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UniRio, um teste para a política educacional do governo

A escolha do novo reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a UniRio, deve se tornar o primeiro embate do ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), e do presidente Jair Bolsonaro com o que consideram "marxismo cultural" que denunciam estar dominando as instituições acadêmicas. O colégio eleitoral da instituição escolheu para encabeçar...

Crusoé
2 minutos de leitura 12.04.2019 09:30 comentários 10
Abraham Weintraub, novo ministro da Educação de Bolsonaro

A escolha do novo reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, a UniRio, deve se tornar o primeiro embate do ministro da Educação, Abraham Weintraub (foto), e do presidente Jair Bolsonaro com o que consideram "marxismo cultural" que denunciam estar dominando as instituições acadêmicas.

O colégio eleitoral da instituição escolheu para encabeçar a lista tríplice da qual sairá o novo ocupante do cargo o atual vice-reitor, Ricardo Silva Cardoso. Mas há protestos dentro da comunidade acadêmica porque não foi seguida a eleição informal com votos de alunos, professores e funcionários que costuma indicar os nomes da lista enviada ao presidente da República para a escolha do novo reitor.

O eleito nessa consulta foi o pedagogo Leonardo Villela de Castro. Cardoso nem participou dessa disputa. O processo não seguiu a recomendação feita pelo Ministério da Educação no governo passado, de que fosse dado maior peso aos votos dos professores. Foi feita votação paritária, em que todos os votos têm o mesmo peso.

Os que defendem a escolha de Castro lembram que, na eleição informal paritária, ele teve 72% dos votos. O percentual, no entanto, corresponde a apenas 2.883 votos, dos quais 2.172 de alunos, 362 de funcionários e 214 de professores, segundo resultados divulgados pela chapa Unidade na Resistência Democrática, que era a do pedagogo.

Em 2017, de acordo com o último dado oficial disponível no site da universidade, a UniRio tinha 15.621 alunos frequentadores do campus, sem contar os 8.353 que estudavam a distância. No mesmo ano, havia 910 professores e 2426 servidores.

Na campanha eleitoral, Castro divulgou vídeos de apoio da deputada federal Talíria Perrone e do deputado estadual Flávio Serafini, ambos do PSOL. Ele mesmo é militante do Unidade Popular pelo Socialismo, movimento que se organiza para tornar-se um partido.

Em seu programa, o Unidade Popular defende o "controle social de todos os monopólios e consórcios capitalistas e dos meios de produção nos setores estratégicos da economia", a "nacionalização do sistema bancário e controle popular do sistema financeiro" e o "fim da espoliação imperialista sobre a economia nacional", entre outros objetivos.

O Diretório Central dos Estudantes da UniRio já deixou clara a intenção de "não dar paz" ao novo reitor, se o escolhido não for Castro.

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Comentários (10)

Silas

2019-04-15 09:13:38

Crusoé pondo aspas em "marxismo cultural", como se não houvesse? Gramsci domina consciente ou inconsciente nossas faculdades, repartições públicas e redações da imprensa. Já em 1979, ao entrar pra Comunicação na UFMG, a maioria dos professores estavam mais focados em militância do q ensino


Erison

2019-04-14 07:42:26

Pra colocar alguma ordem na casa: Menos conversa e mais ação!


Jose

2019-04-13 20:59:06

montrinho tem que matar no ninho... deixar crescer é problema sério para depois como esse..., aliás, tem problema de todo lado


CARLOS

2019-04-13 09:21:37

Sim, qto mais greve os estudantes fizerem, mais demorado o horizonte de se graduarem e estarem disponíveis para o mercado de trabalho. Se bem que atitudes como essas mostram apenas o pior socialismo, o de que bastam agir como sanguessugas dos que trabalham...


Roberto

2019-04-13 01:06:46

Ora! Vtnc!! Bando de otarios! Quem estuda nas federais que se prepare haverá greve por 4 anos... ótima oportunidade para demitir e renovar o corpo docente!


Paulo Cruz

2019-04-12 23:34:28

Privatizar o ensino superior é a solução para uma formação voltada a capacitação técnica e não político-ideológicas.


Ivo

2019-04-12 21:49:51

Intervenção sem conversa ! Existe tremenda vigilia ideológica nas universidades federais, principalmente em concursos publicos. Recomendamos fortemente que o Governo-MEC cancela todos os concursos à partir dessa data.


Edison

2019-04-12 19:43:09

Não considero humano um ser supostamente pensante que defende o socialismo em 2019.


Maurício

2019-04-12 18:31:06

Eis uma ótima oportunidade para o ministro iniciar a limpeza nas Universidades. Nomear quem achar melhor e agir duramente se houver greves e quebra-quebras. Afinal o governo foi eleito pela maioria e numa democracia manda quem tem voto e não quem grita mais.


Bolsodudu

2019-04-12 15:32:58

Simples. Faltou a aula é expulso. Depredou, paga e é expulso. Fez cocô na frente do coleguinha, é expulso.


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