Hamas não saberia onde estão seus próprios reféns
O grupo terrorista Hamas tem indicado aos negociadores internacionais de um cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza que não saberia onde estão os reféns israelenses, sequestrados por eles no início da guerra há cerca de 180 dias. A libertação de ao menos 40 reféns seria o primeiro passo para as negociações —mas a notícia...
O grupo terrorista Hamas tem indicado aos negociadores internacionais de um cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza que não saberia onde estão os reféns israelenses, sequestrados por eles no início da guerra há cerca de 180 dias. A libertação de ao menos 40 reféns seria o primeiro passo para as negociações —mas a notícia pode dificultar ainda mais o acordo.
Segundo oficiais israelenses e de outros países envolvidos na negociação, a soltura deste primeiro lote de reféns, incluindo aí mulheres e idosos com restrições de saúde, seria o necessário para um cessar-fogo de seis semanas, onde Israel e o grupo terrorista negociariam mais condições para a manutenção da paz na região.
No entanto, os negociadores internacionais teriam sido informados pelos representantes do Hamas que o grupo não teria sob seu domínio tais reféns, nem saberia onde eles estão.
No início da guerra contra Israel, em 7 de outubro, o grupo terrorista matou mais de 1.200 pessoas — e levou consigo mais de 250 reféns.
Israel acredita que 133 deles ainda estão vivos e em domínio do Hamas, mas eles podem estar sob custódia de diferentes membros e facções do grupo, assim como em poder de gangues, outros militantes e mesmo em famílias de Gaza.
Essa é uma política prevista no próprio Alcorão, o livro sagrado da religião muçulmana. Em uma das suras que compõe o livro, se determina: "quando vos enfrentardes com os incrédulos, [em batalha], golpeai-lhes os pescoços até que os tenhais dominado, e tomai [os sobreviventes] como prisioneiros". A libertação seria apenas "por generosidade ou mediante resgate, quando a guerra tiver terminado."
A incapacidade do Hamas em libertar seus reféns já vinha sendo alertada, há meses, pelo governo de Israel. A quase admissão de culpa do Hamas, no entanto, não é exatamente a melhor possível para Benjamin Netanyahu. O governo do primeiro-ministro sofre pressão interna e externa pela sua condução do conflito, e é acusado inclusive de postergar o fim da guerra para ganhos políticos. Os Estados Unidos, principal aliado de Tel Aviv, tem mandado seguidos sinais de descontentamento com a condução do chefe de governo do país.
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Comentários (2)
Joao
2024-04-11 17:07:44A sura citada é a de Muhammad (47). Segundo alguns estudiosos do Alcorão, esta traz o conceito de legítima defesa. É um versículo escrito em uma guerra. Com a frase “Essa é uma política prevista no próprio Alcorão”, O Antagonista está replicando o que grupos terroristas como Estado Islâmico, Hamas e outros fazem: manipular o livro para justificar o terrorismo. Seria bom que O Antagonista publicassem também artigos de autores e autoridades árabes, não só de israelenses.
Franco
2024-04-11 11:41:13Mentirosos terroristas. MORTE, MORTE, MORTE ATOS OS TERRORISTs. Nem que o mundo se acabe. Drestruamr loigo o Irã. O câncer da região. Nem que o mundo vire cinza.