One-stop shop
25.01.19Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem.
Caro assinante,
A assinatura da sua Crusoé vai expirar em breve e você perderá acesso às reportagens que têm revelado as tramas dos poderosos de Brasília e a todo o acervo da revista.
Você pode facilmente manter seu lugar entre os brasileiros mais bem informados do país: basta clicar em "CONFIRMAR": sua assinatura será renovada automaticamente na data de aniversário.
Atenção: vamos manter as mesmas condições da sua assinatura original — ou seja, não haverá qualquer reajuste de preço.
A chiadeira de diplomatas preocupados com a possibilidade de o novo governo diminuir o papel do Itamaraty nas negociações de acordos comerciais...
Para continuar a leitura, faça o login:
Se você ainda não é assinante, aproveite as condições especiais e venha para nossa ilha!
Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem.
O líder da oposição na Venezuela se autoproclama presidente, ganha apoio do Brasil e de outros países e dá um largo passo para derrubar a ditadura de Nicolás Maduro, amigo do PTUma sincronia perfeita, elaborada com esmero ao longo de semanas, desaguou em um momento histórico. Em uma praça no bairro de Chacao, em Caracas, o deputado Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, ungiu-se no meio de uma multidão presidente interino da Venezuela. Foi na quarta-feira. Às 13h44, começo da tarde em Caracas, Guaidó estendeu a mão direita aberta e disse: “Vamos levantar a mão hoje, 23 de janeiro. Na minha função de presidente da Assembleia Nacional e diante de Deus e da Constituição, juro assumir os poderes do Executivo como Presidente da Venezuela, para conseguir a cessação da usurpação, um governo de transição e eleições livres”. Menos de uma hora depois, o secretário de estado americano, Mike Pompeo, tuitou: “Os Estados Unidos reconhecem a corajosa decisão de Juan Guaidó de assumir o papel de presidente interino. Apoiamos os esforços da Assembleia para estabelecer um governo de transição e preparar a Venezuela para eleições livres e justas”. Depois de Pompeo, Donald Trump fez o mesmo, afirmando que “os cidadãos da Venezuela sofreram por muito tempo nas mãos do regime ilegítimo de Maduro”. Logo em seguida, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, de Davos, na Suíça, publicou um tuíte dizendo também reconhecer Guaidó. Nos dois dias seguintes, ao menos vinte países reconheceram a investidura máxima da Venezuela na figura do deputado de 35 anos, que cresceu no movimento estudantil e não passava de um desconhecido até o final do ano passado.Leia mais
As investigações que envolvem o primogênito do presidente Jair Bolsonaro pressionam o governo. Mas até onde elas podem causar danos irreparáveis a Jair Bolsonaro? Generais se mostram incomodados. E há, dentro da equipe do presidente, quem já pense no dia seguinteA imagem da mesa com quatro cadeiras vazias e placas indicando os lugares de “Araújo”, “Guedes”, “Moro” e “Bolsonaro” na sala de entrevistas do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, mostrava que havia algo fora do lugar. A sessão de perguntas e respostas que ocorreria ali no início da tarde de quarta-feira com o presidente Jair Bolsonaro e os ministros Ernesto Araújo, Paulo Guedes e Sergio Moro fora cancelada dez minutos antes. As versões para o cancelamento foram do cansaço à agenda extensa do presidente e de seus auxiliares. Mas não era bem isso. A comitiva presidencial brasileira não queria enfrentar a previsível bateria de perguntas sobre Flávio Bolsonaro.Leia mais
De propina a bordo do avião presidencial a acertos nebulosos para bancar o filme de Lula, o ex-ministro reescreve a era petista com o olhar de quem participou de quase tudoEm abril de 2018, a Polícia Federal resolveu comprar uma dupla briga. De um lado, criou rusgas dentro do time da Lava Jato, em especial com os procuradores do Ministério Público. De outro, inflamou o previsível discurso do PT e do ex-presidente Lula contra os delatores que poderiam dar origem a novos escândalos envolvendo o partido em pleno ano eleitoral. No centro da confusão estava o acordo de delação premiada de Antonio Palocci, ministro da Fazenda da era Lula e chefe da Casa Civil do governo Dilma. O potencial era explosivo. Os procuradores, porém, torciam o nariz porque já haviam rejeitado a proposta de Palocci – eles avaliavam que o ex-grão-petista não tinha grandes novidades para contar. Os delegados federais discordaram e decidiram fechar eles mesmos o acordo, mais tarde homologado pela Justiça. A aposta estava certa.Leia mais
Romero Jucá, que em outubro perdeu a reeleição para o Senado, pode ser acusado de tudo, menos de falta de criatividade. Para evitar boi na linha em suas conversas telefônicas mais reservadas, usava um aparelho de telefone registrado no exterior. O esforço para evitar grampos em tempos de Lava Jato contou com a adesão de outros personagens importantes da cena nacional.Leia mais
A chiadeira de diplomatas preocupados com a possibilidade de o novo governo diminuir o papel do Itamaraty nas negociações de acordos comerciais tende a aumentar. O plano da equipe de Paulo Guedes é, aos poucos, centralizar no Ministério da Economia tudo o que diz respeito ao comércio exterior, estabelecendo uma espécie de balcão único que seja responsável por tratar de acordos, negociar tarifas e promover as exportações. Durante anos, essas atribuições foram divididas entre diferentes setores da Esplanada. A aposta é que a pretendida centralização facilitará a vida do governo e de empresários e, assim, permitirá resultados melhores para a balança comercial brasileira.Leia mais
O governo federal prepara um pacote para oferecer a municípios que toparem receber refugiados venezuelanos. A ideia é liberar recursos federais para as prefeituras que ajudarem no esforço para distribuir pelo país afora o contingente de conterrâneos de Nicolás Maduro que hoje se concentra em Roraima. Mais de 10 mil famílias venezuelanas estão hoje no estado, em condições precárias e pressionando a rede pública de saúde.Leia mais
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, aquele do bunker em que a Polícia Federal encontrou 51 milhões de reais em dinheiro vivo, tem mais uma dor de cabeça para administrar em sua vida solitária na Papuda. Ele vem tentando, sem sucesso até agora, reverter uma multa administrativa de 100 mil reais imposta pelo Banco Central. Ex-vice-presidente da Caixa, o baiano foi punido juntamente com outros ex-dirigentes do banco por ter deixado de implementar mecanismos de controle interno para evitar fraudes e prejuízos. As irregularidades foram constatadas pelo BC antes mesmo de Geddel, chamado por seus comparsas pelo carinhoso apelido de “Boca de Jacaré”, ser delatado e preso sob a acusação de cobrar propina em troca da liberação de recursos da Caixa.Leia mais
O núcleo político do Planalto chamou a futura bancada do PSL para uma conversa séria nesta semana. A reunião, em um hotel de Brasília, serviu para cobrar “lealdade e fidelidade” dos deputados do partido de Jair Bolsonaro. Dos 52 parlamentares eleitos, 18 foram ao encontro. Eles ouviram que o governo não aceitará pressões, como vem ocorrendo, para indicar apadrinhados em cargos estratégicos nos estados, especialmente em órgãos como DNIT, Funasa e Incra. Os emissários do palácio disseram ainda que, no esforço para garantir a governabilidade no Congresso, será preciso que o PSL aceite “compartilhar espaços” com outros aliados. Houve ainda um pedido para que os deputados encerrem o polêmico grupo de WhatsApp do partido, aquele que eles usam com frequência para lavar roupa suja.Leia mais
O PT já admite apoiar Marcelo Freixo, do PSOL, na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. A cúpula do partido considera que, com o movimento, estará emitindo sinais importantes para as siglas com as quais cerrará fileiras na oposição ao governo Bolsonaro. A ideia é demonstrar que o partido não é tão guloso quanto se diz e se dispõe, sim, a abrir espaço para o protagonismo de aliados – um gesto que fica muito mais fácil ante uma derrota dada como certa. Ao mesmo tempo, a aliança evitará que Freixo saia da disputa com uma votação pífia, o que seria um péssimo começo para os partidos de esquerda na nova legislatura.Leia mais
Se foi detectada chiadeira entre os diplomatas, significa que faltou liderança. O líder tem por obrigação apresentar os objetivos, a estratégia e o trabalho a ser desenvolvido por cada time. E tem que saber motivar cada um, individualmente. Se não souber fazer isso, não é líder. Agora que a chiadeira se instalou é mais difícil reverter, bando de amadores irresponsáveis.
Concordo, altamente procedente.
Com certeza é melhor centralizar num órgão só tudo; aumenta a transparência, diminui ou constrange os balcões de negócios, desburocratiza, ganha-se em qualidade e eficiência e menores custos. Janela única. Aumenta também a produtividade. Cada macaco no seu galho. Acho que o MRE poderia continuar com a parte relativa a diplomacia propriamente dita. E a APEX poderia voltar para área econômico, seria muito mais racional.
Ao Itamaraty, cabe o lançamento de pontes, pavimentação e manutenção de uma via de mão dupla entre o Brasil e as nações amigas. O resto, deixa com os especialistas fe cada área.
Acho a medida correta. O que não impede os diplomatas de estarem cumprindo seu papel , deixando regras e acordos para a pasta da Economia com um discurso e um procedimento, Imagine descentralizar isso e cada um fazendo de um jeito, com regras e medidas diferentes a depender quem negocia . Não faz sentido !!!
Modelo ultrapassado de fazer negócios e promover os produtos, serviços e tecnologia do Brasil no mundo...
A Diplomacia do Brasil é igual "mentalidade do poder público" , fraca, despreparada e sem "REAL DEMANDA" de resultados para " o BraZil". Se fossem empresarios, investimentidores que mesmo com os impostos e a insegurança jurídica do País, fazem no com todo o mundo. Gente sem preparo para "brigar" na mesa dos negócios, serveriam mais os Brasil se fossem focados em entender demandas de marcado e movimentos de consumo humano.
O Itamaraty tem que aparar as arestas. Q!uem tem que desenvolver a área comercial é quem entende do assunto. Eu me lembro das tentativas que o pessoal do Itamaraty fez no passado, que não deram em nada. Feiras internacionais, boletins com oportunidades comerciais. Um monte de burocracia sem grande efeito. Trabalhei em uma empresa onde os engenheiros ultrapassavam a área de suas habilidades e fechavam contratos absurdos, que depois tinham que ser renegociados por nós da área financeira, com
Temos que estancar a sangria não só do dinheiro dps nossos impostos. Veja o Pimentel com a CAOA, as negociações que os "bandidos" do COAF fazem para recuperar dívidas de grandes empresas, et. etc. etc. etc. etc. etc. Não adianta pois corruptos sabem que existe para eles apenas tornozeleiras. Tem sim que tirá-los da fabricação. Aquelas embaixadas que os petralhas criaram já foram fechadas?
Isso Guedes. Torneira fechada não vasa água. Diplomacia deve cuidar de “relações” e abrir portas e janelas, mas... para fazer comércio à praia é outra. Simples assim.
Paulo Guedes está certo!
Sempre achei que o Itamaraty tratasse de assuntos diplomáticos e não de economia. Será que esse interesse todo em assuntos comerciais no Itamaraty não merece um “Lava Jato Diplomática“ ?
Tem fundamento toda e qualquer investigação em qualquer instituição brasileira. Primeiro tem-se que taxar de corrupta, para depois provado o contrário, dar o selo de fiscalizada e vacinada contra o Petismo.
Tô achando que merece.
Concordo com o Guedes !