A Oi entre Xi e Trump?
Gente importante do mercado de telecomunicações está estranhando o esforço do Palácio do Planalto, e de Eduardo Bolsonaro em especial, para que os órgãos de regulação brasileiros permitam a compra da Time Warner pela americana AT&T. É sabido que o presidente Donald Trump fez um pedido especial ao governo para que o negócio seja liberado,...
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Gente importante do mercado de telecomunicações está estranhando o esforço do Palácio do Planalto, e de Eduardo Bolsonaro em especial, para que os órgãos de regulação brasileiros permitam a compra da Time Warner pela americana AT&T. É sabido que o presidente Donald Trump fez um pedido especial ao governo para que o negócio seja liberado, a despeito de uma lei em vigor no Brasil proibir que produtores de conteúdo também atuem na distribuição daquilo que produzem e vice-versa. Nos Estados Unidos, a AT&T está fechando a aquisição do grupo, que controla canais como CNN, Cartoon Network e HBO. As duas gigantes estão presentes em 18 países e todos eles precisam aprovar o negócio – daí a importância, para os americanos, do aval brasileiro porque, aqui, a AT&T é dona da Sky. É justamente nesse ponto que mora a desconfiança do mercado. Há quem acredite que, considerada dimensão da Sky, a ginástica dos Bolsonaro – e o pedido de Trump – para deixar o negócio acontecer pode ter algo mais como pano de fundo. O objetivo real seria outro: abrir caminho para que a AT&T compre a Oi, que não faz muito tempo entrou na mira da China de Xi Jinping. Em guerra comercial com Pequim, Washington estaria interessada em evitar que os chineses entrem no estratégico mercado brasileiro. Embora esteja em péssima situação financeira, a Oi é vista como um ativo importante por sua capilaridade: está presente em cerca de 4 mil municípios do país. Eduardo Bolsonaro se empenhou para aprovar a compra da Warner pela AT&T. Dias atrás, visitou a Anatel para pedir que os conselheiros da agência deem aval ao negócio. A agência decidiria sobre o tema nesta quinta-feira, 22, mas adiou o julgamento. O assunto também precisará passar pelo crivo da Ancine, a Agência Nacional do Cinema.
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Comentários (10)
Aírton
2019-08-29 08:45:48Pensava q a revista fosse de Direita. Me enganaram. Vou cancelar a assinatura.
ANCAPBRBR
2019-08-28 14:32:56"estratégico mercado brasileiro" = mercado altamente regulado e protegido Só tem 1 jeito de entrar no mercado de telefonia móvel no Brasil, e esse modo é comprando alguma já existente. É o sonho de qualquer empresa estar em um mercado de oligopólio, pois desse modo, as leis e regulamentações para "proteger" a população, impedem a entrada de concorrência. Quem viveu a transição da telefonia fixa estatal para a privada, sabe os benefícios que a concorrência de mercado traz.
Mari-cps
2019-08-27 03:33:28Décadas aguardando esse mercado evoluir, mas o Brasil não era um País sério para se fazer negócio, " 2º um Presidente em outro continente". Naquele milênio, sobrevivemos de vesper em vesper. Destravar para brasileiros ideológicos é negativo! Aos críticos, desejo que voces acordem algum dia destravados, evoluídos e sintonizados no século XXI.
Geraldo Filho
2019-08-26 18:00:17Não dou um ano para os militares perceberem que Bolsonaro não está correspondendo aos anseios do Povo Brasileiro e queimando a suas reputações. Perceberão então que Moro tem muito mais capacidade, inteligência.
MANOEL DONATO
2019-08-26 10:55:05Vai acontecer, com certeza!!!!!
Elisa
2019-08-25 16:39:38Todo presidente tem um filho esperto e uma empresa de telefonia para chamar de sua.
André
2019-08-25 12:10:09Estratégia perfeita. O EUA tem que freiar essa estratégia perniciosa chinesa mesmo. E O caminho é o Brasil. Estamos numa posição bastante confortável. Tanto EUA quanto China precisam de nós. As pessoas não veem que se alguém não parar a China, seremos dominados por esse Gigante Asiático.
Sergio
2019-08-25 10:53:32Decepção, uma atrás da outra. Só mesmo Sérgio Moro em 2022, bem como o povo todo nas ruas, protestando
Ricardo
2019-08-25 10:37:17Tudo garantido. Bolsonaro o"Honesto" garante.
Dulcinéia
2019-08-25 00:14:30Entre a China e os EUA eu fico com a segunda opção.