Roberto Casimiro/Fotoarena/FolhapressA

Troca de chumbo

Acusações de corrupção, lobby explícito e até ameaça de morte inflamam uma guerra bilionária no setor de transportes que opõe o ministro Tarcísio de Freitas a outros aliados do governo
09.04.21

Presidente da Associação Brasileira Interestadual de Turismo, Transporte Terrestre e Carga, a Abrittc, Odacy de Brito Menezes entrou no prédio da Agência Nacional de Transportes Terrestres, em Brasília, dizendo que sabia de um plano para matar o diretor do órgão, Davi Ferreira Barreto. Representante de poderosos interesses no setor, Odacy exigia uma reunião a sós com Davi Barreto, que inicialmente foi negada. Após muita insistência, ele foi recebido, mas, por precaução, o chefe de gabinete de Barreto acompanhou a conversa. Com voz amena, mas sempre em tom ameaçador, Odacy dizia ter em mãos os endereços e telefones de familiares do diretor da agência e sustentava, de forma ambígua, que conhecia a trama para assassinar o diretor. As ameaças constam de um inquérito aberto pela Polícia Federal, a pedido do Ministério da Infraestrutura, contra o presidente da Abrittc. Coube ao ministro Tarcísio de Freitas, em pessoa, solicitar a abertura da investigação.

O episódio ocorrido na sede da ANTT em 29 de janeiro de 2020 é parte de uma rumorosa briga ainda em curso no centro do poder, em Brasília, pelo controle de linhas interestaduais e internacionais de ônibus. Travada desde o início da gestão de Jair Bolsonaro, a disputa tem, de um lado, empresas de aplicativos que vendem passagens pela internet e atuam com o fretamento de ônibus e outras empresas novatas que querem entrar no mercado, historicamente dominado por clãs poderosos. Além de ameaças, a briga tem acusações mútuas de corrupção e lobby explícito. De um lado e de outro estão aliados de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, incluindo o próprio Tarcísio de Freitas.

A disputa começou com a indicação de Davi Barreto para a direção da ANTT, em maio de 2019. Homem de confiança de Tarcísio, ele abriu a ofensiva contra as empresas tradicionais do ramo de transporte de passageiros cinco meses depois, ao aprovar, com apoio dos demais dirigentes da agência, uma norma que abria o mercado. Para a ANTT, a nova regra apenas confirmava a opção pelo modelo de autorização, e não mais de concessão, um entendimento que já estaria contemplado em uma lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2014, sem nunca ter sido colocada em prática.

A mudança permitiu que novas linhas fossem operadas sem necessidade de licitação, o que mexeu com os interesses históricos do setor. Empresas que detinham concessões para atuar acusaram Barreto de fraude e apresentaram uma notícia-crime na Polícia Federal contra o diretor. Ele foi acusado de aproveitar o julgamento de um caso concreto, envolvendo um pedido de fusão de duas empresas, para, em uma curta reunião, modificar o marco regulatório do setor. Os denunciantes afirmaram que ele atuou de maneira fraudulenta e cometeu falsidade ideológica. A PF abriu um inquérito para apurar o caso. Depois de seis meses de investigação, o delegado responsável pelo inquérito, Cláudio Bandel Tusco, acredita que a instituição está no meio de um fogo cruzado. “É uma questão política e a Polícia Federal tenta evitar entrar nessa seara, porque a gente investiga crime. A princípio o que tem é acusação de um lado, acusação de outro, mas nada de concreto. Também sabemos das ameaças, que estão sendo apuradas”, disse ele a Crusoé. Tusco afirma que, até o momento, não restou comprovada a suposta fraude.

DivulgaçãoDivulgaçãoO prédio da ANTT, em Brasília: diretor da agência denunciou ameaça de morte
Na notícia-crime, as empresas também questionavam uma reunião de Davi Barreto, o diretor da ANTT, com representantes da Buser, empresa que vende passagem por aplicativo, às vésperas da publicação da norma que abriu o mercado. Os denunciantes alegam que o encontro, ocorrido em São Paulo, é mais uma prova de que Barreto estaria agindo por interesses próprios e de terceiros.

A briga tem como pano de fundo um mercado literalmente bilionário. O setor de transporte interestadual e internacional de passageiros fatura, por ano, nada menos que 7 bilhões de reais. As empresas que operam atualmente têm um público que gira em torno de 50 milhões de pessoas. Elas emitem, em média, 2,2 milhões de passagens anualmente. “É uma mina preciosa de dinheiro. Envolve interesses de gente grande”, diz o advogado Cláudio Borges, dono do escritório de advocacia contratado para fazer a representação contra o diretor da ANTT. Borges não revela quem está pagando por seus serviços e diz apenas que representa “pessoas que se sentiram desprestigiadas e insatisfeitas” pela decisão da agência. “Neste momento não tem como falar quem é meu cliente. As pessoas têm medo de represálias”, afirma. O advogado acusa o Ministério da Infraestrutura e o governo de atenderem interesses de um grupo restrito de empresas – as novas, interessadas em assumir um pedaço do mercado até então restrito às detentoras de concessão.

“O Tarcísio tem participação direta nisso. O Davi (Barreto) é um testa de ferro dele”, diz Borge. Além da investigação na Polícia Federal, o advogado também pediu a abertura de duas sindicâncias contra Barreto, no próprio Ministério da Infraestrutura e na ANTT, mas afirma que há “interferências internas para que as ações não andem”. Uma outra parte da disputa se dá na esfera judicial. Várias associações, como a Abrittc, presidida por Odacy Menezes, o homem acusado de ameaçar de morte o diretor da ANTT, foram aos tribunais na tentativa de defender seus interesses. Em tom belicoso, Odacy diz ter provas que podem levar à cadeia autoridades envolvidas na trama.

A associação presidida por Odacy é um mistério. Considerada inapta pela Receita Federal por não apresentar documentos, a entidade não tem nem site na internet e se recusa a informar quem são seus associados. “São muitas empresas, de São Paulo, Brasília, Bahia”, alega Odacy, sem dar o nome de nenhuma das companhias.  Sobre as supostas ameaças ao diretor da ANTT, Odacy nega ter mencionado um plano para matar Barreto.

Agência SenadoAgência SenadoO setor de transporte de passageiros movimenta 7 bilhões de reais por ano
Embora quem está colocando a cara na disputa se negue a dizer quem são os maiores interessados, nos bastidores é sabido que entre eles há muitos poderosos. Por exemplo, senadores da República e grandes empresários acostumados a financiar campanhas de políticos. Até por isso, como são fortes os lobbies em torno do tema, o cabo de guerra vem se mantendo esticado em Brasília. Após a decisão de 2019 da ANTT, o diretor da agência foi pressionado a voltar atrás, mas foi orientado pelo Ministério da Infraestrutura a não recuar. O governo dobrou a aposta. Tarcísio de Freitas convenceu o presidente Jair Bolsonaro a publicar um decreto, em 4 de dezembro de 2019, endossando a portaria que abriu o mercado. A avaliação dominante no governo era a de que o decreto fortaleceria a norma e evitaria um ambiente de insegurança jurídica.

No Senado, o decreto de Bolsonaro não foi bem recebido. O movimento de Tarcísio para convencer o presidente, menos ainda. Os senadores Rodrigo Pacheco, que à época ainda não era presidente da casa, e Acir Gurgacz, passaram a se mover para reverter a medida. Os dois são de famílias que têm empresas tradicionais de ônibus, beneficiárias de concessões, e se opõem à abertura do mercado – familiares de Gurgacz são donos de duas empresas de ônibus consolidadas há anos no mercado, a Eucatur e a Solimões, e Pacheco é ligado à Viação Real e à Viação Santa Rita. Um terceiro senador, Weverton Rocha, chegou a apresentar um projeto de lei para sustar o decreto presidencial. A proposta não andou porque sofreria resistência da base de apoio do governo. Por debaixo dos panos, os articuladores da ofensiva preferiram tentar a costura de um acordo com o Planalto. Eles avaliam que uma solução menos barulhenta seria melhor porque, se o assunto ganhar repercussão, a opinião pública tenderá a ficar ao lado do discurso do ministro da Infraestrutura, segundo o qual os usuários de ônibus sairão beneficiados com a abertura do mercado em razão da possível redução no valor das passagens.

Para tentar contrabalancear a disputa dentro da ANTT, Pacheco chegou a emplacar a indicação de um ex-assessor de seu gabinete, Arnaldo Silva Júnior, para uma das cinco vagas na diretoria da agência. Silva Junior já foi sabatinado e sua nomeação agora depende da aprovação pelo plenário. O presidente do Senado não quis falar com Crusoé sobre a disputa com o grupo de Tarcísio. Já Acir Gurgacz fez coro aos ataques ao ministro de Bolsonaro e ao próprio presidente.

Gurgacz criticou o que chama de “atitude estranha” e o “empenho pessoal” de Tarcísio de Freitas e de Jair Bolsonaro em torno do tema: “É um trabalho pessoal do Tarcísio. É ele que está conduzindo isso na Presidência. É uma questão pessoal dele que ninguém entende”. E continua: “Ninguém entende ele (Tarcísio) prejudicar um sistema de transporte que funciona bem. A norma (da ANTT) prejudica todo sistema de transporte brasileiro. Não tem critério nenhum para abrir novos mercados. E não existem novos (mercados). O que falta são estradas novas, ferrovias. Abrir novas linhas, qual interesse?”, afirma o senador, versado em práticas heterodoxas – condenado por uso irregular de recursos obtidos em um empréstimo junto a um banco oficial, até recentemente ele dava expediente no Senado durante o dia e tinha que passar a noite na prisão.

Júlio Nascimento/PRJúlio Nascimento/PRPacheco, cuja familia tem empresas de ônibus, é um dos principais personagens da disputa
Tarcísio de Freitas, por seu turno, tem defendido que o setor é fechado, voltado a dar lucro a poucas empresas e dominado por clãs políticos. Numa conversa com representantes de empresas que operam por meio de aplicativo, em 2 de dezembro do ano passado, o ministro pediu que o grupo “reconhecesse o esforço do ministério” em favor do plano de abrir o mercado. “Estamos na mesma linha, que é promover a competição”, disse. O grupo tinha sido recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Empolgado com a presença dos empresários, apoiadores do governo, o presidente sacou o celular do bolso e fez uma ligação por vídeo com Tarcísio. A aliança explícita do governo com os novos interessados no mercado gerou reação imediata. Duas semanas depois do encontro com Bolsonaro, o Senado aprovou um projeto de lei que definia um modelo mais restritivo para o setor de transportes, passando por cima do decreto presidencial e enterrando na casa a polêmica norma da ANTT. Rodrigo Pacheco atuou diretamente em favor da aprovação da proposta, na última sessão de 2020. O texto ainda depende de aprovação da Câmara.

De parte a parte, o lobby segue forte. Enquanto o Congresso não bate o martelo, um novo front foi aberto no Tribunal de Contas da União, onde as companhias tradicionais obtiveram uma decisão monocrática do ministro Raimundo Carneiro contra a decisão da ANTT de flexibilizar o mercado. O despacho também suspendeu todas as novas autorizações concedidas pela agência a partir da mudança na norma. O outro lado prontamente entrou em campo e, no plenário da corte, conseguiu derrubar a decisão de Carreiro. Também no TCU, o debate foi acalorado. “Poucas, pouquíssimas vezes, se é que uma vez houve, ao longo de mais de 25 anos de exercício da jurisdição nesta corte de Contas, tive a oportunidade de me defrontar com uma coleção de inverdades e falsidades como as constantes da denúncia ora submetida à apreciação do plenário”, reagiu o ministro Walton Alencar ao proferir seu voto. “Nunca é demais lembrar que, a partir de linhas de ônibus, monopolisticamente controladas, surgiram muitas das principais empresas nacionais, que ostentam plúrimos representantes em todos os setores do Congresso Nacional, muitas defendendo os interesses privados que ora se examinam”, emendou.

Em nota enviada a Crusoé, a ANTT se defende da acusação de que tenha atuado para beneficiar algum segmento ou empresas específicas. Depois da derrota no TCU, os políticos ligados ao setor de ônibus se preparam para uma nova ofensiva, que pode envolver novos pedidos de investigação e uma ação no Supremo Tribunal Federal. Nos bastidores, as acusações de que os adversários se movem à base de dinheiro sujo se repetem de todos os lados. A guerra ainda terá batalhas ferrenhas pela frente.

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500
  1. Tem que abrir o mercado e ponto final. Essas oligarquias que dominam a área de transporte no Brasil, formaram uma máfia que determinam valores , onde cada um vai dominar, com ajuda excusa de funcionários públicos. Acontece também nos municípios. Em São Paulo cada região da cidade é dominada por uma Cia nas licitações demore ganham a renovação. Estranho né não. Nessa o governo não pode recuar.

  2. Cada vez mais fica claro q esse governo não tem nenhuma diferença do governo do PT. A corrupção não está só na área do transporte, mas grileiros, madeireiros, garimpeiros etc...e na família JB. MORO22

  3. Mais uma vez quero parabenizar a Crusoé. Não vejo a "grande mídia" apresentar uma matéria esclarecedora como esta. Infelizmente a corrupção corre solta neste país e o povo só recebe serviços de péssima qualidade.

  4. Como alguém pode apoiar a iniciativa de não permitir novos players em qualquer area de negócios, o pais so crescera e gerara novos empregos com um mercado aberto a novos negócios e não fechado protegendo negócios antigos que servem mais para manter o que tem do que crescer e expandir. O Brasil precisa de tudo, estradas, ferrovias, usinas, saneamento e esses politicos ai a maioria legisla em prol do próprio bolso e dos parceiros e familiares. 2022 vote consciente tem 385 politicos enrolados 👮🏽‍

    1. ...385 politicos enrolados com a justiça, que vão usar todo o poder e dinheiro arrecadado nessas décadas sem fim de assalto ao erário publico, para reinvestirem no proximo politico da familia, do grupo empresarial e manter essa casta politico social que vivem num Brasil que ganhar $30.000 mil, $60.000 e normal enquanto grande parte população vive de salário mínimo. O dia que essa casta sair do poder o pais volta a crescer, investira em educação, infra e novos negócios, ate la estamos fu.di.dos.

  5. Temos, nas casas legislativas, pessoas movidas principalmente em cuidar de seus assuntos particulares. E nos tribunais não é diferente. Aonde ficamos, os que pagam a conta dessa bandalheira toda?

  6. Neste país é muito difícil furar máfias em qualquer setor, imaginem neste com suas perspectivas de volumes e ganhos ... Temos fé de que o ministro Tarcísio, com seu altruismo e visão social de seu cargo, há de prevalecer .

  7. As mesmas velhas práticas. O desenvolvimento e as oportunidades só acontecem em ambientes arejados. Tem que abrir mesmo. A competição entrega melhores serviços e menores preços, para não falar de ganhos em empregos, arrecadação de impostos, inclusão de consumidores no mercado. Quebrar resistências não é fácil. Vamos precisar de muito engajamento. Quanto ao Pacheco, a leitura é simples e translúcida. Seus interesses não são os interesses da nação. A sua ascenção meteórica na política, tem coisa

  8. Infelizmente grandes empresários são sinônimo de grandes mamatas, ninguém efetivamente se preocupa com o desenvolvimento do país.

  9. Em nome da transparência e benefícios para os usuários, a quebra desse oligopólio é esperada por décadas, mas que em virtude da grande corrupção até então existente jamais conseguiu ter o seu curso normal dentro dos órgãos reguladores. Avante Min. Tarcísio, o povo está ao seu lado. BOLSONARO 2022.

    1. Sr. Elvio, parabéns pela sua sapiência, visão e audição perfeitas e exacerbadas.

    2. Como tem abestalhado nesse mundo. Cego e surdo. Igualzinho aos petistas

  10. Tem que abrir o mercado e tirar estas quadrilhas de poderosos que comandam a corrupção e a política do país. Livre concorrência, melhores preços pro consumidor e menos corrupção

  11. A reforma que o país merece é a da competência gerencial. famílias tradicionais e empresários acobertados por monopólios legalizados pelas tais concessões sempre tiveram lucros subindo preços e baixando a qualidade dos serviços. se um dia houver concorrência eles quebram ou se afundam no próprio discurso. imagine uma empresa low cost no setor rodoviário. ônibus novos Elvira atendimento seria tudo de bom. além de eliminar os ônibus clandestinos que porém no vácuo da lei.

  12. O Ministro Tarcísio é dos poucos ministros confiáveis nesse governo, pela seriedade, competência e honestidade com que ele trata as questões da pasta. Seria mais uma grande frustração descobrir no futuro que suas intenções não eram as melhores, como se supunha. Espero sinceramente que ele não nos decepcione!

    1. Augusto, seria cômico se não fosse trágico, né? Machado de Assis, o rei das ironias finas, deve ter se revirado no túmulo! Quase 150 milhões de eleitores e nenhum candidato minimamente aceitável! Por isso o risco de voltar o terror! Ou continuar!

    2. Maria conheça o ministros desse governo antes de falar em maçã podre , até hoje dois anos e três meses completos nenhum caso de corrupção. Por favor não tenha saudade do ladrão.

    3. Lucia, difícil, não é mesmo? Ali o caso é de uma maçã boa (será?) num cesto de maçãs estragadas. Não conseguirá fazer nada. Só de aceitar participar da gestão já não é bom sinal. Só acho, né?

  13. O serviço de transporte inter qualquer coisa sempre foi um lixo, com ônibus desconfortáveis, na maioria das vezes velhos, paradas no meio das estradas com lanches caros e ruins. O desrespeito ao cidadão é universal. Maltrato tanto das empresas quanto do estado, corrupto e covarde. O que resolve é a livre concorrência.

  14. O Brasil não se desvencilhou dos regulamentos das agencias reguladoras que regulam pelo interesse do regulado em detrimento do usuário. Todo o sistema regulatório brasileiro é viciado na base.

  15. Parabens pela reportagem, informativa e esclarecedora como poucas, corajosa como sempre ! Incrível como fatos e obviedades sao negados sem pudor, por defensores do capitalismo de mamata. A concorrência defendida pelo Ministro Tarcisio, uma ilha de competencia no governo, eh uma condição natural e necessaria para o bom funcionamento de atividades no mercado. A fragilidade de Bolsonaro junto a sujeira no judiciário e congresso sao revoltantes, nao da para esperar ate 2022...

  16. Perguntinha básica, ao órgão de imprensa do Partido NOVO, de práticas muito velhas: Se a ANTT, que deveria ser independente de governos, se submete ao que quer o Ministro, porque a empresa BUSER não se candidata a obter autorizações para o transporte regular, aquele que o ônibus tem que rodar, cheio ou vazio, para cumprir o horário? Dica ao plumitivo da matéria: Porque a Buser não quer ter compromisso com os usuários. Se o ônibus não estiver mais cheio que vazio ela cancela a viagem e fodam-se!

  17. Até uns dois anos atrás, eu precisava viajar de SP (Capital) para o interior, isso na sexta feira a tardezinha, ou no começo da noite... Era uma angustia só! A unica empresa que fazia esse trajeto era a "Cometa", e normalmente era com ônibus extras, mas eram só ônibus velhos, apertados, barulhentos, a porta do banheiro não fechava, sem Wi-fi, sem carregador de celular. Ou era enfrentar esses ônibus, ou comprar passagem de carro leito, que é o dobro da passagem normal! Eu sempre achei que isso

  18. Aos poucos vamos descobrir quem são os ratos, sou a favor do ministro Tarcísio até hoje em tudo. Honesto , dedicado, entendedor na sua área é um homem de princípios.

    1. Ney estou esperando aonde achar você.

    2. Ney me fala como encontramos para você me chamar de néscio pessoalmente.

    3. Ney pode continuar a votar no ladrao livre

    1. Neu , você até achar eu nesio, você não me conhece , mas não defendo ladrao livres. Um conselho tenha mais respeito com quem você lida .

  19. Existem dezenas de caminhoneiros e caminhoneiras que são também youtubers com milhões de seguidores, entre eles, eu. É distração eu ficar acompanhando as viagens de norte a sul. Sempre notei uma coisa muito esquisita: quase não vejo ônibus circulando nas rodovias que cortam o país inteiro, durante a transmissão nos canais. Raríssimo passar um e eu nunca entendi por quê. Alguém aí saberia explicar? Gosto muito de ver veículos modernos, com estampas top como as da UTIL.

  20. Impressionante como interesses escusos são defendidos abertamente. O ministro Tarcisio é uma das raras pessoas que pensam no país e nos brasileiros neste governo. Deveria ser mais divulgado seu trabalho na grande mídia.

  21. Vamos ficar atentos sobre as decisões e contrapontos dos interessados envolvidos e ver os que vão apoiar o Ministro Tarcísio. Um absurdo o Senador Rodrigo Pacheco estar defendendo interesses estando ligado ao setor. Abrir o mercado de transportes só trará benefícios para a população. Falando em transportes, maracutaias e encomenda de morte me fez lembrar o caso Celso Daniel.

  22. O país é prodigo em injustiças e cartéis. Com esse arcabouço político, verbas públicas pra eleição e aparelhamento do estado continuaremos a patinar e perder espaço no mundo globalizado

    1. O pano de fundo de tudo isso é a corrupção sistemica. O maior mal do pais é sem duvida a corrupção e quando estávamos avançando com no combate da mesma o stf melou tudo. Sem o Estado ter poder e ferramenta para combater a corrupção nunca sairemos disso.

  23. Meu Deus! Como que isso não está nas principais manchetes?? O Senador Pacheco claramente atuando por interesses próprios, isso é Complice, conflito de interesses total! Que absurdo, e o Ministro Tarcísio pensando no bem do cidadão em abrir o mercado para baixar os preços ao usuário. Que absurdo. Isso precisa ganhar popularidade

    1. Um aviso desconfortável: VOCÊ ESTÁ SENDO MANIPULADO POR ESTE PANFLETO DO PARTIDO NOVO. Você sabia que a Buser tem a Crusoé e o Partido Novo no embornal? Você sabia que a Buser não tem interesse em se regularizar porque não quer ter obrigação de "cumprir a linha", mesmo que o ônibus esteja mais vazio que cheio? Lamentavelmente a Crusoé mudou de nome, agora é Náufraga, porque todos seus princípios naufragaram, afogando os robinsons e os sextas-feiras. Uma lástima!

  24. Pois é. Quando morava em Brasília pagava mais caro uma passagem de ônibus que de avião. Este é um setor dominado por poucos há muito tempo. Já viu alguma empresa dessas falir? Só crescem e quando aparece uma nova é de testa de ferro do mesmo dono.

  25. A matéria ilustra como é difícil promover a livre concorrência no Brasil. O ministro Tarcísio é o melhor desse governo. Espero que ganhe a queda de braço.

  26. Jogo de interesses onde o povo brasileiro é o menos atendido. Esse país nunca irá para frente, infelizmente! Todos os corruptos, empresários e políticos, sugando cada vez mais nossas riquezas em detrimento dos interesses da nação.

  27. os EXEMPLOS EXCECRÁVEIS que uma SOCIEDADE tão CORRUPTA é capaz de produzir! São DEGENERADOS MORAIS que IMPEDEM o BRASIL de AVANÇAR! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

  28. Este é mais um exemplo de como é difícil mudar os rumos deste País, enraizado pelos grandes interesses, pela corrupção e políticos com visão para o próprio umbigo. O Ministro tem que ser apoiado. É uma guerra suja.

  29. c. Alcir Gurgacz, condenado, ainda está no Senado participando da aprovaçāo de leis em benefício próprio? O ainda nāo condenado, Rodrigo Pacheco, também? Entendo. A CORRUPÇĀO é uma instituiçāo nacional permanente.

  30. Força Tarcisio! O melhor ministro do governo atual. Se Bolsonaro pressionar o ministro para aliviar por interesse político, ai seria o fim do fim do governo.

  31. O que falta no Brasil, é educação descente para o povo, sistemáticamente minada pelos corruptos no poder, a fim de manipular a grande massa dos votantes e assegurar a reeleição dos já empossados, ainda que o voto no Brasil é obrigatório, o que facilita a manipulação. Moro como PR! Os que se candidataram até até agora são todos incompetentes e/ou corruptos.

    1. No geral são as duas coisas incompetentes e corruptos. Não vi nada diferente dentro dos meus 60 anos

  32. Duas observações: - não há um "grupo do Ministro Tarcísio", o que há são diversas empresas existentes, e outras que surgirão, em disputa por um espaço no mercado contra um monopólio que, como todos os monopólios, é injusto, beneficia alguns poucos e dificulta de toda forma a vida da sociedade. - interessante esta matéria sair exatamente quando o Ministro acaba de, novamente, obter uma vitória contra o atraso, realizando leilões que beneficiarão a economia e a população... Coincidência incrível!

  33. É muita sujeira nós Poderes da República.. Os grandes problemas do Brasil são a corrupção, injustiça, privilégios e impunidade.

  34. Quando liguei para cancelar minha renovação automática da Crusoé, perguntaram se havia uma razão específica. Gostaria de responder que é porque um dos donos é escroque bolsonarista enrustido ou o outro se acha tão importante que não se dá ao trabalho de escrever mais de 2 parágrafos por semana. Mas a verdade é que o "jornalismo investigativo" da Crusoé virou matérias como essa: assuntos requentados vendidos como novidade, sem investigação nenhuma, só juntando fatos velhos e insinuações.

  35. O Brasil continua distribuido por feudos. Jamais seremos atores principais ou coadjuvantes no mundo. Sempre figurantes nada mais.

  36. Aqui no Tocantins, como é um estado novo, os proprietários de vans não deixaram esse monstro se criar. Há um convivência harmônica entre elas e as concessionárias formais.

    1. A única foto certa é defensor dos empresários de ônibus. Para quem não sabe o gilmar.

    2. É por causa do Claudio Dantas azucrinando os revisores

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