Ataque de Israel é "declaração de guerra", diz Irã
Em uma carta às Nações Unidas, ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi pediu ao Conselho de Segurança da ONU que adotasse medidas imediatas contra Israel

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi (foto), classificou o ataque de Israel às instalações militares e nucleares iranianas como uma "declaração de guerra".
Em uma carta às Nações Unidas, ele pediu ao Conselho de Segurança que adotasse medidas imediatas contra Israel.
Eis o conteúdo do documento que foi publicado no perfil de Araghchi no Telegram:
"Após a agressão militar do regime sionista contra vários pontos no Irã, incluindo vários quartéis-generais militares, instalações nucleares e edifícios residenciais, que resultou no martírio e ferimentos de vários comandantes militares, professores universitários e mulheres e crianças iranianas inocentes, Seyyed Abbas Araghchi, Ministro das Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, em uma carta endereçada ao Presidente do Conselho de Segurança e ao Secretário-Geral das Nações Unidas, descreveu este ato agressivo como uma declaração de guerra contra a República Islâmica do Irã e pediu ao Conselho de Segurança que abordasse imediatamente esta questão.
O Ministro das Relações Exteriores declarou nesta carta que os ataques do regime sionista são uma violação grave da soberania e integridade territorial do Irã como um estado-membro independente das Nações Unidas e uma clara agressão contra o Irã.
Abbas Araghchi pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, acrescentando: O Conselho deve cumprir suas responsabilidades sob a Carta, condenar veementemente esta agressão e tomar medidas imediatas e específicas para responsabilizar o regime israelense.
O Ministro das Relações Exteriores também enfatizou a determinação do Irã em se defender de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas."
Os planos do Irã contra Israel
As Forças de Defesa de Israel divulgaram o plano do regime iraniano para eliminar o estado de Israel.
O plano, identificado em documentos de inteligência como “Plano de Destruição de Israel”, articulava ações simultâneas com armas nucleares, mísseis, drones e ofensivas por terra conduzidas por grupos terroristas aliados do Irã.
Segundo o departamento de inteligência das FDI, o regime iraniano acelerou o enriquecimento de urânio a níveis próximos aos de uso militar e avançou em testes secretos para a montagem de ogivas nucleares.
A estratégia envolvia ainda a fabricação em massa de armamentos balísticos e drones com capacidade de atingir o território israelense.
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