As 'lendas urbanas' de Toffoli
Pressionado após solicitar acesso a informações sigilosas de cerca de 600 mil pessoas físicas e jurídicas, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), usou boa parte de seu voto no julgamento que vai decidir as normas de uso de dados financeiros em investigações, nesta quarta-feira, 20, para rebater o que classificou como "lendas...
Pressionado após solicitar acesso a informações sigilosas de cerca de 600 mil pessoas físicas e jurídicas, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), usou boa parte de seu voto no julgamento que vai decidir as normas de uso de dados financeiros em investigações, nesta quarta-feira, 20, para rebater o que classificou como "lendas urbanas".
Entraram no rol de "lendas urbanas" do ministro fatos como o alcance de sua decisão de julho deste ano que suspendeu em todo o país inquéritos com base em compartilhamento dos dados sem autorização judicial, e a relação do julgamento com uma investigação envolvendo o filho do presidente da República e senador Flávio Bolsonaro.
"É bom afastar essa outra lenda urbana. Não está em julgamento neste recurso extraordinário nenhum caso do senador Flávio Bolsonaro. Não é objeto deste julgamento", afirmou Toffoli do plenário. O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, no entanto, acompanha a sessão.
O presidente do Supremo argumentou ainda que sua decisão tomada em julho deixava claro que nos casos em que foram compartilhadas apenas as informações genéricas os inquéritos poderiam continuar. Ao não especificar o que seriam essas "informações genéricas", porém, a decisão acabou fazendo com que, na prática, 935 investigações do Ministério Público fossem interrompidas em todo o pais.
O ministro acrescentou que já participou de várias iniciativas de combate à corrupção, e que durante a sua gestão no Conselho Nacional de Justiça foi editada a resolução que obrigou os cartórios a informarem movimentações suspeitas à UIF. "Quem aqui é contra o combate a corrupção e a lavagem de dinheiro? Vamos aqui acabar com essas lendas urbanas, acabar com caluniadores", declarou.
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Comentários (10)
ROBERTO
2019-11-21 10:23:10Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Conta outra! V Exa. está dizimando os humoristas da tv!,,
Heloisa
2019-11-21 09:43:25Em vez de confundir, o STF deveria explicar. Mas, com uma linguagem que só eles entendem, com votos longuíssimos dá a impressão de querer criar ainda mais confusão, como no caso das investigações paradas. Que o ministro dê um exemplo concreto do que são "informações genéricas".
Maria
2019-11-21 07:36:35Esse daí gosta de um lero-lero! Eitcha!
Paulo
2019-11-21 00:03:35Triste Brasil na mão desta gente
André
2019-11-20 22:29:43O advogadinho de Lula, que confessou rindo que roubou um processo da Justiça, deveria ser preso e sofrer impeachment.
Altamir
2019-11-20 21:31:54Mostrou toda sua cretinice e falta de caráter em proferir um voto que diz nd com nd. Definitivamente esse cidadão não faz ideia de qual função tem um juiz pra ser ministro mesmo desta suprema corte vergonha nacional.
Rui
2019-11-20 21:17:37O voto dele é que está mais para “Lendas urbanas”
Silvério
2019-11-20 20:15:52Calma, gente, vamos esperar o voto do Rosquinha Weber. ela vai esclarecer tudo, num voto claro, conciso, esclarecedor, como só ela é capaz de produzir.
Glória
2019-11-20 18:02:42Lero-lero- lero-lero -lero-lero
Célio
2019-11-20 17:49:34Toffoli, que só trabalha visando interesses do Carniça e seu partido, além de seus interesses particulares e de um de seus pares no supremo, não engana nenhum cidadão minimamente informado. Suas intenções à frente do STF não são nada republicanas.