ReproduçãoO mineiro Zema: ele mora em uma casa alugada e não usa carros oficiais

Trampolim para 2026

Candidatos a governador que lideram em vários estados representam uma nova geração, que pode arrancar o Brasil da polarização
23.09.22

Esta campanha presidencial tem sido marcada pela monotonia das pesquisas e pela violência dos ataques, verbais ou reais, dos candidatos e de seus seguidores. Mas, por sorte, essa não é a única disputa em andamento. Em outubro, os brasileiros também escolherão os governadores de 26 estados e do Distrito Federal. Pelos próximos quatro anos, seus eleitos terão acesso a orçamentos polpudos e controlarão pesadas máquinas administrativas, com milhares de servidores e capacidade de atingir diretamente os cidadãos. De seus gabinetes, eles colocarão em prática seus planos e testarão a recepção de suas ideias. Ganharão proeminência dentro dos seus partidos e a atenção de eleitores de outros estados, podendo até ambicionar objetivos mais elevados, como a Presidência da República, em 2026.

Essas disputas regionais estão ocorrendo, em boa parte, ao largo da histeria da campanha presidencial. Candidatos que não anunciaram apoio a Lula ou Bolsonaro lideram em cinco dos dez maiores colégios eleitorais do país. Fizeram isso para não alijar os eleitores do presidenciável que não apoiassem. Mas as eleições municipais de 2020 também mandaram um recado ao meio político. Nem lulistas nem bolsonaristas puderam comemorar naquele pleito, depois que as urnas foram apuradas. A maioria dos eleitos para as prefeituras teve perfil moderado e, especialmente, pragmático.  Os candidatos a governador que podem vencer no primeiro turno ouviram o recado e evitaram mergulhar na  polarização. Eles fazem parte de uma geração mais nova de políticos, com idade média de 47 anos. São, portanto, mais jovens que Bolsonaro, de 67 anos, e Lula, de 76 — o que alimenta a esperança de uma renovação de quadros mais adiante.

Com 65% das intenções de voto, o paraense Helder Barbalho (MDB) só não liquidará a fatura no primeiro turno se houver um cataclisma. O mineiro Romeu Zema (Novo) e o baiano ACM Neto (União) também têm grandes chances de vencer logo de cara as eleições no segundo e no quarto maiores colégios eleitorais do Brasil. A intenção de votos deles é de 53% e 54%, respectivamente. Os que estão como favoritos, mas ainda precisam assegurar uma vitória no segundo turno, são Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul, e Carlos Moisés (Republicanos), em Santa Catarina.

É da tradição democrática brasileira que nomes oriundos do Executivo se apresentem nas corridas presidenciais. Por estarem na linha de frente da política, tomando decisões e falando para as câmeras, eles têm mais chances de cativar o público. Em geral, são ministros ou governadores. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi ministro de Itamar Franco. Dilma Rousseff, de Lula. O único governador que venceu uma eleição nacional neste período democrático foi o alagoano Fernando Collor de Melo. Mas diversos dos que cogitaram a Presidência tiveram uma experiência anterior nos estados, como os paulistas Geraldo Alckmin e João Doria, o cearense Ciro Gomes, o mineiro Aécio Neves e o pernambucano Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em 2014. Jair Bolsonaro, que emergiu do Legislativo, e Lula, que cresceu no movimento sindical, são exceções à regra. “A estrutura da federação faz com que o posto de governador seja estratégico para aqueles que pensam em ser presidente um dia”, diz o cientista político Bruno Silva, diretor de projetos do Movimento Voto Consciente. “À frente dos estados, eles conseguem imprimir uma marca própria e mostrar para a população qual é o modelo de gestão deles.”

ReproduçãoReproduçãoACM Neto, na Bahia: com votos de lulistas e petistas
Nos últimos quatro anos, os governadores ganharam ainda uma importância adicional, por causa dos atritos constantes com o presidente Jair Bolsonaro. No início da pandemia, quando ainda não havia vacina disponível, eles gastaram muito capital político para decretar medidas de restrição de circulação e obrigar o uso de máscaras. Depois, tiveram suas arrecadações prejudicadas com os cortes de ICMS sobre os combustíveis. Mais recentemente, estão lutando no Supremo Tribunal Federal contra o piso da enfermagem, que não têm condições de pagar. Entre os que tiveram de lidar com esses percalços e agora tentam a reeleição estão o mineiro Zema, o catarinense Carlos Moisés, o gaúcho Eduardo Leite e o paraense Hélder Barbalho.

Em todas essas quebras de braço com Brasília, os governadores foram acusados de levarem os comerciantes à falência, de cobrarem impostos excessivos ou de serem contra aumentos salariais. No entanto, eles demonstraram boa capacidade para se comunicar com a população, a ponto de aparecerem como favoritos nas pesquisas. Dos 19 governadores que concorrem à reeleição em 2022, apenas o paulista Rodrigo Garcia (PSDB) não lidera a disputa para reassumir o cargo. Além de pouco conhecido no estado, ele herdou o governo de João Doria, que se desgastou com os eleitores e acumulou rejeição durante o seu mandato.

O mineiro Romeu Zema, de 57 anos, é um dos que melhor conseguiu superar os obstáculos da pandemia. Empresário conhecido pelas lojas Zema, de sua família, ele foi eleito em 2018 após fazer duras críticas ao PT na campanha eleitoral. Aproveitou-se, portanto, da mesma onda antipetista que colocou Bolsonaro no Planalto. Mas sua alta aprovação atual, em torno de 54%, não é fruto de um alinhamento com o presidente, e sim de sua gestão. Zema assumiu após o governo ruinoso do petista Fernando Pimentel, que deixou o Estado afundado em dívidas, sem condições de repassar valores para as prefeituras ou de pagar o salário dos servidores públicos, que sofreram um calote do 13º no final de 2018.

Hoje a questão financeira está equacionada. Zema renegociou e pagou as dívidas. Com as contas equilibradas, o governo estadual voltou a enviar dinheiro para os prefeitos, os quais têm recebido de braços abertos o governador em suas constantes visitas ao interior. Não à toa, eles são uma de suas principais bases de apoio. De viés liberal, Zema reduziu a burocracia, e permitiu a abertura e o fechamento de empresas sem o envio de documentos físicos, tudo virtual. Seu discurso contra os privilégios foi amplamente aplaudido. Ele transformou o Palácio das Mangabeiras, a residência oficial, que virou um centro privado de exposições. Além de morar numa casa alugada, ele raramente usa carros ou aeronaves oficiais. “Zema também ganhou a confiança por ter um perfil popular e falar a linguagem do povo, percorrendo todo o estado”, diz o cientista político Christopher Mendonça, professor do Ibmec de Belo Horizonte. “Atualmente, ele está em primeiro lugar em todas as regiões de Minas.”

ReproduçãoReproduçãoEduardo Leite: o mais novo do grupo, com 37 anos
Na Bahia, ACM Neto, de 43 anos, tem uma agenda parecida com a de Zema, liberal, mas também se aproveita do carlismo, o movimento fundado por seu avô, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, o lendário Toninho Malvadeza. Seu jingle de campanha imita o mote familiar “ACM, meu amor”. É reconhecido por ter sido um bom prefeito de Salvador, onde alcançou uma aprovação de 75% investindo nas áreas mais pobres da cidade. Este ano, o político evitou nacionalizar a campanha. Ele não deu apoio a nenhum dos presidenciáveis e prometeu falar com qualquer um que vença a eleição nacional. Com isso, é capaz de angariar votos tanto de lulistas quanto de bolsonaristas.

O gaúcho Eduardo Leite é o mais novo do grupo. Tem 37 anos. No final de 2020, participou das prévias do PSDB, que deveriam escolher o candidato à presidência do partido. Num embate que deixou sequelas internas, foi derrotado por João Doria. Esse, por sua vez, não conseguiu manter-se na disputa, abandonou a política e abriu caminho para que os tucanos apoiassem a presidenciável do MDB, Simone Tebet. Leite retornou ao seu estado para buscar a reeleição — agora carregando o recall nacional de quem tentou se candidatar à Presidência.

Os jovens candidatos a governador já têm história para contar em cargos executivos e, portanto, podem advogar uma política mais pé no chão, baseada em realizações e propostas. Mais do isso, eles trazem ideias frescas. “O Brasil de hoje tem sido refém de políticos velhos que gostam de debater temas ultrapassados, como a ditadura militar, o comunismo, o fascismo, o estatismo e a liberdade religiosa”, diz o cientista político Magno Karl, diretor do Livres, um movimento político liberal. “Mas o Brasil tem desafios gigantescos. Chegou a hora de o país fazer uma virada geracional. As eleições de 2026 podem ser essa oportunidade.”

Nota: Uma primeira versão desta reportagem saiu com o ano errado da morte de Eduardo Campos. A data foi corrigida. 

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  1. Zema será uma ótima opção para 26 está fazendo um bom governo em Minas, estaremos muito bem representados, o Brasil com nova cara. Missão é acabar com essa política suja q temos. E quem sabe fazer uma reforma política decente q acabe ou diminua muito esses políticos parasitas q temos hoje.

  2. Falaram bastante sobre Brasília mas esqueceram de falar do DF, onde o governador parece que irá quebrar a tradição de não reeleger o líder do executivo local e parece ter uma trajetória política que fugiu até aqui do tradicional.

  3. Em 2026 vamos de Zema, nada de coronéis ou mentirosos, como Barbalho, ACM ou Eduardo Leite. Agora não tem o que fazer, vai ser o sujo ou o mal lavado

  4. Ainda faltam 4 anos para a próxima eleição presidencial e os citados, caso reeleitos, ainda terão muito o que trabalhar. Vamos com calma.

  5. Helder Barbalho não há de novo apenas lobo disfarçado em pele de cordeiro. Zema, sim o melhor governador do país, eu sou do Amazonas e acompanho sua gestão de longe, enquanto o nosso governador do Amazonas apenas compra respiradores fantasmas em loja de vinho e não consegue nem comprar oxigênio quando precisa.

  6. Apenas MINAS GERAIS e SANTA CATARINA acertarão em cheio elegendo ROMEU ZEMA e CARLOS MOISÉS respectivamente! Talvez também GOIÁS e RIO GRANDE DO SUL. BAHIA e PARÁ elegerão """jovens analógicos""" herdeiros do coronelismo parasita e golpista.

    1. o Ratinho está quebrando as micro-empresas (que mais emprega com impostos extorsivos), jogou o valor do pedágio para extorquir os usuários pós eleição, é capacho do Bolsonaro, os demais citados são neutros. E eu não sou PT não.

  7. Já pensei nisto, difícil é ter que ver o Brasil na mesma com um dos dois pústulas que aí estão por mais 4 anos. Lula tentará emplacar o Haddad para sua sucessão, o inferno ainda continuará.

    1. Concordo, infelizmente se interpreta pesquisar por tendências e baseado nela 52% dos brasileiros são corruptos e 33% são milicianos genocidas , o restante são os que ainda estão indecisos. rsrs Incrível que não gere desconforto nos que discordam. Cadê as manifestações? Será que estamos diante de uma comprovação de um fato? Só o resultado das eleições podem dizer.

  8. Simone Tebet já ! Muito triste pensar que a partir desse semana que vem seremos um país “comunista”. Amigos de Lula: Castro, Putin, Maduro, …..

  9. Bolsonaro é o mal necessario para lutar e bater nesse sistema aí implantado. Ninguem teve coragem de fazer o que ele fez até agora. Já Helder Barbalho e ACM Neto, sinceramente precisam ser riscados da politica. Que venha Zema, Ratinho Junior, Tarciso ......... para 2026. Hj temos um Lula que dispensa comentarios, um Bolsonaro maluco porem defendendo princioios corretos, um Ciro tao bandido quanto Lula e os demais candidados sem peso politico. Ah, essa materia é mais uma vez tendenciosa.

  10. Deixemos os futuros governadores trabalharem em paz, vamos ficar observando e aguardando até 2026… tentemos guardar a ansiedade por furar a bolha da polarização, rs… enquanto isso, podemos nos empenhar em FISCALIZAR todos os atos de TODOS os políticos e continuar aprendendo a peneirar os melhores políticos (eles existem), estamos ficando bons nisso, vamos chegar lá, paciência de Jó… ; )

  11. ACM e Helder Barbalho não tem nada de novo na política,ao contrário é retrato das oligarquias e do atraso, Zema sim , além de cara nova, tem Demonstrado que pode ser um estadista, porque o populismo destruiu tudo.

  12. Que pena ! Infelizmente pra chegar em 2026, ainda temos q engolir os 2 horrorosos q estão na frente em 22!! Mas gostei do artigo tbm ! Surgiu uma luz de esperança p/ 2026. Lula vai estar bem + velho e sem condições e o Bostonaro acabado !!

    1. Então confie naqueles que o lulalá chamou de “ignorantes como os capiau (sic) do interior de São Paulo”, aliás você certamente é um deles hahahahahahahahahaha Primeira vez que o l@rápio fala a verdade…

  13. Apesar do tom da matéria ser otimista, tirando o Zema, todos os outros vão manter tudo como está. Aqui no RS, vemos o Eduardo Leite mentir compulsivamente e ludibriar o eleitor. Não passa de um político profissional indo atrás de seus privilégios e se perpetuar no poder. Como tem a grande mídia na mão por conta do $, voces não verão críticas a seu governo.

  14. São boas expectativas! Duro vai ser sobreviver a mais quatro anos com Lula ou Bolsonaro. Ainda há tempo, voto útil na Simone Tebet! ...

  15. Nós, os mineiros, temos o maior orgulho do nosso governador Romeu Zema. Ele herdou um estado devastado por uma administração corrup.ta e incompetente do Sr. Pimentel (PT). Com responsabilidade ,sanou as contas públicas e tirou Minas Gerais do buraco. A minha família Araxaense e eu votamos 30. MS

  16. Aguardemos o Zema, para 2026, quando poderemos renovar nossas esperanças, ao invés de contar com clãs de coronéis regionais, que sempre se locupletaram no poder, como Jáder Barbalho e ACM. Temos que os extirpar esses políticos da política nacional em definitivo. Agora temos como opções, D’Ávilla 30, Simone 15, e Ciro 12, que apesar de algumas idéias contraditórias, se implantar as boas já estará bem melhor do que mais do mesmo.

  17. Barbalho e ACM são exemplo flagrante de coronelismo que infecta o Brasil, principalmente norte e nordeste. Leite demonstrou durante as primárias que de novo não tem nada. Inclusive sempre se disse contra reeleição, mas quando se viu sem cargo para ocupar, correu pra tentar buscar a mesma reeleição que antes rejeitava. Há uma característica curiosa e contraditória do próprio eleitorado brasileiro,que vive reclamando de político mas adora reeleger. Um enigma. O futuro nada tem de auspicioso.

    1. Acho que você citou o comentário errado. De qualquer forma vou responder: quer queiramos, quer não, esse ano o 2º turno será Lula x Bolsonaro. Não há outra hipótese de escolha. Tebet não tem chance sequer de passar o Ciro, quanto mais de ir ao 2º turno e isso é culpa de todos os envolvidos, que preferiram seguir com seus projetos de poder a formar uma frente única contra esses dois miseráveis que lideram as pesquisas.

    2. Quem quer evitar o Lula deve votar na Simone. Bolsonaro perde para Lula em todos os cenários. Se vc vota em Lula para evitar o risco Bolsonaro, vote em Simone. Ela ganha de Lula e de Bolsonaro no 2T. Pense antes de votar. Agora se acha que seu candidato vence a adversário que representa mais riscos, vai fundo e não se deixe influenciar. Eu voto Simone15.

    1. Concordo. Os tempos são outros. Enterr&mo$ de vez o coronelismo e o progressismo retrógrado.

  18. Faltou acrescentar Mauro Mendes do MT, que tem feito um trabalho excepcional de moralização e competência na administração do estado.

  19. Tomara que sim, que em 2026, finalmente, tenhamos bons candidatos oriundos de bons governos, que já tenham experiência administrativa e que consigam frear os corruptos oriundos do PT/Lula, do Bozo/Bolsonarismo e do Centrão. Pensar que à toa, graças ao STF e ao sistema do qual o STF, O Legislativo e o Executivo são lacaios e que nos escravizam, corremos o risco de aguentar mais 4 anos desse lixão!

  20. Ótima reportagem Duda. Minha esperança era votar em um presidente esse ano que trouxesse algo novo para a sociedade, mas como não apareceu, vou aguardar para 2026.

  21. Que bom que em 26 o Brasil possa ter novos nomes. já que em 22 a derrota é certa. Ganhe quem ganhar, perde o Brasil, perdemos todos. Oxalá que em 26 haja o que recuperar. As nuvens, hoje, são negras...

  22. Eduardo Leite e Zema são ótimos gestores. Mas temos bons candidatos nesta eleição, muito melhores q o Lula e seu espantalho. - O LULA É LADRÃO. - OLHA AQUI O ESPANTALHO, SOU EU OU ELE. E balança o espantalho para colocar medo. O pior é q dada a desumanidade do espantalho, a gente fica com medo. Mas voltando. Para sair do ciclo vicioso bolsolulista só acabando com a máquina de moer gente. E isso é difícil. A Marina Silva foi moída, juntou os pedaços e voltou para o colo do seu algoz. Simone 15

  23. Não vejo a hora de novas lideranças surgirem no cenário nacional. Minha geração foi de políticos medíocres que trouxeram a presente situação. A reportagem foi muito feliz no tema e espero que esse assunto não caia no esquecimento.

  24. Temos que começar a mudar esse perfil de velha política arcaica ,acabando com esses políticos, que se apoderaram do poder e nunca mais querem mais largar a teta .

    1. Eu não sou mineira, mas o NOVO do Zema é o meu (ex) partido. Saí pq não concordei que tirassem o João Amoedo da corrida eleitoral. Olha aí o que deu!

  25. Alguns serão eleitos porque teem o apoio do Lula ou do Bolsonaro. Por isso aco que essa polarização ainda vai continuar. Claro que a solução seria que os governadores que melhor governarem seus estados concorram em 2026. Eu vejo no ex governador do RS, uma chance de mudar tudo em termos de candidatura. Se ele for eleito governador e governar bem terá grandes chances.

    1. Foi pura ignorância ou picaretagem a ausência do nome do governador do Paraná, nesta materia???

  26. ACM Neto e H Barbalho pertencem a famílias de "coronéis", escasteladas na política como parasitas. Reputar qualquer esperança de ética e competência à esse tipo de criatura é muita ilusão ou má-fé.

  27. Nova geração? Alguns podem até ser novos mas o imperialismo dos ACM da Bahia é uma tristeza. E os Baralhos, desde antes de eu nascer dominam essa terra e nada muda. Esses dois pelo menos são "novos velhos". Pode até ajudar acabar com a polarização, mas ainda será um país de corrupção.

  28. A materia está muito boa, mas tem um equívoco na data da morte de Eduardo Campos, que ocorreu em 2014 (e não em 2018).

  29. Gostei da reportagem, Duda! Deu uma quebrada naquela tensão constante das capas dos últimos meses... E espero q seja isso mesmo, q seja uma perspectiva de melhora, embora, alguns nomes façam manter sempre um pé atrás (ou os dois...😜).

  30. Zema e Eduardo Leite representam o novo e têm muita chance de se tornarem nomes nacionais se repetirem o bom governo que fizeram em seus estados. ACM Neto e Helder Barbalho representam o velho coronelismo, por mais que sejam jovens. Resta saber quem governará São Paulo, um tradicional trampolim à presidência

    1. Renovação de verdade é Zema. Com simplicidade e excelente trabalho colocou Minas nos trilhos. Até mesmo com a sabotagem da Assembleia Legislativa que não o apoiou na renegociação da dívida de MG com o Governo Federal. Dívida de MG é uma pedra no sapato (calcanhar de aquiles).

    1. Vcs esqueceram de citar o CAIADO ,melhor governador que Goias já teve.

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