ONU fala em "possível" envolvimento de funcionários no 7 de outubro
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o "possível" envolvimento de funcionários da Agência para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) nos atentados de 7 de outubro, em Israel. "Para nove pessoas, as evidências foram suficientes para concluir que elas podem ter tido envolvimento nos ataques de 7 de outubro", disse o porta-voz adjunto...
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o "possível" envolvimento de funcionários da Agência para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) nos atentados de 7 de outubro, em Israel.
"Para nove pessoas, as evidências foram suficientes para concluir que elas podem ter tido envolvimento nos ataques de 7 de outubro", disse o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq, nesta segunda-feira, 5 de agosto.
Os nove funcionários foram demitidos.
"Para nós, qualquer participação nos ataques é uma tremenda traição ao tipo de trabalho que deveríamos estar fazendo em nome do povo palestino", acrescentou.
A declaração de Haq vem mais de seis meses após essa relação ter sido revelada em investigação do jornal americano The Wall Street Journal, como noticiou Crusoé na época.
Um relatório da Inteligência israelense de fevereiro já ligava pelo doze funcionários da UNRWA aos atentados do 7 de outubro.
A ONU é um terror
Criada em 1949 para dar assistência a 750 mil pessoas deslocadas pela guerra que se seguiu à criação de Israel, a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), enfrenta a sua maior crise de legitimidade. Embora tenha sido pensada com fins humanitários, diversas provas demonstraram nos últimos dias que a organização é uma das principais estimuladoras do ódio contra judeus e do terrorismo no Oriente Médio. São tantas as evidências que agora há sérias dúvidas se a organização terá alguma participação na reconstrução da Faixa de Gaza, quando a guerra terminar.
Pelo menos doze funcionários da UNRWA participaram dos ataques terroristas em Israel em 7 de outubro, como demonstrou, para além de dúvidas, um relatório de inteligência israelense. Dez deles pertenciam ao Hamas. Um era da Jihad Islâmica. Seis deles entraram nesse dia em Israel com outros terroristas, como prova a geolocalização de seus celulares. Os que não participaram diretamente da ação compraram munições, guardaram lançadores de granadas ou ajudaram na logística. Sete eram professores de escolas da UNRWA, ministrando disciplinas como matemática e árabe. Dois tinham outras funções, também em colégios. Um deles, da cidade de Khan Younis, sequestrou uma mulher israelense com seu filho.
Mas esses doze são uma amostra ínfima do vínculo entre a agência e os terroristas. A UNRWA está apinhada deles. Uma reportagem do jornal americano Wall Street Journal publicada na segunda, 29, mostrou que 23% de todos os funcionários homens da agência têm conexão com o terror. No total, cerca de 1.200 dos empregados fazem parte do Hamas ou da Jihad Islâmica. Eles representam um em cada dez assalariados da UNRWA.
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Comentários (2)
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2024-08-05 21:22:03ESSA ALA TERRORISTA TEM QUE SER EXTINTA.
Marilia
2024-08-05 20:10:36Quantos Palestinos já foram mortos pelo governo Israelense?