Palestina consegue vitória parcial na ONU
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta sexta, 10, uma resolução solicitando ao Conselho de Segurança considerar a Palestina como membro pleno na entidade. Foram 143 votos a favor, nove contra e 25 abstenções. O Brasil estava entre os países que votaram a favor, além de Bolívia, Chile, China, Colômbia, Cuba, Egito, Espanha, França, Grécia, Guatemala,...
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta sexta, 10, uma resolução solicitando ao Conselho de Segurança considerar a Palestina como membro pleno na entidade.
Foram 143 votos a favor, nove contra e 25 abstenções.
O Brasil estava entre os países que votaram a favor, além de Bolívia, Chile, China, Colômbia, Cuba, Egito, Espanha, França, Grécia, Guatemala, Honduras, Índia, Irã, Irlanda, Japão, México, Nicarágua, Omã, Panamá, Peru, Portugal, Qatar, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Síria, Uruguai, Iémen e Venezuela.
Entre os que votaram contra estavam Argentina, República Checa, Estados Unidos, Hungria e Israel.
Como os Estados Unidos têm poder de veto no Conselho de Segurança, iniciativa não deve prosperar.
O placar também mostra como Brasil e Argentina estão de lados opostos em diversas questões mundiais.
Nessa última votação, por exemplo, Milei se aliou com os Estados Unidos e Israel, enquanto o Brasil ficou do lado de Rússia e China.
Qual é a situação da Palestina na ONU?
Atualmente, a Palestina tem o status de "Estado observador permanente não membro", o que não dá direito a voto.
Em 2011, a Palestina solicitou se tornar Estado membro. O pedido foi analisado por um comitê, que não recomendou a aprovação.
No ano seguinte, a Assembleia Geral decidiu acolher a Palestina como "Estado observador permanente não membro". A decisão foi comemorada pelo primeiro-ministro Mahmoud Abbas (foto).
A aprovação se deu com 138 votos favoráveis, pouco menos do que o número obtido nesta sexta, 10, de 143.
Nessa condição, a bandeira da Palestina é hasteada fora do edifício do Secretariado da ONU, em Nova York, ligeiramente separada das demais bandeiras dos Estados-membros da ONU.
Em maio de 2024, uma nova votação deu novos direitos à Palestina, como o de poder se inscrever na lista de oradores, o de apresentar propostas e emendas e o de participar de conferências das Nações Unidas.
Esses novos direitos passam a valer em setembro deste ano, quando ocorre a 79ª Assembleia Geral.
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