Agência Brasil

Denarium vai procurar desembargadores para garantir energia em Roraima

23.06.19 11:15

O governador de Roraima, Antonio Denarium (foto), quer se encontrar com desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região para garantir a autorização das obras do linhão de Tucuruí. A obra é necessária para livrar o estado da dependência de fornecimento de energia da Venezuela, que vem sendo irregular, com a crise econômica no país vizinho.

O Ministério Público Federal pediu a anulação da obra, alegando que os indígenas Waimiri-Atroari não foram consultados sobre a passagem do linhão pela reserva da etnia. Por dois votos a um, a Quinta Turma do TRF-1 reconheceu que o processo de diálogo existiu e aceitou que a consulta prévia só é exigida no momento de instalação do empreendimento, o que ainda não foi realizado.

Como não houve unanimidade na turma, o processo seguirá para julgamento em turma ampliada, quando mais dois desembargadores participarão de novo julgamento. A data ainda não foi definida, mas Denarium deve pedir uma audiência pública junto aos desembargadores para explicar a necessidade do linhão.

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  1. INFELIZMENTE TEMOS QUE ADMITIR QUE SOMOS UMA REPUBLIQUETA DAS BANANAS, ONDE O ATIVISMO JUDICIÁRIO ESTÁ ACIMA DE UMA SOCIEDADE. O DESENVOLVIMENTO DE UM ESTADO, A INFRAESTRUTURA MAIS IMPORTANTE DE UMA CIVILIZAÇÃO, NÃO TEM PRESSA PARA A JUSTIÇA DO BRASIL. EM QUALQUER OUTRO LUGAR DO MUNDO A DECISÃO SERIA TOMADA EM TOTAL PRIORIDADE, AINDA MAIS SABENDO QUE A VENEZUELA PODE A QUALQUER MOMENTO INTERROMPER O FORNECIMENTO DE ENERGIA.

  2. Roraima é um estado refém de uma tribo indígena há anos. Com a crise de energia havia a possibilidade de se criar vias de diálogo para se alcançar a tão necessária e esperada liberdade. Parece que há sempre um grupo que impede que isso aconteça, com argumentos que não fazem nenhum sentido! Roraima precisa crescer! Os cidadãos são vítimas nas mãos do pajé, se submetendo aos caprichos impostos por ele.

  3. O ministério público tem razão. O pinhão irá interferir no Wifi do pajé de várias aldeias, com isto não tem como pedir chuva e nem saber o melhor dia pra plantar mandioca.

  4. Uma vergonha esse país, por causa de uma tribo indígena,somente passar linhao pelas terras milhares de pessoas ficarem sem energia,quando seremos um País sério ,coerente e justo

  5. Denarium pare de ir a BSB. Vamos separar essa porra. Sou sulista e dispenso seu subsolo. À PQP seu estado aparelhado e doente terminal.

  6. Não interessa o partido do governo de Roraima. O estado não pode depender de energia de um país de m... como essa Venezuela. É estudar se há outra alternativa prá evitar conflitos e prejuízos, caso ocorram de fato com os indígenas e menor agressão ao meio ambiente. Se não houver é executar a parada.

  7. Não sei quem é esse Denárium que mais parece moeda romana! Não vou pesquisar porque CRUSOÉ deveria dizer qual o partido da personalidade, dai entenderíamos sem pesquisa o problema que o "digno" coitado estado esta precisando. Coitado estado porque cada povo elege o que quer como mandante... Alagoas que o diga.

  8. Seria muito mais simples fazer usinas de energia solar em Roraima. Muita "energia" gasta pela mediocridade e falta de criatividade de "autoridades" da república, cuja atuação é só denunciar um coletivo indígena para reforçar que indígenas impedem o "progresso". Foi assim o genocídio da "conquista" da América.

  9. Êta burocracia. Justiça que só emperra. A Lei não estabelece que o interesse coletivo predomina sobre o individual? Já vi várias desapropriações fundamentadas nisso. Agora, passar os cabos de energia em um território indígena pode prejudicar todo um Estado?

    1. Conveniência de coronéis. Até q capitulem o ESTADO. Ignorância e ESTADO sem separatismo. Ñ tenho nada c Roraima. Seu subsolo os habilita p serem uma Venezuela riquíssima. NUNCA precisarão do parecer de um sulista babaca como eu, em seus processos de desenvolvimento.

    2. O problema do Brasil é que poucos conhecem a realidade da Amazônia. Esse excesso de protecionismo da região traz muita miséria para população de origem. O que se ouve da imprensa nacional é o velho discurso de proteção da Amazônia. Mas os investimentos nunca veem. Têm comunidades que é o retrato de 30, 40 anos atrás. Parece que o tempo não passou.

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