As estratégias dos tucanos anti-Doria para minar a candidatura presidencial do governador
O grupo de tucanos contrário à candidatura de João Doria à Presidência não pretende forçar atitudes mais drásticas, como a discussão sobre a retirada do nome do governador de São Paulo pelo diretório ou pela executiva nacional do PSDB. Depois do trauma das prévias, a ideia dos dissidentes é criar um clima que torne a...
O grupo de tucanos contrário à candidatura de João Doria à Presidência não pretende forçar atitudes mais drásticas, como a discussão sobre a retirada do nome do governador de São Paulo pelo diretório ou pela executiva nacional do PSDB. Depois do trauma das prévias, a ideia dos dissidentes é criar um clima que torne a continuidade da candidatura de Doria insustentável, de modo a fazer com que o próprio governador desista de permanecer na corrida pelo Planalto.
Por ora, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, tenta controlar a crise interna. Depois do jantar que na semana passada reuniu tucanos anti-Doria, como o senador Tasso Jeireissati, o governador gaúcho, Eduardo Leite, o deputado Aécio Neves e o ex-senador José Aníbal, em Brasília, Araújo alegou que “não é o momento para essa cobrança”. Mas o movimento parece ter saído de controle e a cúpula tucana sabe que será difícil controlar a debandada se Doria seguir em queda nas pesquisas de intenções de voto.
O ex-senador José Aníbal afirma que não há intenção, por enquanto, de levar o tema às instâncias partidárias superiores. Suplente de José Serra, ele ocupava a cadeira de senador até semanas atrás e pretende apostar na candidatura de Simone Tebet, do MDB. “Não estamos preocupados com isso agora, mas esse cara (Doria) tem que dizer como vai crescer. Ele parece ter entrado em uma descendente generalizada”, explica. “Como organiza uma chapa com um candidato que tem 2% nas pesquisas e, o mais assustador, tem 60% de rejeição? É constrangedor”, justifica.
Enquanto tentam salvar a candidatura de Doria, os aliados do governador de São Paulo articulam com o Cidadania e o MDB a criação de uma federação partidária. Ambos os partidos têm divergências internas em relação à ideia. O diretório nacional do Cidadania vai se reunir na próxima terça-feira para debater o assunto. Se o partido comandado por Roberto Freire barrar a união com o PSDB, a candidatura de Doria deve perder ainda mais força.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (6)
AMAURY FEITOSA
2022-02-14 10:22:32às vezes imagino que alguns jornalistas são psicopatas e não bebem o remédio devido .. quantas asneira dita nesta matéria .. Dória tem 2% e Tebet 1% e estes idiotas defendem uma união que cresce 50% mas 50% de nada é nada imbecís .. Dória é vítima de si mesmo de sua prepotente arrogância e cinismo .. o João Bolsonaro da eleição cuspiu no prato e por oportunismo usou o desespero do povo contra quem só lhe fez o bem ... vai a lugar nenhum só ao lixo pois o povo de Sampa cansou deste oportunista.
Fernao
2022-02-14 00:51:17Até quando agripino vai insistir na missão impossivel?
Nyco
2022-02-13 21:07:02O Agripino "cancelou" a formatura de 800 sargentos da PM de SP, só porque estes haviam convidado o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, como paraninfo da turma. __ O Calcinha Atolada é ciumento, ... kkk! __ Cada vez mais odiado.
Ricardo
2022-02-13 20:33:06trairadoria! sacaneou com os conservadores e é odiado pelos esquerdopatas!
Marcia E.
2022-02-13 17:38:08seria muito elegante da parte de Dória deixar a sua candidatura. E ainda ganharia pontos e seu currículo.
Odete6
2022-02-13 17:27:01Esse partido que já foi, no seu início, uma tênue possibilidade de um pouco de lucidez na política BRASILEIRA, transformou-se mesmo num verdadeiro ninho de cobras, lugar comum dos demais em graus variáveis. É o espetáculo rotineiro de canibalismo e de antropofagia que se agrava precedendo as eleições.