Governantes que ganharam aprovação no pico da pandemia perdem apoio
Diversos presidentes que registraram uma forte elevação nos seus índices de aprovação ao implementar medidas de distanciamento social no início da pandemia de coronavírus, em março e abril, já perderam boa parte desse apoio. Na França, a aprovação do presidente Emmanuel Macron (foto) subiu de 38% para 51% em março, mas agora está em 44%....
Diversos presidentes que registraram uma forte elevação nos seus índices de aprovação ao implementar medidas de distanciamento social no início da pandemia de coronavírus, em março e abril, já perderam boa parte desse apoio.
Na França, a aprovação do presidente Emmanuel Macron (foto) subiu de 38% para 51% em março, mas agora está em 44%. No Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson, que chegou a ser bem avaliado por 66% da população em abril, agora é bem visto por 44%. Na Argentina, a aprovação de Alberto Fernández subiu de 38% para 58% entre março e abril, para depois cair dez pontos percentuais, segundo a consultoria Management & Fit.
No Chile, o presidente Sebastián Piñera saiu de 12% e chegou a quase 30%, para depois cair novamente ao baixo patamar anterior, segundo a Cadem. No Peru, Martín Vizcarra, que chegou a incríveis 87% de aprovação no auge da pandemia, agora está com 70%.
Uma explicação possível para a queda recente é que o efeito conhecido nos Estados Unidos como rally round the flag costuma ter pouca duração. O fenômeno acontece quando a população se sente ameaçada, como numa guerra, e passa a confiar que o governante irá protegê-la. Quando a ameaça se dissipa ou o povo se acostuma com ela, o efeito passa.
Outra questão é que as medidas de distanciamento social e de fechamento do comércio passaram a ser mais criticadas. Na Argentina, a desaprovação às providências governamentais para conter a pandemia subiu de 5% para 35%. "O desânimo e a difícil situação econômica não favorecem o apoio a medidas de maior restrição", diz a pesquisadora argentina Rosario Criscuolo, da Management & Fit.
"Muita gente não pode hoje obter o mesmo nível de renda que tinha antes da pandemia. Comerciantes fecharam suas portas ou reduziram a produtividade. Trabalhadores independentes ficaram sem trabalho. Tudo isso gerou uma demanda por medidas e planos concretos para pensar o desenvolvimento no futuro, apesar da pandemia", completa Criscuolo.
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Comentários (10)
Luís
2020-08-03 16:13:15...ou seja, que a aceitação dos governantes que não "politizaram" a pandemia, aumentou.
Luís
2020-08-03 16:09:23A matéria denota uma desonestidade de propósitos a não abordar o outro lado da moeda, pu seja
Maria
2020-08-03 12:59:13Manipular as informações para que o leitor seja induzido a entender a realidade da forma como que vcs desejam, é cretinice. O povão ignorante e manipulável não está por aqui. Por que não falaram do Brasil, onde está ocorrendo exatamente o oposto com um líder que se posicionava diferente dos citados? Por que o boicote? Não sejam estúpidos.
João
2020-08-03 12:07:23Para a matéria ficar mais jornalística, poderiam mencionar que no Brasil está acontecendo um fenômeno reverso, ou seja, a aprovação do Presidente está subindo. A verdade sempre aparece.
José
2020-08-03 04:16:48sou assinante fazia tempo que não entrava aqui por causa destas matérias tendenciosa, ressentidas e vulgar... vou pular fora
Edney
2020-08-03 01:27:03A Crusoé, hoje, é mais do mesmo. Esse tipo de análise irrita. Parem de manipular. As pessoas perceberam o erro na política de isolamento e é essa a razão da retirada do apoio. Lideres honestos na abordagem do problema cresceram em popularidade, JB inclusive.
EDILSON
2020-08-02 18:35:04vocês são fdp, mostra a nossa pesquisa
Marcus
2020-08-02 12:33:22E no Brasil como ficou a popularidade do Presidente?
Nilo
2020-08-02 12:01:07Fico impressionado com o boicote da mídia, em relação a aprovação desse governo. Falaram da aprovação de presidentes de vários países, que estão caindo. Pergunto... Bolsonaro sempre teve razão? Mais uma coisa.. a aprovação do nosso presidente está subindo.
Jorge
2020-08-02 09:15:23Nenhuma novidade, pois o tal isolamento nunca foi a solução para qualquer problema. Somente na visão distorcida da imprensa vagabunda que existe aqui em Pindorama essa prática poderia trazer algum resultado positivo. Quando é que vocês vão reconhecer que o Bolsonaro sempre esteve com a razão nesse episódio?