Marcello Casal Junior/Agência Brasil

Contas públicas registram saldo positivo de R$ 43,2 bi em janeiro

25.02.21 15:19

Após 11 meses no vermelho, as contas do governo central registraram superávit primário de 43,2 bilhões de reais em janeiro, segundo informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quinta-feira, 25. No mesmo mês de 2020, os cofres apresentaram saldo positivo de 44,1 bilhões de reais.

O resultado ficou acima do esperado, uma vez que, em princípio, a pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Economia sinalizava para um superávit de 27,5 bilhões de reais em janeiro.

O saldo positivo garante um respiro ao governo federal depois de uma sequência de meses de rombo nas contas públicas em decorrência dos gastos voltados ao combate à pandemia do novo coronavírus e a benefícios assistenciais.

O governo central é formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social. O registro do superávit significa que, no mês passado, as receitas superaram as despesas — os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública não entram na conta.

Em razão da iminência da retomada do auxílio emergencial, o Tesouro defendeu a aprovação da PEC Emergencial, que fixa gatilhos para controlar as despesas públicas. “Essa proposta permite que a implementação de um período adicional de auxílio emergencial seja fiscalmente sustentável, pois apresenta contrapartidas objetivando maior rigor no controle da expansão futura do gasto público, tanto por parte da União, como de estados e de municípios“, anotou.

O órgão ainda argumentou que, se o benefício “for concedido sem as medidas de fortalecimento da posição fiscal do país, pode haver um efeito adverso na economia com aumento da incerteza e perda de credibilidade, provocando aumento do risco país e dos juros, postergação da retomada da economia, bem como menor geração de emprego e renda para a população“.

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  1. Cadê o José, o Palhaço Bozo e o Bozo? Eles são tão sábios, gente de conhece de atracação de navio à armação de mundéu, que são capazes de refazerem as contas e acharem um valor maior como déficit. Bem que o escritor italiano Umberto Eco falou...

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