Positivo ganha licitação bilionária para fornecer urnas eletrônicas para eleições
A Positivo Tecnologia venceu a licitação aberta pelo Tribunal Superior Eleitoral para fornecer 176 mil urnas eletrônicas para as eleições de 2022, ao custo de 1,17 bilhão de reais. A informação foi divulgada pela empresa nesta segunda-feira, 27, em um fato relevante ao mercado e confirmada pelo TSE. A concorrência pública ainda será homologada. “Após...
A Positivo Tecnologia venceu a licitação aberta pelo Tribunal Superior Eleitoral para fornecer 176 mil urnas eletrônicas para as eleições de 2022, ao custo de 1,17 bilhão de reais. A informação foi divulgada pela empresa nesta segunda-feira, 27, em um fato relevante ao mercado e confirmada pelo TSE. A concorrência pública ainda será homologada.
“Após publicação do resultado do certame pelo TSE no Diário Oficial da União, a companhia será convocada para a assinatura da ata de registro de preços. O prazo de validade da ata é de 12 meses a partir da sua publicação”, informou a Positivo em comunicado ao mercado.
“Os fornecimentos ocorrerão a partir das oportunas formalizações dos contratos de fornecimentos com prestação de serviços, em lotes que venham a ser requeridos pelo TSE, observando-se todas as disposições contratuais e legais aplicáveis”, explicou a empresa de tecnologia no documento divulgado nesta segunda-feira.
Em julho do ano passado, o TSE homologou contratos para a compra de urnas usadas no pleito de 2020. A Positivo será responsável pelo fornecimento de outros produtos e serviços além das urnas, como a entrega de peças de reposição, desenvolvimento dos modelos dos equipamentos e do software básico, oferecimento da garantia das urnas fabricadas, entrega das mídias de aplicação e de resultado e elaboração do projeto para embalagem das máquinas. A empresa também deverá oferecer treinamentos.
Periodicamente, o TSE renova as urnas usadas nos pleitos municipais e federais. Em julho, a corte descartou 83 mil equipamentos usados em 2006 e em 2008. A vida útil média das urnas é de 10 anos, ou seis eleições. A operação para transformar a sucata eletrônica em material reciclável é complexa. Somadas às baterias, bobinas e mídias, as urnas pesam 1,2 mil toneladas. A Justiça Eleitoral proíbe o reuso do material descartado.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (4)
Waldemar
2021-12-28 12:17:46A rádio peão peão informou que José Direceu é um dos acionistas da Empresa. A tecnologia da Positivo vem da China, como quase tudo hoje. A carga do sw das urnas é parte do serviço.É o caminho cujo destino saberemos em outubro.
Rinaldo Calvo De Santana
2021-12-28 07:26:54Positivo, não Negativo. Os notes e desktop fornecidos por esta negação tecnológica a Secretaria Educação Estado de São Paulo quebram e falham logo nos primeiros dias de uso. Vamos passar vergonha nas eleições.
Francisco Valderi Farias de Mesquita Filho
2021-12-27 22:53:18Jesus! A Positivo é uma das piores empresa de tecnologia que atuam no país. É dá muita chance para o azar.
Jaime
2021-12-27 17:15:18...o interessante é que FUX afirma que ESTA é um modelo moderno da urna eletrônica. Não discordo. "Moderno" é uma coisa; "contemporâneo", é outra. O modelo CONTEMPORÂNEO das urnas eletrônicas, usados em países desevolvidos, permite a IMPRESSÃO do voto. Esse modelo, festejado por Fux, não permite a impressão. Ridículo. Desperdício do dinheiro público. Depois, não podemos dizer que o STF é politizado. São contra Bolsoanaro e a favor de Lula. Querem a corrupção de volta. Certo, Lewandowski?