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Alvo recorrente de críticas em razão da atuação "afinada" com o presidente Jair Bolsonaro, o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, recorre até hoje aos conselhos de um ex-secretário do ministro Dias Toffoli e do ex-governador Geraldo Alckmin quando as coisas apertam. Como uma espécie de consultor informal, o ex-jornalista Marcio Aith já intermediou um encontro do chefe da PF com diretores do SBT e sugeriu como o delegado deveria proceder diante das demandas da imprensa -- quase sempre negativas. Maiurino e Aith ficaram amigos quando integraram juntos o primeiro escalão do governo Alckmin em São Paulo, em 2016, e estreitaram o relacionamento no STF, quando o delegado era chefe do setor de segurança e o ex-jornalista, do departamento de comunicação do tribunal, na gestão Toffoli, marcada pela abertura do inquérito do fim do mundo. Aith também continua próximo de Alckmin, que pode ser adversário de Bolsonaro em 2022, como vice de Lula. Chapa de expoentes do Grupo Prerrogativas, ele é companheiro de pôquer de Fernando Henrique Cardoso. Joga em todas as posições, sempre pelo bem do Brasil.