Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

CPI adia depoimentos de Luis Miranda e Ricardo Barros

01.07.21 19:04

A CPI da Covid voltou a reformular o cronograma e adiou os depoimentos do deputado Luis Miranda, do DEM do DF, e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, do Progressistas do Paraná, previstos para terça e quinta-feira, respectivamente — o presidente do colegiado, Omar Aziz, anunciou, ainda, que a inquirição do demista não ocorrerá mais numa sessão secreta. As novas datas das oitivas ainda não foram definidas.

De acordo com o calendário atualizado, na terça-feira, a comissão vai ouvir Regina Célia Silveira Oliveira, fiscal do contrato firmando entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, intermediária da Bharat Biotech no Brasil, para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin por 1,6 bilhão de reais.

Em depoimento à CPI da Covid na última sexta-feira, Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda e servidor do ministério, assinalou que foi Célia quem deu andamento ao processo para a importação da vacina indiana, mesmo após os alertas sobre indícios de irregularidades em notas fiscais.

Um dos recibos, por exemplo, autorizava o pagamento antecipado de 45 milhões de dólares do governo à Madison Biotech, uma offshore ligada à Bharat e localizada em Cingapura, cujo nome não consta do contrato original. Além disso, a nota estabelecia a entrega do lote inicial do imunizante em quantidade inferior às 4 milhões de doses previstas no acerto.

Na quarta-feira, falará à CPI Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do ministério. De acordo com Luis Ricardo, Roberto foi um dos três superiores que exerceram pressão atípica pela liberação da importação da Covaxin.

Um dia depois, a comissão toma o depoimento de Carolina Palhares Lima, diretora de Integridade da pasta. O setor é responsável por fiscalizar,
internamente, os atos do Ministério da Saúde.

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  1. Empurraram com as barrigas o depoimento do Ricardo Barros e o retorno a CPI do dep Luis Miranda? Tempo para acomchambrar “as coisa”. Lamentável.

    1. Investigação a "céu aberto" nunca vai chegar ao resultado esperado. Mas CPI nada mais é do que palanque político.

    2. São todos da mesma laia. Alguns fingem investigar, outros fingem ser investigados e no vai da valsa, a finalidade é enrolar.

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