Vanderlan Cardoso: “Não é imposto alto que vai resolver o problema”

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado promete debater isenções fiscais e impostos estaduais nas discussões da reforma tributária
13.07.23

Com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o texto segue para o Senado, onde deve ser votado em outubro. Em conversa com Crusoé, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos dessa Casa, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), argumentou que é preciso evitar uma alíquota de IVA muito alta.

Nós temos de trabalhar para que tenha um imposto justo, que não saia de um patamar entre 9% a 15% e vá para 35%. Depois, ainda vem o imposto de renda, com mais 27%. Aí desanima. O que o pessoal e o governo têm que entender é que não é imposto alto que vai resolver o problema. O imposto alto incentiva a sonegação“, diz Cardoso.

O senador criou um grupo de trabalho na CAE para debater os detalhes da reforma. A comissão poderá realizar audiências públicas e fazer os debates para ouvir mais os setores. “Temos que chegar a um texto que agrade à maioria, porque agradar a todos vai ser impossível“, diz.

O senador comentou a aprovação do artigo 20, que permite a alguns estados criarem impostos estaduais, o que iria contra o espírito da reforma, que é o de cobrar taxas no consumo. “Aprovou um puxadinho já na reforma? Então a reforma não era para simplificar? Vai continuar a burocracia, com vários impostos sendo criados nos estados?

Cardoso também afirma que é preciso manter a Zona Franca de Manaus, no Amazonas, que conta com isenções fiscais, mas que também é preciso preservar empregos em outros estados.

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  1. Meu ponto sobre produtos “ isentos “ da zona franca é reforçado (por lula) , é por exemplo geladeiras , TV’S, por que não serem taxados acima de um determinado tamanho ? Exemplos: TV até 32” e geladeiras até 320 litros; isentos !!! Não é justo e pobre não compra TV de 55” ou geladeira de 2 portas etc…

  2. As alíquotas dos impostos são altas porque a base é pequena pois os trabalhadores do país libertos por decreto real não tiveram coragem de sair das senzalas são miseráveis que recebem salários michas bem menores que o custo de um escravo esta a verdade . a saída é a total reestruturação da economia acabando com a escravidão explícita aumentando a renda do trabalho desequilibrada e raiz dos problemas nacionais .. Bolsonaro não fez e não será Lula cujo universo é o sofá da Esbanja que fará isto.

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