Interventores nomeados pela Rússia são execrados por ucranianos
Militares e agentes russos sequestraram dois prefeitos ucranianos, democraticamente eleitos, das cidades de Dniprorudne e Meritopol, e colocaram interventores em seus lugares. Contudo, os novos ocupantes têm sido execrados pela população local. Na cidade de Melitopol, os russos prenderam o prefeito, Ivan Fedorov, na sexta, 11. No lugar dele, empossaram a vereadora Galina Danilchenko, que...
Militares e agentes russos sequestraram dois prefeitos ucranianos, democraticamente eleitos, das cidades de Dniprorudne e Meritopol, e colocaram interventores em seus lugares. Contudo, os novos ocupantes têm sido execrados pela população local.
Na cidade de Melitopol, os russos prenderam o prefeito, Ivan Fedorov, na sexta, 11. No lugar dele, empossaram a vereadora Galina Danilchenko, que prometeu à população que canais russos de televisão passarão a ser transmitidos na cidade.
Habitantes protestaram nas ruas no sábado e no domingo (foto) contra a prisão do prefeito, e a Câmara dos Vereadores pediu para que se investigasse Galina, que foi acusada de "crime de traição, por tentar instalar um governo de ocupação em Melitopol".
Segundo o Grupo de Proteção dos Direitos Humanos de Kharkiv, o método de sequestrar prefeitos já foi usado pelos russos na invasão da península da Crimeia, em 2014, e das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia. Nesse ano, vários líderes ucranianos foram sequestrados, torturados e obrigados a participar de vídeos de propaganda a favor do governo russo.
Outra estratégia usada em 2014 e que está sendo retomada agora é a realização de referendos manipulados pelos russos nas regiões dominadas. Ao anunciar um resultado falso, favorável à Rússia, eles acham que convencem a todos que a população é a favor dos invasores.
Em Kherson, ao sul da Ucrânia, militares russos propuseram um referendo para aprovar o que seria uma "República Popular de Kherson". O prefeito Ihor Kokykhayev e a Câmara dos Vereadores foram contra. No domingo, 13, milhares de pessoas foram às ruas para gritar "Kherson é Ucrânia".
"Seguindo a cartilha de 2014, os russos agora tentam desesperadamente organizar um falso referendo para uma falsa República Popular, em Kherson. Dado o apoio popular nulo, será algo totalmente encenado. Sanções severas contra a Rússia devem continuar se eles prosseguirem com isso. Kherson é e sempre será a Ucrânia", escreveu o ministro de Relações Internacionais Dmytro Kuleba, nas redes sociais.
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Comentários (8)
PAULO CESAR DA SILVA
2022-03-17 16:09:54Peguem essa galinha e degolem ela, será que cozinha da pressão, pq carne velha já viu né.
MARCOS
2022-03-15 06:25:32O Jair “solidário” à Rússia não está só. Lula está abraçadinho a ele e ao Putin.
Max
2022-03-15 05:36:15A matéria expõe os métodos da Rússia de Putin, na Ucrânia invadida, ditador ao qual o Jair é “solidário”.e guerra a qual o Jair (e não o Estado brasileiro representado na ONU) não condena.
CIRLEI ARAUJO COSTA
2022-03-14 17:47:06Orcs, apenas horríveis orcs essa horda de Putin.
JULIANA MEIRA DE OLIVEIRA CÁCERES
2022-03-14 17:41:45Monstruosidade, covardia e cinismo!
Amyr GF
2022-03-14 17:11:51Ante a covardia da OTAN a Rússia vai restaurando a antiga URSS mais uma vez sob o genocídio de um povo.
Ferreira
2022-03-14 16:42:39Putin segue desafiando e testando, tanto limites quanto frouxidões da OTAN.
Marcello
2022-03-14 16:13:19Bando de cretinos, essa turma do Putin! Que caldeirõezinhos flamejantes, num canto especialmente quente, os estejam aguardando na casa do capeta!