Por evangélicos, Lula cria Dia do Pastor
O petista sancionou também a Lei nº 14.969, que "reconhece as expressões artísticas cristãs e os reflexos e as influências do cristianismo, além de seus aspectos religiosos, como manifestação cultural nacional"
Em busca do apoio do eleitorado evangélico, o presidente Lula (PT) sancionou a Lei nº 14.970, que estabelece a criação do Dia Nacional da Pastora Evangélica e do Pastor Evangélico, data que será celebrada no segundo domingo do mês de junho.
O petista sancionou também a Lei nº 14.969, que "reconhece as expressões artísticas cristãs e os reflexos e as influências do cristianismo, além de seus aspectos religiosos, como manifestação cultural nacional".
Aprovadas pelo Congresso Nacional, ambas as leis foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 16.
As leis criadas são as mais novas tentativas de Lula para alavancar a sua popularidade com o eleitorado evangélico, que é fortemente ligado a seu antecessor Jair Bolsonaro (PL).
Como mostramos, ele passou semanas encaixando as palavras “Deus” e “milagre” em todos os discursos. O petista também disse, durante discurso no ato em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro em 19 de junho, que não é da turma da “putaria”.
“Eu sou da turma em que artista, cinema e novela não é para ensinar putaria. É para ensinar cultura, é para contar história, é para contar narrativas, e não para dizer que nós queremos ensinar às crianças coisas erradas. Nós só queremos fazer aquilo que se chama arte. Arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se. Porque nós queremos muita arte, muita cultura e muita disposição de as pessoas participarem”, discursou o petista, para os aplausos de uma plateia que vaiaria as mesmas palavras caso tivessem saído da boca de qualquer outra pessoa.
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 10 de julho, mostrou que os esforços do marqueteiro Sidônio Palmeira, contratado para melhorar a popularidade de Lula, tem gerado resultados. O índice de aprovação do governo passou de 39% em maio para 42% em julho perante os evangélicos.
A reprovação do petista perante esse grupo de eleitores ainda é alta: 52%. Entre os católicos, a avaliação positiva ficou em 60%, ante 37% da negativa.
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