
“É injusto e burro pensar que todo político é corrupto”
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Deltan Dallagnol tinha 35 anos quando mergulhou em uma missão hercúlea, paralela à tarefa de coordenar o grupo de procuradores que tocava a Lava...
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Polarizada entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, a disputa presidencial mais renhida de todos os tempos se transformou, já na campanha de primeiro turno, em duelo entre petismo e antipetismo. No meio do tiroteio, há um país a ser recuperado de uma situação lamentávelEm uma das últimas conversas que tiveram na cela na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula cumpre prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente foi claro na missão a ser cumprida por Fernando Haddad: “Em 2012 eu precisava de um candidato com a cara do PSDB para ganhar em São Paulo. Você cumpriu. Em 2018, para ganhar no Brasil, preciso de um candidato com a cara do PT. Quero o confronto”. No contrato informal selado entre os dois estava o combate intransigente à Lava Jato, a defesa de uma política econômica menos liberal e mais intervencionista e, claro, a devoção suprema ao próprio Lula. Haddad deixaria o encontro transformado. Ali saía de cena o petista moderado, que antes via com ressalvas os métodos usados pelo PT para conduzir a economia e defendia que os companheiros fizessem uma autocrítica depois dos escândalos que marcaram a passagem do partido pelo governo federal. Vestindo a nova máscara, a de substituto de Lula na corrida presidencial, Fernando Haddad assumia um novo personagem: adepto do populismo econômico, agressivo e leniente em relação ao mensalão e ao petrolão. A missão que Lula acabara de lhe dar era clara: eleger-se presidente da República e, então, conduzir com mão de ferro o processo de enfraquecimento da maior operação anticorrupção da história do país.Leia mais
A Polícia Federal encontrou pistas que aumentam ainda mais o mistério em torno do agressor de Jair Bolsonaro. Transações bancárias estranhas, um possível elo com a facção criminosa PCC e uma constatação: antes do atentado em Juiz de Fora, ele foi a outro evento do presidenciávelNesta quinta-feira, 20, a Polícia Federal entregou à Justiça a primeira parte das investigações sobre o atentado que quase matou Jair Bolsonaro. Os policiais pediram mais 15 dias para concluir o trabalho. Nesse primeiro inquérito, eles irão se debruçar sobre o crime cometido na véspera do feriado da Independência contra o candidato do PSL. Só sobre o crime. A ideia é focar na conduta de Adélio Bispo de Oliveira naquele dia. Tudo caminha para uma conclusão conservadora: eles devem dizer que, em Juiz de Fora, Adélio agiu por conta própria e não contou com a ajuda de terceiros. A parte mais interessante da investigação, porém, estará em um segundo inquérito, a ser concluído mais adiante. É nele que os investigadores reunirão -- e tentarão elucidar -- os pontos obscuros que têm surgido ao longo da apuração. Não são poucos.Leia mais
O consórcio da corrupção instalado no Ministério do Trabalho dá a dimensão da ousadia de seus líderes. Em tempos de Lava Jato, eles preferiam o risco da prisão a deixar de roubar. E o pior: o Planalto avalizava a farraEm um país de 13 milhões de desempregados, a combinação entre o velho fisiologismo e a burocracia caótica transformou o Ministério do Trabalho em uma máquina de fazer dinheiro. Dentro dela, sindicatos que teoricamente deveriam servir aos interesses de trabalhadores viraram braços para políticos praticarem desvios multimilionários e engordarem, assim, os próprios bolsos e suas estruturas partidárias. As engrenagens dessa máquina foram escancaradas pela Polícia Federal em uma investigação iniciada há mais de um ano. Na última terça-feira, a Operação Registro Espúrio foi a campo com sua quarta fase ostensiva. As provas reunidas até agora mostram que nada mudou na Esplanada dos Ministérios, apesar de a Operação Lava Jato estar há quatro anos colhendo políticos metidos em desvios. O retrato que emerge da operação é desolador. O governo Temer seguiu a cartilha dos governos do PT e loteou o ministério. Saiu o PDT, entraram o PTB e o Solidariedade. Com a caneta na mão, ambos partiram para aquele que ainda parece ser o objetivo maior dos partidos que se digladiam por cargos relevantes: arrecadar.Leia mais
Investigadores graduados da Polícia Federal trabalham com a hipótese de que as duas dezenas de relógios de luxo apreendidas no avião do filho do ditador da Guiné Equatorial seriam vendidas por intermediários no mercado paralelo e, em seguida, o dinheiro apurado teria como destino a campanha eleitoral brasileira. Estima-se que, somados, os relógios valham cerca de 15 milhões de reais. É conhecida a relação da família Obiang com empreiteiras do Brasil – e com políticos daqui que as ajudaram a conquistar contratos na Guiné. Dada a dificuldade de transferir valores vultosos sem deixar rastros nestes tempos de Lava Jato, os relógios seriam, na visão dos policiais que sustentam a hipótese, uma forma alternativa de fazer chegar a contribuição. A investigação está em curso.Leia mais
Não é de Ciro Gomes nem de seus conselheiros políticos a ideia de tirar o nome dos brasileiros da lista de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC. Transformada na principal bandeira do pedetista na corrida presidencial, a proposta chegou como sugestão de um simpatizante. Foi enviada pela internet, antes da convenção do PDT em que Ciro foi oficializado candidato. Ele gostou da ideia e pediu para seus assessores bolarem uma forma de viabilizar o projeto.Leia mais
Após a derrota de Lula no Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, o PT se prepara para mais uma batalha na corte. Desta vez, em torno do registro de candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais. Um recurso questiona se a rejeição das contas da petista pelo Tribunal de Contas da União, o TCU, valeria como decisão colegiada e, portanto, a enquadraria na Lei da Ficha Limpa. Os advogados do partido sustentam que não, uma vez que o Congresso não referendou a decisão do tribunal. Mas há ministros no TSE que pensam o contrário. A expectativa é de que o julgamento ocorra na próxima semana.Leia mais
Depois da Lava Jato, as empresas do grupo Odebrecht anunciaram ter redobrado os cuidados na área de compliance. Mas, internamente, funcionários se queixam de que o setor só tem servido para fiscalizar pequenos deslizes, além de casos de machismo e homofobia. Denúncias que envolvem altos executivos estariam sendo engavetadas. Um episódio ilustrativo envolve um diretor da Braskem, braço petroquímico do grupo, que aprovou transferências de algumas dezenas de milhões de reais para a Odebrecht. Por ser casado com uma acionista da empresa que recebeu os recursos, ele foi denunciado ao compliance -- pela ligação familiar, teoricamente os repasses estariam em desacordo com as normas internas. A denúncia, porém, não andou. Os funcionários que se queixam da suposta seletividade fazem coro às críticas de Marcelo Odebrecht, que há algum tempo está em conflito com o pai, Emilio, e a atual cúpula da empresa. Repetindo palavras usadas por Marcelo em mensagem enviada recentemente a executivos, eles dizem que, apesar da Lava Jato, a companhia tem funcionado como uma "corte de amigos do rei".Leia mais
Dono de um patrimônio declarado de quase meio bilhão de reais, o maior entre todos os presidenciáveis, João Amoêdo deixou seu último emprego em dezembro do ano passado para se dedicar à campanha. Ele integrava o conselho de administração da construtora fluminense João Fortes. Amoêdo abriu mão de salários que somavam 4,5 milhões de reais por ano – ou 375 mil por mês. Seu contrato previa ainda um bônus de até 2 milhões de reais. Apesar da fortuna, o candidato do Partido Novo tem mantido a mão bem fechada na campanha. Até agora, ele doou parcos 100 mil reais ao próprio comitê. As doações, em sua maioria, têm origem em outras fontes. No total, o Novo já arrecadou 2,7 milhões de reais para a corrida presidencial.Leia mais
O advogado Frederico Haddad, filho do candidato do PT à Presidência, trabalha em uma das principais bancas que atuam no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, responsável por fiscalizar abusos de poder cometidos pelo setor privado. O escritório é chefiado por Vinícius Marques de Carvalho, que dirigiu o Cade durante o governo Dilma Rousseff. Carvalho trabalhou antes com um deputado do PT de São Paulo que viria a ser secretário municipal de Haddad. Entre os clientes da banca, estão gigantes como Ambev, Cosan e Suzano Papel e Celulose. Frederico, a exemplo do pai, se formou em direito na USP.Leia mais
Excelente entrevista!
Dr Deltan, nosso profundo respeito e admiração a todos da Op. Lava Jato pela coragem, seriedade, ponderação e retidão empregados! Nos sentimos na Suiça, Suécia momentaneamente.
CORAGEM é a palavra. Ficaremos eternamente gratos. Deus o abençoe por tudo!
Grande Dallagnol: um orgulho para o Brasil!
Essa atual Constituição deixou o país ingovernável. Constituinte exclusiva, creio, seria de grande auxílio para ajudar o país a sair desse imbróglio. Funcionário público deveria ser regido pela CLT, como era no período militar. A Lava Jato deveria ser uma atividade constante.
Seria possível mudar um eleitor que confessa votar em um cachorro se seu candidato mandar??
Espero que o nosso entrevistado Deltan Dallagnol possa ser convidado por um dos candidatos vencedores para assumir o Ministério da Justiça ou relacionado com a moralidade administrativa do nosso País. Precisamos de pessoas assim com esse pensamento nacionalista.
Deltan Dallagnol e os juízes Ségio Moro e Bretas servem de exemplos para as novas gerações e que a OPERAÇÃO LAVA JATO não pode parar até que todos os TRAIDORES DA PÁTRIA sejam punidos, presos e devolvam TUDO que ROUBARAM do BRASIL, a sociedade composta de pessoas TRABALHADORAS e HONESTAS deste PAÍS vão ter que fazer de tudo caso aconteça qualquer coisa de diferente. ACORDA BRASIL ou seremos outra “venezuela” depois não adianta chorar.QUE DEUS PROTEJA O NOSSO BRASIL e o nosso PRESIDENTE BOLSONARO
Depois do estrago agora bota panos quentes? O pt agradeça a gente como esse procurador por gozar da situação que tem agora, livrando-se dos incômodos da roubalheira para receber, de braços abertos e agradecidos uma multidão de gente que foi acusada e insistentemente condenada na imprensa por aqueles que deveriam zelar pela causa da justiça e não transformar em circo investigações, investigados e a política.
FANTÁSTICO ter um CIDADÃO corajoso e preparado com DALTON destrinchando o lixo acumulado na política. Se está tão à vista ,então têm solução. A mídia bradou , os procuradores agiram e a justiça condenou até os mais afoitos ,como o CHEFÃO , líder do roubo e da liberdade , pois seu desejo maior é o poder . Como PABLO ESCOBAR disse ,” o dinheiro a gente esconde mas para usá-lo ,temos de ter o poder” .
O BOLSONARO é o agente dessa libertação,discutir mais do que isso é desperdíçar tempo , CARLOS
O Dellagnol foi muito comedido quando disse que há muitos políticos sérios. O problema é que a elite política, que comanda, é corrupta. Há vasos comunicantes na política que são interrompidos quando chegam aos políticos sérios.
Ele poderia apresentar Políticos acima de qualquer suspeita , mais admito que é muito difícil
Parabenssssss
Quem dera todos,todos os brasileiros,compreendessem o que esta sendo falado e realmente fizessem diferença na hora de vota.ilusão.que pena,um pais tão rico,livre,bonito,criativo.que pena.
Que façamos nossa parte! Divulguemos incessantemente a campanha “Unidos contra a corrupção”. Vamos lá. Essa é nossa parte do processo. Não apenas nos indignemos!
Não tenho identificado candidatos comprometidos com a campanha “Unidos contra a corrupção”.
Lúcida e elucidativa entrevista do Dr. Deltan, renomado profissional como Procurador da República e renomado brasileiro que luta pelo bem comum. Excelente iniciativa da Crusoé.
Deltan admiro seu trabalho em prol da refundação da República. Só uma diferença nos separa: a crença em que o sistema político corrupto, possa se autoreformar via eleitoral. Nos 75 anos vividos, e nos mais de 50 anos de modesto observador da política, aprendí que a democracia é o melhor sistema político, quando não está sendo usada por seus agressores para destruir a ela própria. Por isto ela não deve ser um fim em sí mesma, mas um meio para que a Nação possa desfrutar de seus benefícios.
Parabéns ao entrevistador e ao entrevistado. Perguntas certeiras, respostas brilhantes. Diagnósticos perfeitos. Só tem alguns problemas para a solução: 1- como aprovar , p. Ex. 70 medidas se nem 10 aprovaram? 2- como eleger novo Congresso se a pseudo reforma foi para reforçar o desempenho eleitoral dos mesmos? 3- como poderá a população ter a organização necessária para fazê-lo se as forças pró manutenção do sistema são dominantes na mídia, nos partidos e nos Três Poderes?
Ironicamente, o procurador foi fotografado com uma estrela do PT na testa.
SOMOS TODOS MORO!…
Concordo plenamente com o nobre procurador, que se deve aprovar uma legislação que tenha mais eficácia e efetividade no combate à corrupção. O problema é que não existe interesse por parte dos legisladores, pois em grande parte estão envolvidos em negociatas escusas e poderiam ser atingidos.
Só Bolsonaro ( na realidade, as FFAA) podem salvar a democracia e evitar o destrdestroço definitivo do país. Ponto.
O que esperar, no caso de Minas, Dilma em primeiro lugar nas pesquisas para o senado. Aqui,no Mato Grosso não é diferente, Jaime Campos em primeiro lugar para o Senado. Lamentável! Claro que faço a minha parte e gostaria de fazer mais. Estou nas redes sociais compartilhando tudo que possa contribuir para mudar esse quadro. Gostaria até de receber orientação para ter uma atuação mais efetiva nesse sentido.
Excelente entrevista. Temos muita gente boa e capacitada no Brasil, porém onde tem indicações, exemplo STF sempre ficaremos receba de “apadrinhados”. Infelizmente o sistema foi feito para eleger e reeleger bandidos no congresso. Enquanto tivermos um STF também formado por maioria “bandida” estaremos pagando o preço.
Estamos na direção certa, que seja um caminho sem volta e sem muitos desvios. Uma questão pratica: melhorar a navegabilidade do https://unidoscontraacorrupcao.org.br
Ótima entrevista!!! parabéns Felipe Coutinho!! para todos esses argumentos anticorrupção O Brasileiro Ideal para o cargo de presidente é o João Amoedo e para o congresso nacional os candidatos do partido novo! Eles sim!, me representam. E farão o Brasil entrar na rota do crescimento sem corrupção…
Parabéns Deltan!
Muito boa entrevista com um grande representante do MP. O ponto crucial, contrariamente ao ilustre Procurador, em minha modesta opinião é: não reeleja ninguem ; muito menos alguem de familia de políticos, para não haver risco. Podemos e devemos renovar todas as cadeiras do Congresso. É essencial pesquisar a vida pregressa de todos os postulantes aos cargos do legislativo.
Não ha a menor duvida! Agora os que se calam, são tão coniventes quanto os corruptos de carteirinha, se tem medo de sobreviver no meio, pede para sair.
Há exceções, efetivamente, mas tem que usar uma pinça longa e fina, para consegui-los Sr. Dallagnol. Ademais, os que são honestos “demais” são eliminados com “acidentes” …. Ops, morreu! O Sr. sabe disso melhor do que nós, meros incautos inocentes.
Excelente.
Excelente entrevista!
Agora temos mais um motivo para elegermos Bolsonaro no primeiro turno. Gilmar Mende$ afirmou que antecipará sua aposentadoria – ainda este ano – caso B-17 seja eleito. Ocorre que dificilmente o Senado terá tempo de sabatinar o indicado pelo beiçola ao Temer para substituí-lo neste governo. https://republicadecuritibaonline.wordpress.com/2018/09/21/caso-bolsonaro-seja-eleito-saio-do-stf-diz-gilmar-mendes/?preview=true
Vá em frente, Dr. Daltan, demais procuradores; Polícia Federal e Juízes patriotas. Nosso país precisa urgentemente dos senhores!
Baseado na seriedade que move as ações do Procurador Deltan Dallagnol e o MP, precisamos, desde já, nos preocupar profundamente com o STF, caso venham a pautar novamente o tema: PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA. Não concordo com a possibilidade de retrocesso este caso.
Deltan, meu querido, volte a orar e jejuar. Só Deus pode nos livrar dessas trevas que ameaçam a continuidade da luta contra a corrupção.
Concordo. Estes são encargos de todos nós.
Parabéns ao Deltan e que continue firme em sua cruzada o país agradece.
Fico em dúvida o que é pior: o Político corrupto, o corruptor ou o POLÍTICO OMISSO. ? ? ?
Parabéns a reportagem e ao jovem Deltan. Um ar fresco dentro do ambiente poluído e pesado que respiramos!
Nem injusto e nem burro. com o sistema todo apodrecido não se tem muita esperança de que mais alguém vá para a cadeia…burrice eleger quem está sob investigação concordo…