França proibirá vestido islâmico em escolas públicas
O ministro da Educação da França, Gabriel Attal (foto), anunciou no final de semana que o governo proibirá o uso de um vestido islâmico nas escolas públicas nacionais. Espécie de túnica feminina comum no Oriente Médio, a abaya é uma vestimenta de mangas compridas e gola, que deixa exposto apenas rosto, mãos e pés. “Não será...
O ministro da Educação da França, Gabriel Attal (foto), anunciou no final de semana que o governo proibirá o uso de um vestido islâmico nas escolas públicas nacionais.
Espécie de túnica feminina comum no Oriente Médio, a abaya é uma vestimenta de mangas compridas e gola, que deixa exposto apenas rosto, mãos e pés.
“Não será mais possível usar abaya na escola”, disse Attal em entrevista ao canal de televisão TF1.
“Quando o aluno entra em uma sala de aula, não se deve poder identificar a sua religião ao olhar para ele”, acrescentou.
Fundamentado no princípio francês da laicidade, que garante, acima de tudo, o direito à não crença, a França proíbe o uso de símbolos religiosos ostensivos em escolas desde 2004.
A medida não envolve apenas símbolos islâmicos. O uso de quipá, adereço judaico, e de crucifixo de “tamanho manifestamente excessivo” também são proibidos.
Uma lei de 2010 também proíbe a cobertura do rosto em qualquer espaço público, o que implica na proibição da burca e do niqab, dentre outras vestimentas.
Funcionários públicos não podem ostentar símbolos religiosos durante expediente. Representantes eleitos estão isentos da restrição.
No setor privado, um empregador pode proibir a ostentação se conseguir provar sequelas “em matéria de organização, higiene ou segurança no trabalho”.
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Comentários (2)
Odete6
2023-08-30 15:08:16Corretíssimo. Que falta fazem os uniformes escolares, com os seus devidos protocolos, que identificavam o ambiente escolar e, simbólicamente igualavam todos os estudantes, em todos os sentidos, evitando todos esses problemas ridículos!
Renata
2023-08-29 13:00:25Proibir é tão estúpido quanto obrigar. Tudo isso só afasta os jovens da escola e os empurra pro radicalismo.