Exames apontam duas hérnias em Bolsonaro, diz advogado
"Os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro"
O advogado João Henrique de Freitas informou que foram identificadas duas hérnias inguinais no ex-presidente Jair Bolsonaro durante exame realizado na tarde deste domingo, 14.
"A equipe médica acaba de deixar a Superintendência da Polícia Federal após realizar exames de ultrassonografia no Pr. Jair Bolsonaro. Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro", disse o defensor do ex-presidente em seu perfil no X.
O ultrassom pelo qual Bolsonaro passou neste domingo foi solicitado na quinta-feira, 11, com o objetivo de comprovar a existência de uma hérnia inguinal bilateral.
Segundo a defesa, a condição levou a equipe médica do ex-presidente a recomendar uma nova cirurgia, apontada como necessária após a piora do quadro clínico.
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Perícia médica
Também na quinta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal realize, no prazo de 15 dias, uma perícia médica para avaliar a real necessidade de intervenção cirúrgica alegada pela defesa do ex-presidente.
Na decisão, o ministro destacou que os exames apresentados pela defesa não eram recentes e lembrou que Bolsonaro passou por exame médico-legal ao ser preso, em 22 de novembro, sem registro de necessidade imediata de cirurgia.
O ministro ressaltou que, desde então, não houve comunicação de emergência médica.
A família de Bolsonaro pressiona pela concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.
Na sexta-feira, 12, Carlos Bolsonaro publicou um vídeo em que o pai passa por uma crise de soluços enquanto dorme (foto), para dizer que "sem cuidados médicos contínuos, acompanhamento ininterrupto e ambiente adequado, estamos diante de uma tragédia anunciada".
Prisão domiciliar humanitária
Moraes já negou um pedido de prisão humanitária, mas isso ocorreu no dia seguinte à prisão preventiva de Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal, antes mesmo de ele começar a cumprir a pena pela trama golpista, e o relator do caso julgou o pedido prejudicado.
A defesa já apresentou uma novo pedido e os aliados de Bolsonaro pressionam pela concessão.
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