Por que há tantas fotos de Yahya Sinwar nas redes sociais
Soldados que neutralizaram o terrorista eram reservistas e novatos com pouca experiência. Eles tiraram seus celulares dos bolsos e fotografaram tudo
Fotos do corpo do terrorista Yahya Sinwar (foto), do Hamas, começaram a circular nas redes sociais antes da confirmação oficial sobre sua morte na quinta, 17.
Nas imagens, Sinwar aparece deitado entre os escombros com a boca aberta, aos pés de vários soldados israelenses.
A multiplicação das fotos, tomadas de vários ângulos, já não deixava muitas dúvidas sobre a identidade de Sinwar. Quando as Forças de Defesa de Israel publicaram uma mensagem confirmando que o terrorista tinha sido eliminado, horas depois, a notícia não pegou ninguém de surpresa.
A explicação para essa multiplicação de imagens está no fato de que os soldados que neutralizaram Sinwar eram reservistas e novatos com pouca experiência.
Não eram forças especiais, como as que estão hoje caçando os terroristas do Hezbollah no sul do Líbano.
Eles não estavam participando de uma operação para eliminar Sinwar, apenas estavam patrulhando o sul da Faixa de Gaza, em uma ação de rotina.
Ao verem três homens armados correndo, eles atiraram. Em seguida, contaram com apoio de um tanque na ação.
Como são menos treinados e executam operações mais simples, embora arriscadas, eles não estão submetidos a uma disciplina intensa.
Como regra, soldados não compartilham fotos em operações especiais. Primeiro, porque não há tempo disponível para isso. Segundo, porque podem entregar informações sensíveis ao inimigo.
Mas o grupo que atirou nos três terroristas fugindo em pânico na cidade de Rafah não tinha essas preocupações.
Quando viram que o terrorista entre os destroços da casa se parecia com Sinwar, não titubearam. Eles tiraram seus celulares do bolso, gravaram vídeos, fizeram fotos e compartilharam tudo nas redes, principalmente no Telegram.
Daí, as imagens percorreram o mundo.
Leia em Crusoé: Vitória contra o mal
Após a confirmação do assassinato de Sinwar, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse: "O homem responsável pelo pior massacre na história do nosso povo desde o Holocausto foi morto. Nós acertamos as contas com ele. O mal levou um duro golpe, mas nossa missão ainda não está completa."
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