para o povo.
Ainda que os brasileiros falassem a língua dos GARANTISTAS, eles nada entenderiam, desde que fossem HONESTOS e ÍNTEGROS. Tal como a língua do P, o GARANTISMO brasileiro criou sua língua própria, onde vc não entende nada do que eles dizem, mas sabe qual é o resultado final: os CORRUPTOS não podem ser investigados e muito menos presos. Os GARANTISTAS do STF seriam muito mais inteligíveis e coerentes se apresentassem seus votos por meio de pantomimas.
Como ele interpretaria leis que "dependem" do réu, se ele é pobre, então a interpretação é uma, se é rico, então é outra? Imagine o este ADVOGADO-ROBÔ tentando convencer Gilmar Mendes de que o CLIENTE dele deveria ser liberado pq Gilmar concedeu HCs para outros indivíduos que cometeram crimes mais grave? Como que o ADVOGADO-ROBÔ processaria a negativa de Gilmar? Afinal, a LÓGICA PURA diz que crimes mais graves devem ser objeto de maior escrutínio e menor clemência.
Em um mundo onde se fala em inteligência artificial e carros autônomos, não pode estar longe o dia em que máquinas com inteligência artificial serão capazes de competir com os melhores advogados. Bem, pelo menos no mundo desenvolvido onde as leis não agridem as leis da lógica e do bom senso, pois obviamente que no Brasil isto jamais será possível. Como um ADVOGADO AUTÔNOMO detentor de INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL JURÍDICA seria capaz de interpretar leis que se anulam?
m a r a v i l h o s o t e x t o. amei
Data venia!
Tofoli entende tanto de Direito quanto o "malandro" que se passou por professor de Javanes. Pelo que se diz, foi reprovado duas vezes em concurso para a Magistratura. É mais uma herança maldita do PT. Pena que a maioria dos nossos eleitores são ignorantes e continuaram votando em políticos corruptos e sendo enganados como o "nobre" do conto pelo "malandro".
Mário, mais um excelente, bem humorado e sarcástico texto, muito bem acompanhado de trechos de outro mestre, Lima Barreto. Obrigado.
Depois desse esmero de reportagem, agora captamos totalmente o sentido da fala do MINISTRO BARROSO. Adorei a leitura. Obrigada pelo nosso enriquecimento literário e a mais essa associação ao comportamento TÓFFOLI de ser.
Perspicaz.
Você é demais! Adoro os seus escritos. Esse conto parece que foi escrito para ilustrar os atos do amigo do amigo do pai do Marcelo. Parabéns! Genial!
O que ainda nos deixa uma ponta de esperança e otimismo são textos como estes...trás a tona o nível de canalhice e arrogância desses "poderosos", bem típicos de República das bananas. Porém grande parte da população já tá de "saco cheio" desses "intelectuais de Wikipédia"...obrigado Sabino!!! Literalmente uma ilha de sobriedade e inteligência.
parabens ao autor Simplesmente maravilhoso Obrigado pelos bons momentos da leitura e pela gostosa gargalhada no final Abasten sor em javanes
Lima Barreto era um sábio! Tenho na minha sala um livro dele, sobre a mesa de centro, sempre à mão! Perfeita a comparação de Castelo com o nosso atual supremo (me nego a usar maiúscula)! Pura enrolação!
Lima Barreto escreve este conto para vingar-se dos colegas que o discriminavam: eram medíocres e ocupavam altos cargos... Todos “professores de javanês”... O Ministro Barroso foi brilhante - também -no seu comentário. Mais uma coluna deliciosa, Sabino!
prezado Sr Mário, sinceramente, sempre achei aquelas demonstracoes de léxico ambulante, coisa mais estupida do mundo. Um dia vi pela tv o imbecil do Marco Aurélio Mello demorar mais de uma hora para falar sim, também se perdeu na apoteose linguística. Mas tenho certeza que é esquema de corrupção, para inibir quem se sente inferior por não entender a pataquada inútil ...os dias desses velhacos estão contados.....
O dekan é o pior de todos. Escreve em javanês arcaico, lê com sotaque empoladês do médio Tietê. rs
Caro Mário linguagem clara não é o forte daquele quarteto formado pelo Sr. Toffoli. Essas pessoas são de envergonhar até quem entende javanês, o que dizem são disfarces da mentira por isso continuarei me esforçando pelo " Resista " até breve.
Parabéns , isso que é um artigo bem escrito . Além de citar o Min Barroso, que também considero um homem inteligente e culto de verdade, a transcrição acerca do “javanês” foi excelente e caiu como um luva para entender o que disse Barroso. O voto do Presidente foi um horror, ninguém merece ouvir algo tão imperfeito, e longo. Uma decisão judicial deve ser fundamentada nos fatos e na lei . Toffoli falou a tarde inteira e até o semblante dele era confuso . Era pra ser confuso.
é assim que esses bandidos ladrões psicopatas .enrolam o povo retardado e nossa lingua portuguesa
Vergonha deste STF nosso . Artigo 10 .
Parabéns pelo inspirado artigo! Agora além do português temos o dilmês e o toffujanês. Haja criatividade!
Que categoria! Gostei muito. Mas palpitando um pouco aqui, acredito que o IMPERADOR dos DIAS atuais não está conseguindo "segurar" sua cabeça. Por tomar diariamente RIVOTRIL por conta própria, está ficando cada dia mais "biruta". Aí, dá nisso que estamos presenciando. Só ABOBRINHA! ..... Até quando?
Parabéns, analogia excelente.
Impagável, brilhante a analogia!
🔝 há muitos "professores de javanês na Terra de Santa Cruz"
A razão de tudo está na forma imperialista de escolha dos ministros do STF. A corte tem que ser o últimos bastião da meritocracia e ter suas cadeiras preenchidas por juízes de carreira com critérios técnicos estabelecidos na constituição. Não pode caber ao PR de plantão fazer uns escolha política. A tal constituição cidadã preocupou-se com um monte de abobrinhas e esqueceu coisas essenciais como dotar as cortes de um padrão mínimo de meritocracia.
Muito boa!
Parabéns, Mário. Do atual STF acho o Marco Aurélio o que mais se aproxima da descrição. Ao fim e cabo de seu voto, fica tão incompreensível que ele próprio não o entenderia. Deveria ser proibido de conceder HC!
Genial, Mário ! Genial !
superou-se kkkkkkkkkk
Mário Vc. Foi muito feliz neste conteúdo comparáramos o quanto este STF tenta enganar muitos mas eles esquecem que para enganar sempre, a verdade aparece.
Excelente artigo!
Vejo que a banca que julga a competência do candidato para o cargo, no caso, o SENADO como o grande responsável por essa lambança!
Foi bom reler Lima Barreto, mesmo que em insignificante parte.... e a coluna, novamente, de alto nível. Parabéns!
A diferença é que lá eles julgam a luz da lei, com honestidade, aqui eles tem que fazer malabarismo pra tentar dar um ar de legalidade às suas decisões viciadas.
Mario, em que pese que o seu artigo tenha o mérito do Lima Barreto, poderemos manter a tradição brasileira e imediatamente passar a se referir ao eminente togado Javanês de sr. Castelo Tofole - assim mesmo: um farsante que no máximo serve para assoprar uma lareira. Esse é o fim da linha, o Judiciário brasileiro é uma piada de mau gosto e o país está nas mãos de meia dúzia de sacripantas.
O ministro Barroso só errou na identificação da língua: dilmês. Este é o 'Toffelo' que está a ocupar o principal cargo do atual 'destruído' STF. Mas o país é o mesmo.
Brilhantes como sempre os comentários do Mário. Talvez o Ministro tenha se inspirado no personagem Castelo (se por acaso leu o livro). Seria o Ministro um professor de javanês? Se for, desnecessária a observação do culto Ministro Barroso! Basta "explicar" o seu confuso voto aos seus pares. Simples assim!!!!!
A cara do nosso Supremo não é a do juiz justo e perfeito capaz de realmente fazer justiça, mas, sim, o jogador de pôquer, que por cara-de-pau ousa alegar jogando todas as fichas para impressionar o adversário. Nesse caso, o adversário é o povo brasileiro, que tendo melhor jogo, melhores juídês se vê impotente e entrega o jogo para o blefador.
Retificando: ousa blefar.
Que texto "supimpa". Cada dia melhor. Só mesmo um professor de javanês pra traduzir o "besteirol jurídico" da maioria dos ministros a começar do decano.
A respeito do nebuloso voto do mensaleiro, ficou a dúvida essencial. A obscuridade foi por ignorância ou má fé ? (ou ambas?).
bravo!!!!!
Pensar que quando indicou Toffoli, Lula estava se preparando para iniciar sua obra-prima, a grande escolha de Dilma Rousseff para a presidência da República. Esta já saiu de cena, agora imaginem como será suportar mais vinte e três anos o javanês de Toffoli?!
Brilhante, Mário Sabino!
Tóffoli é um “analfaglota”: analfabeto em todos os idiomas...
Cara, você foi fundo! Não precisa de mais comentários. Manda um anexo para toffoli!
O mais interessante disso td, é q tds os canalhas, velhacos e enganadores sempre tiveram a “lábia farsante” como seu melhor embuste. Os termos coloridos do judiciário não nos deixa outra leitura q não a da corrupção e o pagamento pelo cargo apadrinhado.
PRIVACIDADE? "A minha ninguém vê." O idioleto de Toffoli - o dialeto do idioma do idiota analfabeto - é muito claro. Só não entende quem não quer. Significa "ninguém pode ver as movimentações financeiras dele, da mulher dele de Gilmar e de outros." Se p isso ele tem de soltar Lula e mais 5000 perigosos marginais - qual é o problema? São detalhes. É só.
Este foi sem dúvida uma das melhores crônicas de 2019... Excelente! Parabéns! Você alegrou meu dia!
Excelente texto.
Brilhante!
Mais uma vez Mário Sabino , com perspicácia e poder de síntese, consegue em poucos caracteres descrever em "plain terms" o que percebe da realidade, condição sine qua non para o jornalismo e que deveria também estar presente no espetáculo quase circense que tornaram-se as sessões plenárias do nosso STF. Ao elevar à ministros quadros não oriundos da magistratura, corremos o risco de contratar um professor de javanes a definir os rumos do país. Parabéns Mário
Não sei o que seria de nós se a Crusoe não existisse
Puxa, como me fez bem o comentário do ministro sobre contratar o professor de javanês (livro que li quando criança). Por que, por um defeito qualquer de personalidade, assisti as perorações malucas do Toffoli nos dois últimos votos e, em ambos, quando conclusos minha esposa perguntou: e aí, votou contra ou a favor? E eu constrangidamente, sentindo-me um apedeuta respondi "não sei"
E ainda assim, os outros componentes não tomam alguma providência!!!! Cumplices de um bandido, analfabeto, incompetente e canalha!!!! Tomem vergonha canalhas!!!!
Toffolli daria um bom cônsul em Havana
Luiza, concordo. A turma toda segue o voto do toffoli.
Ou na Coréia do Norte, ficaria mais próximo dos países onde ele domina a língua. Lamentável!!!
Sabino, você escreveu um texto épico. Deveria estar gravado em mármore na lápide desse STF supremo tribunal FUNERAL
Sinto neste texto o sentimento de regozijo em ver que todo mundo entendeu o Toffoli. Já tínhamos uma desconfiança , agora accerteza reluziu. Parabéns Mario
Do dilmês ao toffolês, a gente percebe e sofre por constatar o quanto é indigesto e enganador o linguajar dos lulopetistas...
Excelente texto, me diverti muito com a leitura. Mas , desculpe, a grafia certa é patuá ou patoá? Acho que é patoá, sinônimo de dialeto.
Parabéns pelo texto, Sabino! Um prazer lho ler.
leitura prazerosa, uma aula, me sinto bem aqui
Existe uma grande diferença : o Presidente do Supremo não engana ninguém ...
Amei o artigo, como sempre um prazer. Acho que o Sr. Toffoli merece o título de pior presidente da corte de todos os tempos. Mas pensando bem, quais seriam suas credenciais ??? Reprovado por 2x em concurso para juiz, com certeza foi escolhido por ter sido "adevogado" do PT e subordinado do Dirceu......
Excelente!!! É sempre um prazer enorme ler seus textos, Sabino!
Gostei da história do Castelo. Logo após ter assistido uma parte do voto do sr. Toffoli, falei para minha mulher que não tinha entendido tudo o que ele leu em seu discurso, mesmo gripado e espirrando de vez em quando, quando no dia seguinte o Josias de Souza teve a mesma opinião minha, só que titulou a língua de : TOFFOLÊS. Achei genial ambas definições de JAVANÊS E TOFFOLÊS. Acho que poucos Ministros entenderam tudo que ele leu de seu voto, se é que ele o escreveu. Todos ficaram nadando, acho.
E' isso que dá oferecer a um homem totalmente carente de méritos em um lugar aonde se exige notável saber. Nem ele mesmo entende seu blá blá blá juridiquês. Que vergonha!
Disse tudo.
Enquanto não aprende o javanês pode cantar o Samba do Crioulo Doido do inesquecível Stanislaw Ponte Preta.
👏👏👏 Issa! Viva o Lalau 👏👏👏
Se pudessemos, comparar o STF com o Suprema Corte Norte Americana, seus benefícios e comportamento ficaríamos com vergonha.
Bingo Sabino ! Então temos agora, um novo professor de javanês! Aleluia!
Moro em Marília,fico envergonhado ed digo a quem pergunta,que moro aqui ao lado na cidade de Vera Cruz.
Bela pesquisa e história do Castelo. Alguém sugeriu algo diferente, embora o professor de javanes seja ótima ideia: Ministro-Patropi! Aquele que reinventa a roda, reinterpreta diferente o que interpretara antes, segundo a conveniência do momento. Tá cheio de Ministro-Patropi por aí, ainda mais com gente rica necessitada de novas interpretações de leis. Ninguém é de ferro. O cliente tem sempre razão. Customizemos, customizemos. Lei é só mais um produtinho fácil de customizar e alegrar clientes.
Adorei o texto e quero ler o livro.
Adorei o texto e quero ler
Adorei! Excelente texto! Como sempre. Conta os fatos e acrescenta algo a mais. Sempre brilhante! Obrigada!
Magistral, Sabino! O "brasil imbecil e burocrático" fou devidamente desmascarado.
Excelente texto, um dos melhores de Sabino!!
Na mosca, Mário! Adoro as suas referências literárias! Eu acredito que se nos brasileiros lessemos um pouquinho mais, principalmente “as professorinhas” , seríamos menos enrolados por farsantes tipo Toffoli, Gilmar, etc.
Para mim a melhor parte do que ele chamou de voto, foi quando proferiu o " é assim como voto". Naquele momento vivi duas emoçoēs.Uma de alivio pois depois de assistir desde o inicio pela manhã aquilo que seria a mais angustiante sessão ate então assistida,pous falou muito, mas muito e não disse nada. A segunda foi lembrar que aquela pessoa que não sabia o que ali estava fazendo era para nosso desespero o V.Exca. presidente da nossa suprema corte.
O Sabino, excelente texto, eu diria que temos que contratar o lendario Stanilaus ponte preta pra fazer outro samba do criolo doido...
"Imbecil, bur(r)ocrático e incompreensível". O retrato do Brasil, com a minha modesta contribuição. Mário Sabino, gente como o ministro Barroso e você ainda nos dão alguma esperança de que o brasileiro, quem sabe, um dia saberá ler e interpretar um texto a ponto de reconhecer que um ministro, que não conseguiu ser juiz, está falando uma língua que ninguém entende. Alvíssaras!
Como sempre, "jenial" (em javanestóffoli)
Kkkkkkkkkkkk
Gostei muito do texto, Tofolli parecia com o olhar pedir ajuda ao Espírito Santo para conseguir finalizar o voto
Baixou o espírito de rolando lero no Toffoli.
Maravilhoso!
Texto maravilhoso e bem atual dado óbito em javanês de Toffoli ,viva o ministro Barroso!
Excelente texto, Sabino! Bela comparação! Genial!
Simplesmente SENSACIONAL, apesar de infelizmente refletir o que se passa em nossa suprema corte (em minúsculas mesmo)!!!!!!!!
Genial!! Você sempre lúcido . Elisa C M Seixas
Adorei mesmo.
Muito Bom !!! É um paralelo perfeito para ilustrar o presidente do STF e seu voto !
Maravilhoso!!!
Hahahahhahah, Sensacional!!!!
Maravilhosamente perfeito!!!
Parabéns Sabino, gostei muito. Mas gosto muito também de termos um ministro Barroso.
Sensacional !!!! Parabéns pelo texto.
Maravilha ler o Sabino!
Que delícia! Como é bom ler textos inteligentes. Obrigado, Sabino.
Sabino, a cada nova edição desta publicação, notadamente a sua coluna, mais me convenço do acerto em embarcar rumo a essa Ilha do jornalismo.
Excelente!!!
Essa foi ótima
EXCELENTE, BRILHANTE!
Sabino, teus textos são deleite. E que idéia seria um encontro com Barroso, com muita justiça apontado por você como o Ministro do supremo que tem o voto sempre mais palatável e interessante. Erudição com conteúdo e graça é para Sabino e Barroso. Tofolli não saberia entender!
Para este encontro os dois não são necessariamente seriam favoráveis ao aborto e legalização da drogas né? como o letrado Barrosinho o é, além de comuna, ora tenham dó
Obrigado Mário Sabino, agora, consigo entender o que o atual presidente do STF fala em seus processos, um perfeito javanês .
Tófoli é um Tiririca de Toga
Excelente!!!
Sempre muito bom. Mas também sempre me deixa um tanto... macambúzia.
O Ministro Barroso levanto a bola e o Sabino a chutou, com grande maestria.
Triste e cômica a analogia com o nosso ministro do STF Noites Toffoli
Parabéns Mario! Amo sua aula de literatura. O Brasil precisa ter outra galeria de notáveis.
...Parabéns pelo artigo...Excelente...
É sempre uma delícia ler os textos do Mario!Este foi de uma clareza sem igual.Pobre sujeito que se meteu a ser " supremo" sem nenhuma qualificação a não ser amigo do chefe....
Parabéns, Sabino!!
É realmente deprimente constatar o nível intelectual e moral dos poderosos do Judiciário brasileiro.
uns crápulas, serviçais dos corruptos em chefe, para darem constitucionalidade aos atos de corrupção dazelite..
Muito, mas muito genial. Parabéns pela comparação. Deu um belo tapa.
artigo legal
A melhor interpretação: "Toffoli foi, não foi, e acabou "fondo" ". Fazia muito tempo que eu não via essa expressão.
FANTÁSTICO!! É A CARA DOS NOSSOS JURISTAS EMPOADOS!!!
Como de hábito, o artigo do Sabino é "supimpa"...
Maconh'eu tava dizendo, baseado em tudo, cerveja você: a vida é drurys. Portanto, NADA A DECLARAR. A propósito: chivas lá fora e pinga pra dentro. Fui claro ou preciso chamar a Dilma pra explicar?
👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Toffoli é o Rolandolero do nosso bizarro STF.
Que texto maravilhoso e auto-explicativo , realmente vocês do Antagonista são os melhores jornalistas do Brasil . Nesse texto , você reduziu , em linguagem clara , o quanto medíocres e rebotalhos são a maioria dos ministros do STF , deveriam ensinar Javanês nos Confins do Brasil .
Sempre dando show de Cultura!! Toffoli deve morrer de inveja.
Para que isso acontecesse, o tal Dias teria que estudar vários anos... Ainda assim não teríamos a certeza que havia aprendido algo. Eles acham que sabem tudo, são espertos e ganham sempre no grito. No final, manter algum tipo de conversa com essa turma do PT é como jogar xadrez com pombos.
Lima Barreto! Devagar vamos conhecendo a tua biblioteca, Mario. E a tua capacidade de desmascarar as sucessivas gerações de conselheiros do império. E ainda bem que contamos com a evolução dessa mistura de raças cujo humor também evoluiu e ainda é capaz de desnudar barões empolados.
Não só temos que aguentar a corrupção e autoritarismo do STF, mas também esses caipiras bregas semi-analfabetos de terceiro mundo posando como intelectuais e figuras de alta cultura! Bando de medíocres picaretas.
Adorei. É sempre uma delicia ler os seus artigos!
O STF bem representa a inteligência petista.
Estás a concorrer com o Goiaba ? Ou é o S T F. ?
Perfeito, Mário! Como sempre. No primeiro dia do julgamento seu comentário definiu com precisão o pensamento de “vergonha alheia” que tomou conta dos que tentaram levar aquela patacoada a sério.... seria apenas constrangedor se não fosse trágico para o Brasil.