Apoiados por Irã, houthis voltam a ameaçar Arábia Saudita
O general houthi Yahya Saree admitiu nesta segunda-feira, 16, que os ataques contra duas refinarias (foto) da Arábia Saudita no sábado, 14, foram feitos por drones de sua milícia. No mesmo comunicado, ele afirmou que empresas estrangeiras devem se abster de trabalhar nas duas refinarias atingidas, de Abqaiq e Khurais, porque "elas podem voltar a se...
O general houthi Yahya Saree admitiu nesta segunda-feira, 16, que os ataques contra duas refinarias (foto) da Arábia Saudita no sábado, 14, foram feitos por drones de sua milícia.
No mesmo comunicado, ele afirmou que empresas estrangeiras devem se abster de trabalhar nas duas refinarias atingidas, de Abqaiq e Khurais, porque "elas podem voltar a se tornar alvo a qualquer momento".
O general, que se intitula membro da Força Armada Iemenita dos Comitês Populares, afirma que os ataques são uma resposta à agressão e ao cerco do regime saudita contra o Iêmen.
O comunicado apareceu no site de comunicação dos houthis, o Al Masirah. Em uma matéria, o site revela a lógica por trás do ataque de sábado. Ao afetar a produção de petróleo saudita, os houthis querem aumentar a necessidade pelo petróleo iraniano e, assim, abrandar as sanções americanas. "Especialistas dizem que os suprimentos críticos de petróleo que foram perdidos devido aos ataques do Iêmen às refinarias da Arábia Saudita só podem ser compensados se os Estados Unidos reduzirem suas sanções à venda de petróleo pelo Irã", diz o texto.
A disputa entre o Irã, que financia e arma os houthis do Iêmen, e a Arábia Saudita é central no Oriente Médio, pois opõe dois países com influência regional e que seguem correntes distintas do islamismo. Os sauditas são sunitas e os iranianos, xiitas.
Com os ataques de drones, 60% da produção saudita foi suspensa, o que representa 6% da produção mundial. A principal questão agora é como o príncipe saudita, Mohammed bin Salman, irá reagir.
No Twitter, o presidente americano, Donald Trump, prometeu solidariedade aos sauditas e afirmou que espera a decisão do príncipe sobre o que fazer. "Nós estamos esperando para ouvir do reino sobre quem eles acreditam que foi o culpado pelo ataque e sobre como devemos proceder!".
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Comentários (1)
Domingos
2019-09-16 12:26:19Gosto das notícias do oriente médio. Não existe ali nenhuma super potência e nenhum país pode dizer que está totalmente protegido de qualquer ataque. Percebo que o Estado Soberano de Israel, uma minúscula nação, consegue excelente êxito porque a mão poderosa do Criador os guarda, protege e da a eles prosperidade, sabedoria e extrema inteligência.