PF orienta CPI a procurar a Justiça Federal para acessar inquérito sobre Pazuello
A Polícia Federal orientou a CPI da Covid a procurar a 12ª Vara Criminal do Distrito Federal para acessar o inquérito que investigou Eduardo Pazuello e Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, apontado como "ministro de fato" da Saúde durante a gestão do general. A PF alegou ter concluído o processo que apurou a suposta prática de usurpação...
A Polícia Federal orientou a CPI da Covid a procurar a 12ª Vara Criminal do Distrito Federal para acessar o inquérito que investigou Eduardo Pazuello e Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, apontado como "ministro de fato" da Saúde durante a gestão do general.
A PF alegou ter concluído o processo que apurou a suposta prática de usurpação de função pública e improbidade administrativa, mas não esclareceu se encontrou indícios de crime. "Eventuais que possam servir à CPI poderão ser solicitadas ao Poder Judiciário", completou.
A comissão pediu acesso ao documento por sugestão do senador petista Humberto Costa. No requerimento, o parlamentar afirmou que, como a CPI investiga os atos de governança do Ministério da Saúde, por consequência, precisa analisar o papel de todas as pessoas que, com ou sem vinculação legal, tenham atuado em nome da pasta.
"Um desses agentes era o senhor Airton Antônio Soglio, vulgo Airton Cascavel, que, segundo notícias na mídia e eventos divulgados pelo próprio ou por pessoas com as quais manteve contato, que, sob conveniência do ex-Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, participava de reuniões e negociações com governadores,
prefeitos, conselhos de saúde e outros agentes externos, como fosse servidor ou
colaborador institucional", escreveu.
Cascavel prestou depoimento à CPI em 5 de agosto. Na ocasião, ele admitiu ter agido extraoficialmente pacificar a relação entre o governo federal o Instituto Butantan, responsável pela produção da Coronavac.
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Comentários (1)
Jose
2021-09-10 18:59:29Cadeia para o cúmplice do genocídio. É o mínimo que as famílias dos mais de 600 mil mortos esperam da justiça brasileira.