18.09.2024 Assinar

A mais catastrófica coletiva de imprensa de Joe Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), deu a sua mais desastrosa coletiva de imprensa na noite desta quinta, 11, em Washington. Vídeos de Biden apresentando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky como "Putin" e confundindo a sua vice Kamala Harris com Donald Trump circularam nas redes sociais minutos depois de terem sido proferidas. Mas a...

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4 minutos de leitura 12.07.2024 11:43 comentários 0
Joe Biden Estados Unidos coletiva de imprensa Otan

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), deu a sua mais desastrosa coletiva de imprensa na noite desta quinta, 11, em Washington.

Vídeos de Biden apresentando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky como "Putin" e confundindo a sua vice Kamala Harris com Donald Trump circularam nas redes sociais minutos depois de terem sido proferidas.

Mas a catástrofe foi ainda maior.

 

 

A coletiva foi televisionada ao vivo pelos principais canais de notícias.

Biden tossia seguidamente e sussurrava de vez em quando.

Os jornalistas foram chamados segundo uma lista em papel que estava com Biden, um a um. Eles foram precisos, sem qualquer tentativa de atenuar a gravidade da situação ou facilitar uma saída para o presidente.

Quase todas as questões foram em relação à sua saúde mental e sobre a possibilidade de Biden desistir de tentar a reeleição, em 5 de novembro.

E as respostas de Biden em nada ajudaram a reduzir as preocupações dos integrantes do Partido Democrata.

Foi na primeira resposta que Biden soltou a frase: "Eu não escolheria o vice-presidente Trump para ser vice-presidente, se eu achasse que ela não estava qualificada para ser presidente".

A segunda pergunta foi sobre as suas confusões em relação aos líderes mundiais. O jornalista disse ao presidente: "o seu declínio é notável".

Biden riu e respondeu nervoso questionando o repórter: "Você viu alguma dano por eu ter liderado esta conferência (da Otan)? Você já viu alguma conferência mais bem-sucedida? O que você acha? E sobre o Putin o que eu falei, no final, eu falei: 'o Putin', mas aí eu falei, não, 'o Zelensky'. Falei o nome cinco vezes. Olhem, a ideia de que nós não tivemos uma conferência incrivelmente bem-sucedida. Quantas vezes a gente não ouviu nesta conferência... eu não quero soar muito orgulhoso... outros líderes me agradecendo e dizendo que a razão de estarmos é por causa de Biden?".

Quando era questionado sobre sua saúde mental, Biden respondia falando de outros assuntos, como o crescimento da economia e dos salários.

Uma jornalista perguntou se teria admitido ser melhor ir para a cama mais cedo, para dormir melhor. "Isso não é verdade. Olha, o que eu disse foi: em vez de acordar às 7 horas da manhã e ir para a casa em torno da meia-noite, seria inteligente que eu reduzisse o ritmo um pouco mais".

Biden tentou acalmar a todos sobre o seu desempenho no próximo debate, que será em setembro.

"No próximo debate eu não vou viajar por quinze fusos horários diferentes na semana anterior", afirmou, sorrindo sozinho. "E, apesar disso, eu amo minha equipe, mas eles acrescentam coisas. Eles adicionam coisas o tempo todo no final. Estou enfrentando o inferno com minha esposa."

Biden deixou claro que não vê qualquer motivo para desistir.

Se eu desacelerar, eu não vou conseguir fazer o meu trabalho (como presidente). Esse seria um sinal de que eu não deveria fazê-lo. Mas não há nenhuma indicação disso ainda, nenhuma”, disse Biden.

Biden deu várias longas pausas entre suas falas.

Também se enrolou ao dar uma lista de países: "Nós colocamos juntos, hoje. Nós trouxemos os nossos aliados da Otan. Nós trouxemos o grupo do Sul do Pacífico. Austrália, Nova Zelândia, Japão. Austrália, eu já falei Austrália".

Até jornalistas de outros países, como a Polônia, mostraram preocupações com o estado de saúde do presidente americano.

Mas Biden foi inabalável — e não convenceu ninguém.


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