Concessões tiraram 43 bilhões de reais da reforma, calcula governo

18.07.19 18:15

Os acordos entre os partidos para aprovar concessões à reforma da Previdência produziram um impacto de 43 bilhões de reais na economia estimada em 10 anos pelo governo, que vai ficar em 933,5 bilhões de reais, segundo cálculos divulgados nesta quinta-feira, 18, pela equipe que elaborou a proposta originalmente enviada ao Congresso.

“Não temos impacto individualizado de medidas, porque uma tem reflexo na outra”, afirmou o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim. “Elas têm efeito cruzado, não há como quantificar isoladamente cada uma”, explicou. Rolim afirmou, no entanto, que o impacto mais forte veio da mudança da regra de cálculo das aposentadorias das mulheres, por afetar um maior contingente de pessoas.

O secretário especial da Previdência, Rogério Marinho (foto), detalhou que, do impacto fiscal de 933,5 bilhões de reais, 654,7 bilhões de reais virão da redução de gastos no INSS, que atinge os trabalhadores da inciativa privada e das estatais, e 159,8 bilhões de reais deixarão de ser gastos no Regime Próprio de Previdência Social, que cuida da aposentadoria dos servidores públicos federais.

A restrição do abono salarial a quem ganha até 1.364,43 reais gerará economia de 76,4 bilhões de reais, e a introdução na Constituição de critérios mínimos de renda para o BPC, para prevenir fraudes e questionamentos na Justiça, reduzirá os gastos em 23,4 bilhões de reais em 10 anos, especificou Marinho.

O secretário acrescentou que está previsto um reforço de 19,2 bilhões de reais de arrecadação, com a elevação de 15% para 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido dos bancos. O valor está abaixo dos 50 bilhões de reais estimados pela comissão especial que tratou da proposta na Câmara.

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  1. Além dos políticos ca na lhas es quer do pa tas o "câncer" do Brasil, verdadeiramente, FOI, É e - lamentavelmente - SERÁ por muito tempo, a corrupta e nefasta grande mídia, há muito corrompendo valores éticos e morais, principalmente em sua deletéria ambiência televisiva. Lixo puro! Como combatê-la com eficácia: atacando-a pelo "bolso", boicotando efetiva e coletivamente os $eu$ patrocinadore$.

  2. O proprio presidente, ao insistir nos benefícios aos seus asseclas, prejudicou a proposta do min Guedes. Concessoes de lado e de outro acaba nisso. Brasil acima de todos PR!

  3. Mas gostei muito da matéria. Deu pra sentir a distribuição que ficara depois da reforma aprovada. Um resumo muito bem feito pra a gente compreender essa discussão pela Reforma Previdenciária Está Revista fala a nível do povo entender.

  4. O responsável pela redução foi o presidente sindicalista,só vive de festa de militar e policial,o rei agora quer o príncipe seja embaixador nos EUA, semelhança ao reinado da Arábia Saudita,Eduardo Bolsonaro disse agora a noite que ele tem capacidade para ser chanceler, é o cúmulo de nepotismo.

  5. os Banqueiros sempre por cima. o trabalhador sempre contribui sobre o seu ganho bruto mas aqui se descobre: os bancos contribuem apenas 15% Sobre os seus LUCROS liquidos. E mais, seu aumento na contribuição será de apenas 5% QUE DE 15% passará a 20%> Esse não é o Brasil. que eu quero!!! onde o trabalhador é cada vez mais oprimido

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