Marinha do Brasil

Quem é Almir Garnier, que comandou a Marinha no governo Bolsonaro

23.09.23 13:36

O almirante Almir Garnier Santos (foto), ex-comandante da Marinha durante o governo de Jair Bolsonaro, foi citado por Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente que acertou uma delação, como alguém favorável a um possível golpe de Estado.

Garnier ocupou o cargo de assessor especial militar em quatro ministérios da Defesa durante o governo de Dilma Rousseff, entre os anos de 2014 e 2016. Em janeiro deste ano, ao ser substituído no início do terceiro mandato de Lula, ele quebrou o protocolo e não compareceu à posse de seu sucessor.

Nascido no Rio de Janeiro em 22 de setembro de 1960, Almir Garnier Santos tem uma longa relação com a Marinha do Brasil. Iniciou sua carreira aos 10 anos de idade como aluno do curso de formação de operários na Escola Industrial Comandante Zenethilde Magno de Carvalho. Em 1977, graduou-se técnico em estruturas navais na Escola Técnica do Arsenal de Marinha e, no ano seguinte, ingressou na Escola Naval, onde se formou em primeiro lugar no Corpo da Armada em 1981.

Garnier possui uma vasta formação militar e concluiu mestrado em pesquisa operacional e análise de sistemas na Naval Postgraduate School (NPS), nos Estados Unidos. Também possui um MBA em gestão internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Durante cerca de dois anos e meio, o almirante atuou como assessor especial militar do Ministério da Defesa, servindo aos ministros Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann, todos durante o governo Dilma. Posteriormente, assumiu o Comando do 2º Distrito Naval.

Nomeado por Bolsonaro, Garnier assumiu o comando da Marinha em abril de 2021 e permaneceu no cargo até o fim do mandato. Em agosto do mesmo ano, chamou a atenção ao enviar blindados e outros veículos militares do Rio de Janeiro até o Palácio do Planalto para entregar um convite a Bolsonaro para um exercício militar. O desfile ocorreu no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados votaria a proposta do voto impresso, que acabou sendo derrubada.

Em 11 de novembro de 2022, Garnier foi um dos signatários de uma nota do Alto-Comando afirmando que as Forças Armadas têm um compromisso “irrestrito e inabalável” com a democracia.

No entanto, em uma quebra de protocolo, Garnier não compareceu à cerimônia de posse de seu sucessor em janeiro deste ano. Ele enviou um texto que foi lido por um oficial durante o evento.

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  1. Censurado volto ..... As narrativas golpistas feitas pelo bando e tentáculos nada mais são que a manjada tática comunista de acusar outros dec seus graves crimes e qualquer quadrúpede com mais de três neurônios viu com clareza a omissão virar CRIMES contra o Estado e Nação tutelados pelo STF esta a cruel verdade . o Art 142 que o idiota recusou aplicar impediria o golpe já iniciado pelo "poder moderador" real e nisto Tofoli deixou claro é não mentiu só desmoralizar o pais no exterior.

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