Ministério da Justiça pede explicações sobre alta no preço de itens da cesta básica
A Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, pediu explicações sobre o aumento dos preços de produtos que compõem a cesta básica à Associação Brasileira de Supermercados e a produtores de alimentos. A cesta inclui itens como arroz, feijão, óleo de soja e açúcar, por exemplo. O prazo para a...
A Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, pediu explicações sobre o aumento dos preços de produtos que compõem a cesta básica à Associação Brasileira de Supermercados e a produtores de alimentos. A cesta inclui itens como arroz, feijão, óleo de soja e açúcar, por exemplo. O prazo para a resposta é de cinco dias.
A titular da pasta, Juliana Domingues, disse ser necessário identificar as causas da alta para o desenvolvimento de medidas para conter o avanço dos preços. “Não podemos falar em preços abusivos sem antes avaliar toda cadeia de produção e as oscilações decorrentes da pandemia. Por essa razão, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor expediu ofícios para o levantamento de dados que são necessários para aferir qualquer abusividade”, explicou.
Com base nas informações, caso haja indícios concretos de abuso de preço, a Secretaria pretende investigar e punir administrativamente os responsáveis. As multas podem ultrapassar 10 milhões de reais. A pasta ainda acionou os ministérios da Economia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para debater ações contra a alta do valor dos alimentos.
Nesta quarta-feira, 9, o presidente Jair Bolsonaro recebeu o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, João Sanzovo, na busca de informações sobre a alta. O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou da audiência realizada no Planalto.
Bolsonaro chegou a pedir "patriotismo" a donos de supermercados para conter o preço dos produtos básicos. “Tenho apelado para eles. Ninguém vai usar a caneta Bic para tabelar nada. Não existe tabelamento. Mas estamos pedindo a eles que o lucro de produtos essenciais nos supermercados seja próximo de zero”, argumentou.
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Comentários (10)
Silvino
2020-09-10 11:39:45Estão perdidos e usam explicações que não cabem ao entendimento da economia, pois se houve aumento da exportação (dolar valorizado), consumo alto, aumento de insumos, não precisaria o Ministério da Justiça se meter e pedir esclarecimentos aos supermercados. O resultado é o de sempre - joga-se para a platéia para fazer valer que está cumprindo um papel de defensor dos pobres.
Leandro
2020-09-10 08:40:25Onde chegamos!!! Eu com meus 46 anos vivenciei planos e mais planos econômicos, várias tentativas de congelamento, tabelamento, nunca funcionaram! queria saber o que falou Paulo Guedes nesta reunião, tem video ou ata? ABSURDO. Sras. e Srs. apertem os cintos estamos desgovernados. Livre comércio já, breve Bolsonaro irá reduzir o preço de combustível na Petrobrás para compensar a alta dos alimentos, podem esperar.
Vera
2020-09-10 07:46:37Que tanto esses órgãos pedem explicações ! Onde será que essa gente vive ? Nas Lua ? A melhor frase é a da caneta Bic kkkkk.
Ceifador
2020-09-09 22:58:50Esses idiotas não conhecem as leis de mercado? Acham que controlam os preços mediante intimidação?
Jaime
2020-09-09 20:01:59Efeito "Auxilio Emergencial". Brasileiros que ganhavam menos de 30 reais por mês, viram-se diante de 600 ou 1200 reais. Quem não podia comprar, agora pode. Quem vivia apertando o cinto, agora pode comprar de igual pra igual com trabalhadores assalariados. Lei da Oferta e da Procura. Aumento da procura por produtos da cesta básica, aumento do preço. Simples assim. Que queriam? Será que esses hipócritas acreditavam q TODOS podiam comprar o BÁSICO?
Robinson
2020-09-09 19:04:06Teve fiscal do Sarney, agora será fiscal do Bolsonaro.
Regina
2020-09-09 18:42:05Perigo à vista! Por essa Bolsonaro não esperava. Aumento de arroz e feijão? Socorrooooooo!!!!!!!!!!!!!!!
PAULO
2020-09-09 18:02:50Basta taxar em 50% as exportações. Brasil, primeiro nós depois os outros. Bah para balança comercial, acordos, dividas etc...
Jose
2020-09-09 17:54:58Muito estranho. Não era o Bozo e o Guedes que acreditavam piamente no Deus Mercado? O que aconteceu? O cleptocapitalismo está atingindo a popularidade de vocês? Coitadinhos!
Manoel
2020-09-09 17:37:12Esse Ministro levantou Roberto Campos da cova.....mercado ministro.....mercado ministro, ele é soberano, ninguém manda nele, nem o vc que é um ministro tão poderoso.