Divulgação/MPF

Aras atua para mudar jogo de forças em conselho do MPF

05.06.21 08:02

As eleições para duas vagas no Conselho Superior do Ministério Público Federal vão começar na terça-feira, 8. As cadeiras em disputa são de dois conselheiros que hoje fazem oposição ao procurador-geral da República, Augusto Aras. O PGR tenta alterar a correlação de forças no colegiado. Atualmente, os aliados de Aras são minoria.

No fim do seu segundo mandato, a subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen, opositora do PGR, não pode mais se reeleger. Já José Elaeres, outro procurador que não reza na cartilha do procurador-geral, ainda pode brigar pela reeleição, mas Aras atua nos bastidores para que ele seja substituído. O prazo para inscrição de candidatos se encerrou nesta quarta, 2. Entre os inscritos estão Maria Iraneide Facchini e Carlos Frederico Santos, próximos ao PGR. Adônis Callou e Nívio de Freitas, vistos como críticos de Aras, também concorrem às vagas.

Nos últimos anos, o Conselho Superior do MPF constituiu a maior frente de resistência ao processo de asfixia das forças-tarefas de combate à corrupção comandado por Aras. Os conselheiros chegaram a propor, por exemplo, um projeto para que a palavra final sobre a constituição e a dissolução de forças-tarefas fosse do colegiado, e não do procurador-geral. Aras, que preside o conselho, nunca pôs a proposta em votação.

Em janeiro, os integrantes do Conselho Superior do MPF assinaram uma nota pública em que disseram que o presidente Jair Bolsonaro fez uma afronta clara à Constituição ao afirmar que são as Forças Armadas quem decidem se o país terá ou não democracia. No mesmo documento, cobraram um posicionamento de Aras.

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  1. Aras sabe q p/ ser escolhido para o STF, ñ pode deixar nenhuma dúvida p/ o Bolsonaro, quanto a ser UM GRANDE CRETINO. SER UM GRANDE CRETINO, é a condição sine qua non, para ele ir para a Suprema Corte. Em tempo, quem decide sobre a democracia no Brasil, não são às Forças Armadas, como afronta o Bolsonaro. mas sim o povo. São cerca de 200 mil militares e outros das forças de segurança, q detém o monopólio da força. Somos mais de 210 milhões de brasileiros q podem preferir morrer a serem escravos.

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