O plano petista para doutrinar os estudantes brasileiros
O documento do Ministério da Educação que foi usado como referência para o Plano Nacional de Educação, PNE, é um texto eivado de afirmações partidárias e posições doutrinárias da esquerda. A função do plano é orientar as políticas públicas na educação nos próximos dez anos, entre 2024 e 2034, Logo na sua introdução, o documento...
O documento do Ministério da Educação que foi usado como referência para o Plano Nacional de Educação, PNE, é um texto eivado de afirmações partidárias e posições doutrinárias da esquerda. A função do plano é orientar as políticas públicas na educação nos próximos dez anos, entre 2024 e 2034,
Logo na sua introdução, o documento critica o PNE anterior, aprovado no governo de Michel Temer. Diz o texto: "Os retrocessos na agenda nacional, iniciados no governo Temer e aprofundados na gestão Bolsonaro, acentuaram políticas, programas e ações neoliberais, ultraconservadoras, como expressões hegemônicas do ideário de extrema-direita".
Em suas 179 páginas, o documento afirma que o plano anterior foi "em favor de políticas restritivas de direitos, conservadoras e amplamente privatizantes, acentuando, dessa forma, as desigualdades sociais existentes".
Outro trecho diz que "a defesa do direito à educação está atrelada à defesa dos direitos humanos de diferentes grupos, coletivos e movimentos, entre eles feministas, indígenas, negros, quilombolas, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, TGD, altas habilidades/ superdotação, ambientalistas, para a construção de cultura e ambiente educativos negros e antirracistas, com igualdade de gênero, anticapacitistas, de convivência inter-religiosa, e superação de toda forma de fundamentalismo, sexismo, misoginia, LGBTQIAPN+fobia, segregação, discriminação, entre outros".
O Brasil, segundo seus autores, estava em um processo de "construção coletiva" e "debate social", que foi interrompido com o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
A partir daí, o documento diz que o Brasil passou a ser governado por governos de "extrema-direita". Com a volta de Lula em seu terceiro mandato, grupos sociais voltaram a definir a agenda. O leque de ideias é amplo: "Historicamente, os movimentos feminista, indígena, negro, quilombola, LGBTQIAPN+, ambientalista, da juventude, dos povos do campo e das florestas, das águas e ribeirinhos, dos povos e comunidades tradicionais, do público-alvo da educação especial, de jovens, adultos(as) e idosos(as), dos direitos humanos, dos defensores da luta antimanicomial, contra a violação dos direitos humanos no sistema prisional, contra a intolerância religiosa e pelo respeito à biodiversidade têm avançado na politização dessas e tantas questões sociais e históricas, pressionando para que sejam constituídas em políticas de Estado e passem a figurar no ordenamento jurídico, legislativo e nas políticas públicas uma agenda de enfrentamento das desigualdades que a nossa sociedade".
O documento referência foi aprovado no último encontro da Conae, em Brasília, na cidade de Brasília. Um dos seus principais méritos seria, segundo seus autores, o de abrir espaço para as organizações da sociedade civil. Entre os que assinam o documento referência estão a União dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
O presidente Lula (foto) esteve presente na Conae, em janeiro, e afirmou na ocasião: "Voltamos a consertar a educação neste país". O ministro da Educação, Camilo Santana, também do PT, disse que "o MEC recriou todas as comissões para discutir as questões sociais da educação".
O MEC tem até junho para acrescentar as contribuições da sociedade civil ao PNE, aprovadas na Conae, e enviar um projeto de lei para o Congresso.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (8)
Alessandro Campos Moreira
2024-03-20 10:31:23Vem aí mais uma década perdida pra coleção.
ANDRÉ MIGUEL FEGYVERES
2024-03-19 20:38:55Doutrinar para o comunismo numa democracia? É covardia! Vai doutrinar democracia na Russia. Aqui é traição da pátria mas nossas vilipendiadas instituições capengas nada fazem não é mesmo STF?
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2024-03-19 14:55:10ELES SE APROVEITAM DA BURRICE DOS ESTUDANTES BRASILEIROS, DO FUNDAMENTAL AO UNIVERSITÁRIO. NÃO SÃO INGÊNUOS, SÃO BURROS MESMOS.
Amaury G Feitosa
2024-03-19 14:47:11Nossas universidades já formam imbecis e ainda querem piorar? Affe ...
Maria
2024-03-19 12:53:41O objetivo do PT é mesmo doutrinar a juventude para ficar mais fácil implantar o comunismo no País. O povão, eleitores do PT, sentirá na carne as “maravilhas” do comunismo.
ORIPES COUTINHO
2024-03-19 12:49:29Acabo de elogiar o Exército Brasileiro por não ter aderido ao plano de Bolsonaro .
100413CAIO02
2024-03-19 11:17:40Caminhamos para a comunização do pais!
Bernadete Sampaio
2024-03-19 12:21:37Saudades da época em que se ensinava ciências, português, matemática, geografia, história, português e literatura nas escolas.