Presidente do STJ coloca Fabrício Queiroz em prisão domiciliar
O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, atendeu pedido da defesa de Fabrício Queiroz (foto) e o colocou em prisão domiciliar nesta quinta-feira, 9. A decisão é extensiva à mulher do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Márcia Oliveira de Aguiar, que está foragida. O recurso foi enviado ao STJ no início da...
O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, atendeu pedido da defesa de Fabrício Queiroz (foto) e o colocou em prisão domiciliar nesta quinta-feira, 9. A decisão é extensiva à mulher do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Márcia Oliveira de Aguiar, que está foragida.
O recurso foi enviado ao STJ no início da noite de segunda-feira, 6, pela desembargadora Suimei Cavalieri, do Tribunal de Justiça do Rio, no processo relacionado ao suposto esquema de desvio e lavagem de dinheiro operado por Queiroz sob o comando do filho 01 do presidente no antigo gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio.
Queiroz está preso em Bangu, no Rio, desde 18 de junho, quando foi encontrado na casa do advogado Frederick Wassef, então defensor de Flávio e do presidente Bolsonaro, na cidade de Atibaia, no interior paulista.
Presidente do STJ, Noronha figura entre os principais cotados para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal, que será aberta em novembro com a aposentadoria do ministro Celso de Mello. O sucessor do decano será indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Em 29 de abril, o chefe do Planalto fez elogios públicos ao ministro. "Prezado Noronha, permita-me fazer assim, presidente do STJ. Eu confesso que a primeira vez que o vi foi um amor à primeira vista. Me simpatizei com Vossa Excelência. Temos conversado com não muita persistência, mas as poucas conversas que temos o senhor ajuda a me moldar um pouco mais para as questões do Judiciário", disse.
O processo de Queiroz caiu nas mãos de João Otávio de Noronha porque, pelo regimento interno, é responsabilidade do presidente do STJ decidir questões urgentes, como a concessão de habeas corpus, no recesso.
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