Argentina, Colômbia e Bolívia oferecem ajuda ao Equador
Países da América Latina ofereceram ajuda ao Equador para contornar a crise de segurança, iniciada com a fuga do narcotraficante Adolfo Macías, o Fito, no domingo, de uma prisão. Para debelar revoltas em cadeias e ataques de criminosos (foto), o presidente Daniel Noboa decretou toque de recolher e estado de "conflito armado interno", que permite...
Países da América Latina ofereceram ajuda ao Equador para contornar a crise de segurança, iniciada com a fuga do narcotraficante Adolfo Macías, o Fito, no domingo, de uma prisão. Para debelar revoltas em cadeias e ataques de criminosos (foto), o presidente Daniel Noboa decretou toque de recolher e estado de "conflito armado interno", que permite o emprego das Forças Armadas na luta contra o crime organizado.
O temor em outros países da região é que a situação fique fora de controle no Equador e acabe contaminando outros países, com organizações criminosas se tornando ainda mais poderosas.
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou em uma entrevista para o canal de televisão TN que estaria disposta a enviar "forças de segurança se for preciso porque isso é um tema continental".
Bullrich também escreveu um texto no X, antigo Twitter, comentando a situação. "O Equador passou de um país tranquilo e com baixo índice de homicídios a um país dominado pelo narcoterrorismo. Não devemos recuar contra as máfias: devemos lutar todos os dias para impor o peso da lei e a força do Estado para cuidar dos cidadãos. Todo o nosso apoio ao presidente Noboa. Força Equador", escreveu a ministra.
Chefes de governo de esquerda também se manifestaram. O presidente da Bolívia, Luís Arce Catacora, repudiou os atos de violência e ofereceu ajuda, de maneira genérica.
"Expressamos nossa disposição de apoiar para que a tranquilidade retorne às ruas do Equador. Ressaltamos que é urgente trabalhar na regionalização do combate ao tráfico de drogas e outras atividades ilícitas, bem como na criação de organizações supranacionais como a Aliança Latino-Americana Antinarcóticos - ALA, sob os princípios da soberania e da dignidade dos nossos povos; propostas pelo nosso país em diversas reuniões internacionais. É hora de avançarmos juntos na luta conjunta contra estes crimes transnacionais na nossa Pátria Grande", escreveu o boliviano.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi sucinto nas redes sociais: "Estamos atentos (a dar) todo o apoio que o governo do Equador nos solicite".
No Brasil, o Itamaraty, em nota, não ofereceu ajuda, apenas ofereceu solidariedade.
"O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques", diz a mensagem do Ministério das Relações Exteriores.
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