Reprodução/redes sociais

Por perda de prazo, TJ do Rio nega enviar recursos do MP ao STJ e STF no caso de Flávio Bolsonaro

13.08.20 18:00

A desembargadora Elisabete Filizzola Assunção, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, “negou conhecer”, ou seja, não aceitou os recursos protocolados pelos promotores do Ministério Público para reverter a decisão que concedeu foro privilegiado ao senador Flávio Bolsonaro no caso Queiroz. Com isso, os recursos não serão enviados ao Superior Tribunal de Justiça, o STJ, e ao Supremo Tribunal Federal, o STF.

A magistrada entendeu que os promotores perderam o prazo para recorrer da decisão da 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ que, em 25 de junho, tirou o caso da primeira instância e enviou para o Órgão Especial do tribunal.

“Com efeito, o prazo recursal começou sua fluência no dia seguinte, ou seja, 03 de julho, terminando, assim, no dia 17 de julho de 2020. Considerando que a interposição dos referidos recursos se deu em 20 de julho de 2020, conclui-se por sua intempestividade”, diz a decisão.

Os promotores tentaram explicar a perda de prazo, mas a desembargadora rechaçou os argumentos. Segundo Elisabete Assunção, a alegação do MP de que o prazo foi alterado por uma lei de 2019, aprovada no pacote anticrime, não “merece amparo na medida em que absolutamente divergente do entendimento já consagrado no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça”.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Flávio Bolsonaro deve renunciar ao mandato e responder sem foro privilegiado. MAS DEVE DENUNCIAR tudo que sabe dos outros políticos e o que ocorre na corrupta ALERJ.

  2. A fonte maior desta corrupção foram as privatizações do Governo Fernando Henrique Cardoso. Na área jurídica, o responsável foi o juiz Sergio Moro, que atendendo requerimento do Promotor Carlos Fernando Santos Lima, cuja esposa, Vera Lucia era gerente da agência Foz do Banestado, não anexou as provas no processo, fazendo com que os envolvidos fossem absolvidos “por falta de provas” nas instâncias superiores. Entre os absolvidos estava o próprio relator, José Mentor, o Ministro Luís Roberto Barros

  3. muita gente fora da cadeia por conta desse artifício. perguntem ao legista do caso do filho Super-herói do Eike Batista. Eu quero novidade!

  4. O Ministério Público do Rio de Janeiro, foi aquele que durante toda a roubalheira do Sergio Cabral, nada fez e nada viu. Perder o prazo para recurso é o de menos. Pobre Rio de Janeiro, tão lindo e tão abandonado.

  5. Por certo, um jogo de cartas marcadas - tudo em nome da defesa da honra da familia que está desmontando toda a estrutura de combate a corrupção montada a duras penas - vivas à primeira familia.....vergonhosa familia!

Mais notícias
Assine agora
TOPO