Montagem: Daniel Medeiros/Crusoé

Dicionário para entender 2022

Relembre os termos que se destacaram neste ano, do patriota imbrochável ao Janjo descondenado com tesão de 20. Que tistreza!
23.12.22

Palavras e expressões surgem a todo momento e ganham novos sentidos,  dependendo dos últimos acontecimentos. Na superfície dessa sopa de letrinhas, que está sendo constantemente remexida, é possível ler uma descrição fiel da sociedade que a produz e a consome. Este dicionário de 2022 é uma compilação de termos que ganharam destaque ao longo dos últimos doze meses. O dicionário contou com sugestões de leitores e foi preparado pela redação de Crusoé.

 

5G
Inovação tecnológica que pode ser encontrada em outros países. No Brasil, rede de dados celulares que se dissemina com a velocidade do 2G.

Agenda de costumes
Mesmo com especialistas dizendo que a economia decidiria o voto, Jair Bolsonaro insistiu em uma agenda de costumes. Sua campanha focou em fake news falando que Lula fecharia igrejas, em aborto, legalização das drogas e o ensino de ideologia de gênero nas escolas. Ao final, a eleição foi definida principalmente em torno de identidades: quem escolheu Bolsonaro jamais se imaginaria votando em Lula, e vice-versa. A economia e a agenda de costumes ficaram em segundo plano. Leia também: banheiro unissex

Antidemocrático
Costumava ser uma palavra aplicada ao grupo político adversário. Não importa o que faça, a direita é sempre antidemocrática para a esquerda, e vice-versa. Mas os manifestantes que se instalaram em frente aos quartéis depois das eleições, pedindo um golpe militar, se apossaram do adjetivo. Leia também: censura; intervenção federal já; Xandão

Arma nuclear tática
Com soldados russos sendo enxotados pelos ucranianos, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seus generais passaram a aventar o uso da bomba nuclear. Para não provocar o apocalipse, cogitou-se que Putin não lançaria bombas nucleares estratégicas, capazes de cruzar o globo, mas empregaria armas táticas, de menor poder de destruição. Como nunca foram utilizadas, a possibilidade aumentou ainda mais o temor global.

Banheiro unissex
Uma foto com uma placa “banheiro infantil unissex” e o logo da prefeitura de Campinas, interior de São Paulo, circulou nas redes sociais com a mensagem: “Quando sua filha tiver que entrar no banheiro junto com homens, daí faz o L (de Lula)“. O PT saiu a campo para dizer que se tratava de fake news e que Lula era a favor de “banheiros separados“. O candidato petista, em evento com evangélicos, comentou o caso: “Agora inventaram a história do banheiro unissex. Ô, gente, eu tenho família. Eu tenho filha. Eu tenho neta. Tenho bisneta. Só pode ter saído da cabeça de Satanás a história de banheiro unissex“. Leia também: faz o “L”

Reprodução

Cashback
Palavra em inglês que quer dizer reembolso. Ao comprar uma coisa qualquer, o cliente recebe uma parte do dinheiro de volta. Claro, isso depois de baixar o aplicativo da loja no celular e entregar os seus dados pessoais.

Censura
A presidência de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, foi marcada por atos de censura, sendo que o Antagonista foi um dos seus alvos. Reportagens com dados puramente factuais, como a amizade entre Lula e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, tiveram de ser retiradas do ar. Textos sobre os casos de censura também foram censurados. É melhor encerrar por aqui este verbete. Leia também: Xandão

Datapovo
Para bolsonaristas que só acreditam no que veem, como São Tomé, as aglomerações em torno do presidente indicavam que o candidato à reeleição tinha mais apoio do que mostravam as pesquisas eleitorais. Sendo assim, as imagens de Bolsonaro com apoiadores, apelidadas de Datapovo, teriam mais credibilidade que a metodologia das pesquisas. A palavra era uma brincadeira com o Datafolha, o instituto mais odiado pelos bolsonaristas. Após os resultados das urnas terem sido divulgados, muito brasileiros ficaram decepcionados com o Datapovo (mas nem por isso deixaram de odiar o Datafolha). Leia também: patriotas

Descondenado
Lula livrou-se dos processos da Lava Jato por razões processuais e não por ter recebido sentenças de absolvição. Petistas insistem que ele é inocente. Quem não é petista acha que dizer isso é forçar um tanto a barra. Padre Kelmon, em debate na televisão, tentou resolver o problema. “O senhor é um descondenado. Nem deveria estar aqui. Por que o senhor está aqui? O senhor é cínico, mente, é um ator. O senhor deveria respeitar um padre“, disse ele a Lula.

Dilmou
Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central no governo Lula, comentou declarações do petista após a eleição em um evento fechado de um banco. “Hoje, (Lula) começou a falar. Aí, ele começou a sinalizar uma direção à Dilma. Estou pessimista, não tenha dúvida. Só posso dizer uma coisa a todos vocês: boa sorte”. Meirelles depois afirmou que nunca disse que Lula “dilmou“. Ele realmente não usou o verbo, mas a mensagem foi cristalina. Em seguida, Lula descartou nomear Meirelles para um de seus ministérios: “De velhinho, basta eu“.

Diplomação
A entrega de um diploma pelo TSE para o presidente eleito sempre foi um ato protocolar, que representava o fim do processo eleitoral. Como bolsonaristas ameaçavam realizaram protestos na data, Lula pediu para antecipar a cerimônia para o dia 12 de dezembro. Nesse mesmo dia, o ministro do STF Alexandre de Moraes mandou agentes da Polícia Federal prenderem o líder indígena bolsonarista Cacique Tserere, que é evangélico e se autodenomina pastor. Em represália, vândalos promoveram um quebra-quebra em Brasília, queimando ônibus e carros. A diplomação brasileira, assim, acabou virando uma versão tupiniquim da invasão do Capitólio, quando seguidores de Donald Trump entraram no prédio do Congresso, em Washington, para tentar impedir a consagração da vitória de Joe Biden no Colégio Eleitoral americano, em janeiro de 2021. Não se sabe se haverá bagunça também no dia da posse, mas o 1 de janeiro já pertence a 2023.

Faz o “L”
Lula e seus eleitores posaram para fotos com o indicador e o polegar fazendo a letra “L“. O gesto também virou jingle de campanha: “Faz o L, faz um coração grandão“. Ao longo da campanha, antipetistas utilizaram a expressão para denunciar qualquer um que criticava Jair Bolsonaro ou que mostrava algum viés de esquerda. Atualmente, lançam mão dela, desdenhosamente, cada vez que o governo eleito insiste em um dos velhos erros do PT. A expressão também pode aparecer como “fazuéli“.

Frente ampla
Lero-lero de campanha. Para vencer Jair Bolsonaro nas urnas, Lula e os petistas convocaram pessoas de diferentes partidos e ideologias para formar uma “frente ampla” democrática. Tucanos e economistas de renome, como o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, declararam apoio a Lula. Após a eleição, esse movimento pareceu se concretizar com a formação de 32 grupos de trabalho para realizar a transição. Mas não demorou para que a frente ampla se estreitasse. O relatório de 100 páginas divulgado pelos grupos de transição nesta quinta, 22, é uma peça de propaganda do PT. Na lista de 16 ministros publicada nesse mesmo dia, petistas e aliados foram os principais agraciados. Até a publicação desta edição, a emedebista Simone Tebet, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, não tinha conseguido uma pasta. Leia também: dilmou; prévias

Imbrochável
Em discurso no 7 de setembro, dia em que o país comemorou 200 anos de Independência, o presidente Jair Bolsonaro puxou o coro dos seus seguidores, em Brasília: “Imbrochável, imbrochável, imbrochável“. Jornais estrangeiros penaram para traduzir a palavra. O americano New York Times usou “never limp“. O britânico Guardian usou “unfloppable“. O jornal português Público explicou o “termo calão para designar um homem sexualmente viril“. A agência Télam, da Argentina, usou “palavra em português que significa que seu membro sempre está ereto para o ato sexual“. A vergonha foi global. Leia também: tesão de 20

 

Intervenção federal já
Horas após o anúncio da vitória de Lula, caminhoneiros bloquearam estradas e bolsonaristas acamparam na frente dos quartéis. Muitos pediam “intervenção federal já” e solicitavam a aplicação do artigo 142 da Constituição. O trecho fala que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem“. Mas o texto não explica quais situações permitiram uma ação desse tipo. O Alto Comando do Exército e os militares de baixa patente não endossaram o movimento dos patriotas. “Quem ganha (a eleição) leva“, disseram os fardados a jornalistas. Os três comandantes que ameaçaram deixar seus postos antes da hora para não ter de bater continência para Lula desistiram de criar confusão, e as Forças Armadas já começaram a apresentar suas demandas corporativas ao próximo presidente. Leia também: patriotas

Janjo
Lula casou-se com a socióloga Rosângela Silva, em maio. Ela então aumentou sua participação política, em defesa da igualdade de gênero, dos animais e da alimentação saudável. Seu protagonismo causou ciúmes entre petistas. Após a vitória do marido na eleição, ela assumiu o papel de futura primeira-dama e organizou a festa da posse, que chamou de Festival de Futuro, com a participação de dezenas de artistas. Mesmo sem ter sido eleita, ela indicou nomes para cargos no governos. Os desgostosos passaram a chamar Lula de “Janjo“, uma maneira de protestar contra a influência de sua esposa.

Jogar dentro das quatro linhas
Atuar no espaço imaginário onde as regras constitucionais têm o sentido que Jair Bolsonaro lhes atribui.

Koo
Após comprar o Twitter, Elon Musk abrandou o monitoramento de conteúdo e permitiu a retomada da conta do ex-presidente americano Donald Trump. Usuários insatisfeitos — principalmente de esquerda — passaram a procurar outra plataforma para publicar mensagens. Uma das alternativas é o Koo. A popularidade dessa rede social indiana no Brasil, contudo, se deu mais pelos trocadilhos com o seu nome do que pelas suas funcionalidades. A senadora eleita Damares Alves, ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foi uma das poucas políticas de direita a entrar na plataforma, que tem um pintinho como símbolo (abaixo).

Reprodução

Narrativa
A palavra originalmente indica a exposição de acontecimentos “mais ou menos encadeados, reais ou imaginários“, segundo o Houaiss. Era mais usada por escritores e cineastas. Ultimamente, passou a se referir a visão de mundo, ideologia. É empregada para desqualificar os argumentos com os quais se discorda. O país então ficou dividido entre a narrativa petista e a narrativa bolsonarista.

Originários
Lula introduziu essa palavra na agenda política ao prometer um Ministério dos Povos Originários. Anteriormente, o termo era mais empregado para dizer que alguém é proveniente de um lugar. “Originário da Itália“, por exemplo. Na nova acepção, sem qualquer complemento, o termo parece definir os que estavam aqui desde sempre. Como os índios que teoricamente serão beneficiados pelas futuras políticas são descendentes de povos que migraram para a América do Sul, convencionou-se que os originários seriam os que estavam aqui antes dos europeus. O léxico foi importado da Bolívia de Evo Morales, que o popularizou  com fins eleitorais. Os originários bolivianos vivem em áreas dominadas pelo Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Morales, e têm peso maior na escolha de representantes no Congresso. No Brasil, indígenas chegaram a pleitear um ministério separado do que, segundo eles, seriam outros povos originários, como os quilombolas e as quebradeiras de coco de babaçu. A origem da confusão é o politicamente correto, claro.

Pacificação
Em sua campanha, Lula prometeu pacificar o país, o que englobaria tanto reduzir a polarização política como a venda de armas. Em seu discurso da vitória, ele tocou no tema: “A ninguém interessa viver em um país dividido, em permanente estado de guerra. Esse país precisa de paz e de união. Este povo não quer mais brigar. Este povo está cansado de enxergar no outro, um inimigo, e ser temido ou destruído. É hora de baixar as armas que jamais deveriam ter sido empunhadas. Armas matam, e nós escolhemos a vida“. Mas logo Lula deixou de lado sua versão paz e amor para atacar o mercado e o candidato derrotado, a quem ele chamou de “figura irracional, sem coração, sem sentimento“.

Patriotas
Palavra com a qual os bolsonaristas, vestidos com a camisa da seleção brasileira, designam a si próprios. Foram eles que realizaram os protestos e acampamentos pedindo intervenção já em frente aos quartéis, após a vitória de Lula. O mais ilustre foi o comerciante Junior Cesar Peixoto, de Caruaru, Pernambuco. De camisa e boné amarelos, ele subiu ao para-choque de um caminhão na tentativa de impedir que o motorista atravessasse um bloqueio na estrada. Acabou sendo carregado por quilômetros. Filmado e fotografado, Peixoto ganhou o apelido de “o patriota do caminhão“. Pessoas que tiraram sarro dos patriotas acampados debaixo de chuva e frio também cunharam o termo “patriotários“. Leia também: intervenção federal já

ReproduçãoReproduçãoO Patriota do Caminhão
 

PEC
As Propostas de Emendas à Constituição proliferaram no Congresso e ganharam múltiplos sobrenomes. Antes da eleição, bolsonaristas impulsionaram a PEC dos Auxílios, ou PEC Kamikaze, que incluiu Auxílio-gás, aumento no Auxílio Brasil (Bolsa Família) e repasses para taxistas e caminhoneiros. Depois da eleição, foi a vez de petistas estourarem o teto de gastos com a PEC da Transição, depois PEC da Gastança e, por fim, PEC do Lula. Com as PECs, parlamentares de esquerda, do Centrão e da direita demonstraram que a preocupação com o equilíbrio das finanças públicas é menos importante do que abastecer os seus currais eleitorais.

Perdeu, mané
Ao ser hostilizado por um bolsonarista em Nova York, onde estava para uma conferência organizada pelo grupo Lide, de João Doria, o ministro do STF Luis Roberto Barroso respondeu: “Perdeu, mané, não amola“. A frase soou como um deboche e como uma indicação da preferência política de Barroso. Dias depois, o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL, repetiu a frase ao ser criticado em um aeroporto no Cairo, Egito: “Perdeu, mané“. Leia também: patriotas; prévias

Prévias
Método de autossabotagem, quando utilizadas por partidos políticos brasileiros. Pouca gente se lembra, mas o PSDB realizou prévias internas no final do ano passado. Foi a primeira vez que a sigla escolheu esse método mais democrático para decidir quem seria o seu candidato ao Palácio do Planalto. A expectativa era de que o nome tucano acabaria liderando a terceira via, que seria uma alternativa a Lula e a Bolsonaro. Depois de  denúncias de fraudes e falhas no aplicativo de votação, uma nova rodada das prévias ocorreu no início de 2022. O vitorioso foi João Doria, que deixara o governo do Estado de São Paulo para tentar a Presidência. Final da história: Doria não se lançou e o PSDB apenas emplacou uma vice na chapa de Simone Tebet, do MDB. Depois do primeiro turno, Doria se desfiliou e falou em abandonar a política. Leia também: frente ampla

Que ‘tistreza’
Em debate na TV Globo antes do primeiro turno, o candidato Luiz Felipe d’Ávila, do Novo, foi chamado para fazer suas considerações finais. Encarou a câmera, mas trocou as letras: “Que tistreza“. Virou meme. Seu discurso liberal teve pouca acolhida em meio a uma campanha fortemente polarizada. Acabou em sexto lugar, com 0,47% dos votos. Uma tristeza.

 

Semipresidencialismo
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, instituiu em março um grupo de trabalho para debater o semipresidencialismo. A criação deixou às claras a intenção do deputado, que tinha sido eleito com 144 mil votos em Alagoas, de dividir o poder com o presidente da República Jair Bolsonaro, que havia obtido 55 milhões de votos em 2018. A iniciativa não redundou em nenhuma mudança formal na estrutura de poder. Na prática, no entanto, Lira exerceu enorme influência ao decidir a aplicação de boa parte do Orçamento da União, principalmente por meio do nada republicano orçamento secreto.

Só mais 72 horas
Sinônimo de “por prazo indeterminado”. Bolsonaristas descontentes com a vitória de Lula na eleição de outubro foram para a frente dos quartéis pedir intervenção militar. Como Jair Bolsonaro se fechou no Palácio do Alvorada e os militares não tomavam qualquer iniciativa, as desistências na rua foram aumentando. Das redes sociais, surgiu o pedido para que os patriotas aguentassem mais 72 horas. O prazo se esgotou, mas a ordem para seguir por mais 72 horas continuou se renovando indefinidamente. Leia também: intervenção federal já; patriotas

Tesão de 20
Enquanto Jair Bolsonaro afirmava ser imbrochável, o candidato Lula dizia ter “energia de 30 anos e tesão de 20“, o que o habilitaria para governar novamente o Brasil. O petista ainda publicou fotos na academia e mostrando as coxas, abraçado Janja. As seguidas sinalizações de virilidade de ambos os lados deixaram evidente como o machismo segue impregnado na política brasileira. Leia também: imbrochável; Janjo

Ricardo Stuckert/Lula via FlickrRicardo Stuckert/Lula via FlickrJanja e Lula: a perspectiva de poder é um afrodisíaco
Xandão
Juiz que, para proteger a democracia, flerta perigosamente com o autoritarismo. O ministro do STF Alexandre de Moraes já era conhecido como Xandão quando foi empossado presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em agosto. Escolhido para ser o relator, sem sorteio, do Inquérito do Fim do Mundo, ele levou para a arena eleitoral as práticas que já aplicava no STF, instaurando inquéritos, julgando, condenando e passando por cima do Ministério Público. Moraes autorizou operações de busca e apreensão na casa de empresários que trocaram mensagens privadas, mandou fechar contas em redes sociais e censurou veículos de comunicação. Quando o deputado federal do Novo Marcel Van Hattem colheu assinaturas para instalar uma CPI para investigar o abuso de autoridade no STF e no TSE, a comissão foi imediatamente batizada de CPI do Xandão. Na diplomação de Lula, em 12 de dezembro, prometeu: “Ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar“. Leia também: antidemocrático; censura; diplomação

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Sr Teixeira: a revista eletrônica Crusoe preenche o imenso vazio deixado pelos grandes jornalistas da antiga Folha, do antigo Estado, da antiga Veja e antiga Isto É, ainda que alguns de vocês colaboraram com os defuntos jornais. Seu artigo me relembrou a prosa de Vítor Klemperer, no livro “A Linguagem do Terceiro Império”; parabéns: um belíssimo trabalho que vale a pena guardar, registrando a imensa tristeza do subdesenvolvimento perpétuo que sempre assola o Brasil.

  2. Sugestão de reportagem: onde jantar se diplomas em sociologia; qual sua tese de formação; emquantos concursos públicos foi spr Aprovada; como arranjou em prego na Itaipu? Mérito? Qual deles?

  3. Dicionário está incompleto e em alguns pontos, não está totalmente fiel aos acontecimentos. Proponho correções e inclusões: 1 - Faltou o termo "Movimento social" que invade supermercado para pedir "doações" de cestas básicas 2 - Também faltou "Não sobe a rampa" numa referência a que o candidato escolhido pelo STE não assume 3 - Correção - Nem todo patriota é bolsonarista (não posso afirmar que é vice-versa) ou golpista. Muitos só estão inconformados/indignados com um descondenado na presidência.

    1. Minha indignação não tem fim…. O STF é corrompido mesmo. Ladrão na presidência, só no Brasil mesmo, paizinho de merda!!!

  4. Perfeito Duda!!! Esse dicionário merece ser copiado e enviado para todos (todos!!) nossos parentes, amigos, ex-parentes e ex-amigos (conforme nos posicionamos durante essas eleições). Aproveito para sugerir que todos entremos no Koo para melhor comunicação. Feliz Natal!

Mais notícias
Assine agora
TOPO