Eleição nos EUA: menos imigração ilegal, menos tráfico de pessoas
Presidente da ONG Hope & Justice, que ajuda vítimas nos Estados Unidos, diz ter ficado aliviada com vitória do republicano Donald Trump
Se o presidente eleito Donald Trump conseguir reduzir a imigração ilegal (foto), o número de vítimas de tráfico humano tenderá a cair.
"A vitória de Trump foi um alívio para a gente. Durante esses últimos anos em que tivemos fronteiras abertas, aumentou muito o número de vítimas de tráfico humano", diz a advogada pernambucana Anna Alvez-Lazaro, presidente da Fundação Hope & Justice, que vive em Orlando, nos Estados Unidos.
Desde 2019, a fundação, com sede em Orlando, na Flórida, já ajudou 1.500 pessoas, sendo que a maior parte é de mulheres brasileiras.
"A cada ano nós temos observado um aumento dos pedidos de ajuda", diz Anna.
Orlando é a terceira cidade com mais casos reportados de tráfico humano.
A primeira é Las Vegas, no estado americano de Nevada. A segunda é Houston, no Texas.
"Tráfico humano tem tudo a ver com política. Temos uma elite política que protege esse mercado e outra elite que o combate. Quando Trump foi presidente, não apenas houve um controle maior das fronteiras como as agências estatais realizavam um controle maior das organizações criminosas que cometem crimes, como o tráfico de pessoas", diz Anna.
"Nós agora temos a esperança de que esse combate contra os criminosos voltará a ser feito, porque no governo de Biden a coisa foi muito esculhambada", diz a advogada. "Essa política democrata de fronteiras abertas é um suicídio."
Nos próximos dias 20, 21 e 22 de novembro, a Hope & Justice Foundation fará um primeiro Congresso Internacional sobre prevenção ao tráfico humano, violência doméstica, abuso e exploração sexual infantil.
A ONG é apolítica e não tem relação com partidos políticos ou com igrejas.
"O governo Biden deixou todo mundo entrar no país. Por causa disso nós vimos o crime aumentar nos Estados Unidos, com mais casos de assalto a mão armada, invasões de casas e tráfico de pessoas", diz Anna.
Leia em Crusoé: Deportar ilegais é um direito do Estado americano
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