Foto: Reprodução/G1Depois de passar um ano tentando acalmar o mercado oferecendo isenção fiscal para o Rivotril, Lexotan, Frontal , ele foi humilhado pelo presidente

Apertem os cintos, o déficit sumiu!

02.11.23

O mundo está em guerra, como sempre: palestinos matando israelenses, russos massacrando ucranianos, milicianos assassinando narcotraficantes e vice-versa, mas não necessariamente nessa ordem.

Ao contrário dos conflitos mundiais, onde são os civis que pagam o pato, aqui no Brasil as vítimas estão longe de serem inocentes e, além do pato, são responsáveis por pagar o ganso, o marreco, o peru e todas as outras despesas palmípedes que ocasionam o imenso déficit público brasileiro. Vejam o caso do ministro da Fazenda, o sírio-palestino Fernando Malddad, vítima do presidente Luísque Inácio Lira da Silva, o Janja.

Depois de passar um ano tentando acalmar o mercado oferecendo isenção fiscal para Rivotril, Lexotan, Frontal e outras medidas econômicas tarja preta, Fernando Malddad foi humilhado pelo presidente num café da manhã para jornalistas esfaimados. Os(as) pobres(as) e miseráveis homens(mulheres) de imprensa(e) compareceram em peso ao convescote para degustar e babar os ovos mexidos presidenciais. Em peso é modo de dizer, pois os jornalistas famélicos estão mais magros e raquíticos do que o campeão de fisiculturismo da Etiópia.

Pois bem, comidos os ovos, as torradas e a média com pão na chapa, em discurso Mula da Silva declarou que o déficit zero não existe, assim como cabeça de bacalhau, enterro de anão e a perna do Rei Roberto Carlos.

Para o grande estrategista, guia genial dos povos e candidato permanente ao prêmio Nobel da Paz, gastar o dinheiro dos contribuintes é uma necessidade, até porque, como ele já constatou por experiência própria, roubar o dinheiro público dá cadeia e gastar, ao contrário, dá voto.

Eu sempre gastei mais do que ganho. Esse déficit nas minhas finanças era coberto por chantagens e achaques que aplicava nos otários. E é claro, pela Isaura, a minha patroa, que nos sustenta com os ganhos de seu trabalho corporal na segunda mais antiga das profissões. A profissão mais antiga, como todos sabem, é o jornalismo investigativo, isento e imparcial praticado em corriolas nas redações dos meios de comunicação.

Devo tudo que tenho (com juros extorsivos) à Isaura, minha patroa. Afinal, “atrás de um pequeno homem, há sempre uma enorme mulher”. E atrás dela, um monte de garotões musculosos e insaciáveis em busca de sexo.

Nascido em uma família pobre e miserável, tive a sorte de ter que abandonar os estudos muito cedo e, portanto, não aprendi a ler. Até hoje só sei escrever.

Graças à minha sesquipedal ignorância, prepotência, arrogância, mau-caratismo e desonestidade, acabei me tornando um bom jornalista de imprensa, temido por todos e todes.

Só que, agora, a minha cara metade resolveu cortar as minhas mordomias e disse que se eu quiser continuar morando de graça em nosso Dodge Dart 73, enferrujado, vou ter que contribuir para o orçamento doméstico. Tentei explicar à cruel criatura que na minha idade provecta, não sendo preto, índio ou lésbico nem tampouco deputado do Centrão, é difícil arrumar uma vaga, só consigo aquelas para idoso, nos estacionamentos de shopping. Por culpa do etarismo gerontofóbico, um velho ancião como eu é discriminado e cancelado por todos só porque está decadente e caindo aos pedaços. Arcaico, acabado, borocoxô, banguela, decrépito, gagá, caduco e carcomido. Portanto, eu, Agamenon Mendes Pedreira, posso afirmar que sou o único e verdadeiro “gasto” público.

 

Agamenon Mendes Pedreira é jornalista veterano e testemunhou o naufrágio do Titanic e do déficit zero

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  1. Se “buraco negro” é um termo rachista… a Física deveria substituir o nome do fenômeno cósmico por “ânus sideral”⁉️🤔🤔🤔

  2. Agamenon, aconselho a seguir a profissão de sua esposa. Nunca faltarão clientes para você. Tarados existem aos montes, cada um com um desejo reprimido. Velho gagá também deve ter espaço garantido.

    1. Agamemnon… descobri que temos um ponto INcomum… Só çei lê… não aprendi a escrever: nem certo em linhas certas e nem errado com linhas tortas e nem o IN Verso…. O Brasil é o Titanic da vez desde sempre…. O pior é que já afundamos e continuamos insistindo em continuar afundando….

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