Governo já está em débito com a Caixa por pagamentos do auxílio emergencial
O contrato entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cidadania para o pagamento do auxílio emergencial prevê uma remuneração de 0,80 de real por benefício pago, a um custo total de 82 milhões de reais – o equivalente à realização de 102,5 milhões de pagamentos. Na quinta-feira, 4, o banco já havia efetivado...
O contrato entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cidadania para o pagamento do auxílio emergencial prevê uma remuneração de 0,80 de real por benefício pago, a um custo total de 82 milhões de reais – o equivalente à realização de 102,5 milhões de pagamentos. Na quinta-feira, 4, o banco já havia efetivado o repasse de 108,5 milhões de benefícios. O governo ainda nem começou a pagar a terceira e última parcela, mas já estourou, e muito, o orçamento previsto para despesas com a Caixa. O valor devido à instituição, hoje, já é pelo menos 4,8 milhões de reais maior do que o inicialmente estimado.
Crusoé questionou o banco a respeito do custo operacional do programa e o percentual dos 0,80 de real que fica como lucro para a Caixa. A instituição informou, entretanto, que se trata de informação estratégica e sigilosa. Como a Caixa já fez um número de transações bancárias muito maior do que o estimado pelo Ministério da Cidadania, será preciso fazer a recomposição do equilíbrio econômico e financeiro da negociação.
O contrato tem validade de nove meses e prevê que a remuneração da Caixa pode ser reduzida, caso haja fatores como o desenvolvimento de tecnologias que tragam ganho de escala, ou elevada, se os custos operacionais diretos e indiretos crescerem.
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